ESTUDO DO COLÁGENO E VASCULARIZAÇÃO NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CUTÂNEAS TRATADAS COM KT®
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/1172 |
Resumo: | A pele é um órgão que está em constante adaptação a estímulos físicos e há evidências de que tensões mecânicas podem alterar sua arquitetura e sua dinâmica. Considerando-se que a bandagem Kinesio Taping ® (KT®) é um tipo de tensão mecânica e que ainda não há evidências histológicas de suas ações no processo de cicatrização, o presente estudo teve como objetivo avaliar seus efeitos sobre as fibras de colágeno e vascularização do tecido cicatricial. O procedimento metodológico envolveu a confecção e sutura de ferida incisional de 5cm de comprimento no dorso epilado de animais da linhagem Wistar. Decorridos dez dias, bandagem de KT® foi aplicada em diferentes níveis de tensão - 0, 20, 40, 60, 80 e 100% - por um período de seis horas. Em seguida, o fragmento da pele correspondente à cicatriz foi coletado e submetido a procedimentos histológicos. Os resultados revelaram redução significativa da área cicatricial em tecidos submetidos a tensões de KT® maiores que 40%, predomínio de fibras colágenas tipo III e redução de fibras de colágeno tipo I, além do aumento significativo na densidade vascular de tecidos cicatriciais submetidos a tensão de 80%. Esses achados nos levam a concluir que a bandagem KT® foi capaz de provocar alterações no tecido cicatricial e pode influenciar no processo de cicatrização da pele. |
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A pele é um órgão que está em constante adaptação a estímulos físicos e há evidências de que tensões mecânicas podem alterar sua arquitetura e sua dinâmica. Considerando-se que a bandagem Kinesio Taping ® (KT®) é um tipo de tensão mecânica e que ainda não há evidências histológicas de suas ações no processo de cicatrização, o presente estudo teve como objetivo avaliar seus efeitos sobre as fibras de colágeno e vascularização do tecido cicatricial. O procedimento metodológico envolveu a confecção e sutura de ferida incisional de 5cm de comprimento no dorso epilado de animais da linhagem Wistar. Decorridos dez dias, bandagem de KT® foi aplicada em diferentes níveis de tensão - 0, 20, 40, 60, 80 e 100% - por um período de seis horas. Em seguida, o fragmento da pele correspondente à cicatriz foi coletado e submetido a procedimentos histológicos. Os resultados revelaram redução significativa da área cicatricial em tecidos submetidos a tensões de KT® maiores que 40%, predomínio de fibras colágenas tipo III e redução de fibras de colágeno tipo I, além do aumento significativo na densidade vascular de tecidos cicatriciais submetidos a tensão de 80%. Esses achados nos levam a concluir que a bandagem KT® foi capaz de provocar alterações no tecido cicatricial e pode influenciar no processo de cicatrização da pele. |
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