ANÁLISE DE ABREVIATURAS UTILIZADAS EM UM HOSPITAL DOS CAMPOS GERAIS

• Autor(a) principal: SHIBUKAWA, Bianca Machado Cruz
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: BARIZON, Ketry Joyara Laranjeira, FERREIRA, Diego Raone, SILVA, Rafaela Bramatti, JAQUES, André Estevam, HIGARASHI, Ieda Harumi
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/1861
• topic: Segurança do paciente; Linguagem; Garantia da qualidade dos cuidados de saúde

Pesquisa quantitativa, descritiva e exploratória, com o objetivo de verificar o uso de abreviaturas nos registros em prontuários de pacientes internados. A coleta de dados foi realizada em um hospital privado da região dos Campos Gerais, no Estado do Paraná, no período de março de 2012. Tratou-se de pesquisa exploratória, descritiva e de abordagem quantitativa, com utilização de estatística simples. Foram analisados 100 prontuários, a partir de coleta de dados referentes ao uso de abreviaturas e posterior checagem, junto aos profissionais, para identificação acerca do significado das respectivas abreviaturas utilizadas. Evidenciou-se o uso de 360 abreviaturas nos prontuários analisados, sendo que destas, 14% não puderam ser identificadas pelos profissionais da equipe multidisciplinar. Também foi evidenciado o uso de diferentes abreviaturas para um mesmo significado, fato com potencial para incorrer em prejuízos na interpretação das informações registradas nas evoluções e/ou prescrições, podendo impactar na segurança do paciente e na qualidade da assistência prestada. Com relação aos prontuários analisados, 21% eram obstétricos, o que estende os efeitos dos equívocos de comunicação ao binômio mãe-bebê. Concluiu-se que é necessário o desenvolvimento de mais estudos sobre a padronização da linguagem escrita e das abreviaturas nos serviços de saúde, considerando os impactos diretos desta forma de comunicação e registro para a prática assistencial em saúde, com vistas à melhoria da segurança do paciente/cliente e do processo de comunicação e articulação das equipes multidisciplinares.