PERFIL DOS PACIENTES IDOSOS INTERNADOS EM DUAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA, EM DECORRÊNCIA DE CIRURGIA CARDÍACA

• Autor(a) principal: SANTOS, Bruna Cristina Mendes dos
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: CORTEZ, Lúcia Elaine Ranieri, DIAS, Franciele Rodrigues Simião, CORTEZ, Josiane Volpato, CORTEZ, Diógenes Aparício Garcia
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/1786
• topic: cirurgia cardíaca; doenças cardiovasculares; envelhecimento

O objetivo desse estudo foi avaliar o perfil dos pacientes idosos internados em duas Unidades de Terapia Intensiva de Maringá, que foram submetidos a cirurgia cardíaca. Os dados foram coletados a partir de prontuários no período de janeiro de 2015 a janeiro de 2016, os mesmos foram analisados e digitados em planilha eletrônica utilizando recursos de informática (Microsoft Excel ® - versão Office 2007 ®) e analisados pelo programa Statistical Package for the Social Sciences - SPSS (versão 12,0 for Windows). Foram analisados 309 prontuários de pacientes que realizaram cirurgia cardíaca. Desses pacientes estudados, 195 (63,1%) eram de indivíduos acima de 60 anos, sendo que houve predominância do sexo masculino, representando 131 pacientes (67,1%), já o sexo feminino apresentou 64 pacientes (32,9%). Dentre os pacientes estudados, 88,7% (n=173) apresentavam alguma comorbidade prévia à cirurgia, as mais prevalentes foram hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes melittus e tabagismo. Em relação ao tipo de cirurgia, as mesmas foram divididas em revascularização do miocárdio (72,3%), troca de válvula aórtica (9,7%), troca de válvula mitral (9,2%) e cirurgias mistas (8,7%). Do total de pacientes, 35,4% (n=69) desenvolveram algum tipo de complicação, as infecciosas foram as mais prevalentes,37,2%, seguidas pelas cardíacas com 32% e hematológicas com 13,8%. Dessa forma, há a necessidade da implementação de ações de prevenção e promoção de saúde que diminuam tais fatores de risco para doenças cardiovasculares e consequentemente o número de cirurgias cardíacas, além de medidas que possam reduzir as complicações pós-operatórias reduzindo dessa forma os custos hospitalares.