A UTILIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL E DAS EMISSÕES OTOACÚSTICAS EM BEBÊS EXPOSTOS A AGENTES OTOTÓXICOS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7032 |
Resumo: | A cóclea, órgão sensorial da audição, inicia sua formação a partir da terceira semana de idade gestacional. Por volta da vigésima semana, o feto apresenta cóclea com anatomia semelhante à do adulto, ocorrendo o desenvolvimento funcional desta, entre a vigésima e trigésima semana de vida intrauterina, sendo assim, o feto é um ser ouvinte mesmo antes do nascimento, o que pode torná-lo mais susceptível a diferentes alterações, como por exemplo, pelos agentes ototóxicos, medicamentos considerados prejudiciais à audição, quando ingeridos pela mãe durante a gestação, ou até mesmo pelo bebê. A partir disso, percebe-se que qualquer alteração auditiva, poderá causar futuramente diversas conseqüências na vida do bebê. (OBJETIVO) O objetivo deste trabalho é caracterizar a audição de bebês expostos a medicamentos ototóxicos, visando monitorar o desenvolvimento da função auditiva, orientando aos pais de como proceder na existência da mesma. (MÉTODO) Serão realizadas avaliações periódicas em dois bebês, ambas compostas por dois testes, sendo estes não invasivos e indolores, indispensáveis para verificar a probabilidade da presença ou ausência auditiva. Primeiramente será realizada a avaliação comportamental por meio de instrumentos de sons não calibrados, a fim de que se possa identificar a atenção e o reconhecimento auditivo por parte do bebê, e em seguida, a pesquisa das emissões otoacústicas, para verificar a funcionalidade coclear. (RESULTADOS) Os dados parciais revelam que, dentre os dois indivíduos avaliados, um passou na avaliação comportamental, apresentando curva timpanométrica do tipo “A”, não indicando desta forma, problemas de condução. Entretanto, este mesmo indivíduo, não apresentou resposta na pesquisa das Emissões Otoacústicas Evocadas por Estímulo Transiente (EOET) na primeira avaliação realizada. Somente após dois meses de interrupção do uso da medicação ototóxica, este, passou na avaliação comportamental, apresentou curva timpanométrica do tipo “A”, e apresentou respostas dentro dos padrões de normalidade na pesquisa das Emissões Otoacústicas Evocadas por Estímulo Transiente (EOET). (CONCLUSÃO) Os resultados da pesquisa das Emissões Otoacústicas Evocadas por Estímulo Transiente (EOET), evidenciaram os efeitos dos agentes ototóxicos sobre a funcionalidade coclear do indivíduo em questão, durante a administração de “Amicacina”, medicamento pertencente à classe dos aminoglicosídeos, os quais são considerados essencialmente prejudiciais à audição. |
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