PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL A PORTADORES DE CEGUEIRA E BAIXA VISÃO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RODRIGUES, Maria Vitória Santos
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: PADOVAN, Viviane Aparecida de Carvalho, BOTELHO, Maria Paula Jacobucci
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/3944
Resumo: De acordo com o último censo demográfico realizado no Brasil, IBGE (2010), há 6,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência visual, sendo 528.624 cegos e 6.056.654 considerados como portadores de baixa visão. Recursos tecnológicos e os sentidos (tato, paladar, audição e olfato) provêm grande autonomia aos cegos, mas isso não é suficiente para garantir boa higiene bucal, levando a uma alta prevalência de cárie e doenças periodontais. Para aumentar o grau de autonomia a esse grupo de pessoas é necessário saber quais são suas dificuldades em relação a sua higiene bucal, orientando- os por meio de instruções de higiene que explorem seus sentidos, utilizando materiais didáticos como EVA texturizado, manequins odontológicos, moldes de dentes em gesso, além de objetos que facilitem sua percepção. Explicações sobre hábitos que levam a desenvolver lesões de cárie e doenças periodontais,instruções de escovação, e adaptações nas técnicas de escovação também são necessários. Para ensinar técnicas de escovação, o melhor será demonstrar fora da boca, permitindo maior compreensão do processo. Outra ferramenta importante descrita na literatura é a língua – por seu intermédio a pessoa consegue sentir todas as regiões ásperas (com presença de biofilme) e áreas de superfície lisa, onde a higiene foi concluída com sucesso, além do uso de fio dental.Assim, este estudo pretende realizar ações de promoção de saúde para pessoas com deficiência visual atendidos em uma escola pública de Maringá- PR e contribuir para melhorar o padrão de higiene bucal dessas pessoas e, consequentemente,sua qualidade de vida.
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description De acordo com o último censo demográfico realizado no Brasil, IBGE (2010), há 6,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência visual, sendo 528.624 cegos e 6.056.654 considerados como portadores de baixa visão. Recursos tecnológicos e os sentidos (tato, paladar, audição e olfato) provêm grande autonomia aos cegos, mas isso não é suficiente para garantir boa higiene bucal, levando a uma alta prevalência de cárie e doenças periodontais. Para aumentar o grau de autonomia a esse grupo de pessoas é necessário saber quais são suas dificuldades em relação a sua higiene bucal, orientando- os por meio de instruções de higiene que explorem seus sentidos, utilizando materiais didáticos como EVA texturizado, manequins odontológicos, moldes de dentes em gesso, além de objetos que facilitem sua percepção. Explicações sobre hábitos que levam a desenvolver lesões de cárie e doenças periodontais,instruções de escovação, e adaptações nas técnicas de escovação também são necessários. Para ensinar técnicas de escovação, o melhor será demonstrar fora da boca, permitindo maior compreensão do processo. Outra ferramenta importante descrita na literatura é a língua – por seu intermédio a pessoa consegue sentir todas as regiões ásperas (com presença de biofilme) e áreas de superfície lisa, onde a higiene foi concluída com sucesso, além do uso de fio dental.Assim, este estudo pretende realizar ações de promoção de saúde para pessoas com deficiência visual atendidos em uma escola pública de Maringá- PR e contribuir para melhorar o padrão de higiene bucal dessas pessoas e, consequentemente,sua qualidade de vida.
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