REFLEXÕES SOBRE A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE FEMININA NA OBRA EL CORONEL NO TIENE QUIEN LE ESCRIBA DE GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PIMENTA, Ângela Paula Sanches Guerli
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: GERMANO, Inês de Fátima, COELHO, Maria Josele Bucco
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6631
Resumo: Este trabalho tem como objetivo delinear o processo de construção da identidade feminina na obra publicada em 1961 por Gabriel García Marques intitulada El coronel no tiene quien le escriba, quando esse esteve em Paris para trabalhar como correspondente de jornal e estudar cinema. De nacionalidade colombiana escreve inúmeras obras, que apresentam grande influência de sua infância e sua família, onde os conhecimentos são transmitidos oralmente por gerações. A narrativa em terceira pessoa relata a história de um coronel que espera a pensão por seus serviços prestados na guerra. Nesse ínterim, a única personagem feminina mais relevante de toda a narrativa é denominada como a esposa do coronel. Na atmosfera decadente e violenta da imaginária cidade de Macondo, essa mulher se vê rodeada pela miséria e sem quaisquer mecanismos para enfrentar a realidade, tornando-se apêndice de seu esposo, o coronel, e cobrando dele, a resolução dos problemas enfrentados pelo casal. É apresentada como uma mulher do lar, preocupando-se somente com os afazeres domésticos, não demonstrando sentimentos, nem mesmo quando se trata da morte do filho. Chauí (1985), afirma que a mulher só constrói sua identidade a partir de outras pessoas e, por isso, existe nas mulheres uma vinculação muito grande em relação ao outro o que impulsiona a formação de uma subjetividade dependente. Ao serem marcadas com os estereótipos de mãe, esposa e filha, as mulheres se definem como seres para os outros e não com os outros. Nesta perspectiva, pretende-se com a análise dessa narrativa, descrever os processos de construção da subjetividade feminina e as possíveis estruturas sexistas nesse romance.
id UNICESU-1_839169027950717f015a95006e00ceef
oai_identifier_str oai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/6631
network_acronym_str UNICESU-1
network_name_str Repositório Digital Unicesumar
repository_id_str
spelling REFLEXÕES SOBRE A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE FEMININA NA OBRA EL CORONEL NO TIENE QUIEN LE ESCRIBA DE GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ.Crítica feministaLiteratura hispano-americanaRepresentação do femininoEste trabalho tem como objetivo delinear o processo de construção da identidade feminina na obra publicada em 1961 por Gabriel García Marques intitulada El coronel no tiene quien le escriba, quando esse esteve em Paris para trabalhar como correspondente de jornal e estudar cinema. De nacionalidade colombiana escreve inúmeras obras, que apresentam grande influência de sua infância e sua família, onde os conhecimentos são transmitidos oralmente por gerações. A narrativa em terceira pessoa relata a história de um coronel que espera a pensão por seus serviços prestados na guerra. Nesse ínterim, a única personagem feminina mais relevante de toda a narrativa é denominada como a esposa do coronel. Na atmosfera decadente e violenta da imaginária cidade de Macondo, essa mulher se vê rodeada pela miséria e sem quaisquer mecanismos para enfrentar a realidade, tornando-se apêndice de seu esposo, o coronel, e cobrando dele, a resolução dos problemas enfrentados pelo casal. É apresentada como uma mulher do lar, preocupando-se somente com os afazeres domésticos, não demonstrando sentimentos, nem mesmo quando se trata da morte do filho. Chauí (1985), afirma que a mulher só constrói sua identidade a partir de outras pessoas e, por isso, existe nas mulheres uma vinculação muito grande em relação ao outro o que impulsiona a formação de uma subjetividade dependente. Ao serem marcadas com os estereótipos de mãe, esposa e filha, as mulheres se definem como seres para os outros e não com os outros. Nesta perspectiva, pretende-se com a análise dessa narrativa, descrever os processos de construção da subjetividade feminina e as possíveis estruturas sexistas nesse romance.UNIVERSIDADE CESUMARBrasilUNICESUMAR2021-01-22T11:21:22Z2007-10-232021-01-22T11:21:22Z2007-10-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectapplication/pdf9788561091002http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6631porPIMENTA, Ângela Paula Sanches GuerliGERMANO, Inês de FátimaCOELHO, Maria Josele Buccoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)instacron:UniCesumar2022-08-03T20:07:09Zoai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/6631Repositório InstitucionalPRIhttp://rdu.unicesumar.edu.br/oai/requestopendoar:2022-08-03T20:07:09Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)false
dc.title.none.fl_str_mv REFLEXÕES SOBRE A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE FEMININA NA OBRA EL CORONEL NO TIENE QUIEN LE ESCRIBA DE GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ.
title REFLEXÕES SOBRE A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE FEMININA NA OBRA EL CORONEL NO TIENE QUIEN LE ESCRIBA DE GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ.
spellingShingle REFLEXÕES SOBRE A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE FEMININA NA OBRA EL CORONEL NO TIENE QUIEN LE ESCRIBA DE GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ.
PIMENTA, Ângela Paula Sanches Guerli
Crítica feminista
Literatura hispano-americana
Representação do feminino
title_short REFLEXÕES SOBRE A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE FEMININA NA OBRA EL CORONEL NO TIENE QUIEN LE ESCRIBA DE GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ.
title_full REFLEXÕES SOBRE A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE FEMININA NA OBRA EL CORONEL NO TIENE QUIEN LE ESCRIBA DE GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ.
title_fullStr REFLEXÕES SOBRE A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE FEMININA NA OBRA EL CORONEL NO TIENE QUIEN LE ESCRIBA DE GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ.
title_full_unstemmed REFLEXÕES SOBRE A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE FEMININA NA OBRA EL CORONEL NO TIENE QUIEN LE ESCRIBA DE GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ.
title_sort REFLEXÕES SOBRE A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE FEMININA NA OBRA EL CORONEL NO TIENE QUIEN LE ESCRIBA DE GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ.
author PIMENTA, Ângela Paula Sanches Guerli
author_facet PIMENTA, Ângela Paula Sanches Guerli
GERMANO, Inês de Fátima
COELHO, Maria Josele Bucco
author_role author
author2 GERMANO, Inês de Fátima
COELHO, Maria Josele Bucco
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv PIMENTA, Ângela Paula Sanches Guerli
GERMANO, Inês de Fátima
COELHO, Maria Josele Bucco
dc.subject.por.fl_str_mv Crítica feminista
Literatura hispano-americana
Representação do feminino
topic Crítica feminista
Literatura hispano-americana
Representação do feminino
description Este trabalho tem como objetivo delinear o processo de construção da identidade feminina na obra publicada em 1961 por Gabriel García Marques intitulada El coronel no tiene quien le escriba, quando esse esteve em Paris para trabalhar como correspondente de jornal e estudar cinema. De nacionalidade colombiana escreve inúmeras obras, que apresentam grande influência de sua infância e sua família, onde os conhecimentos são transmitidos oralmente por gerações. A narrativa em terceira pessoa relata a história de um coronel que espera a pensão por seus serviços prestados na guerra. Nesse ínterim, a única personagem feminina mais relevante de toda a narrativa é denominada como a esposa do coronel. Na atmosfera decadente e violenta da imaginária cidade de Macondo, essa mulher se vê rodeada pela miséria e sem quaisquer mecanismos para enfrentar a realidade, tornando-se apêndice de seu esposo, o coronel, e cobrando dele, a resolução dos problemas enfrentados pelo casal. É apresentada como uma mulher do lar, preocupando-se somente com os afazeres domésticos, não demonstrando sentimentos, nem mesmo quando se trata da morte do filho. Chauí (1985), afirma que a mulher só constrói sua identidade a partir de outras pessoas e, por isso, existe nas mulheres uma vinculação muito grande em relação ao outro o que impulsiona a formação de uma subjetividade dependente. Ao serem marcadas com os estereótipos de mãe, esposa e filha, as mulheres se definem como seres para os outros e não com os outros. Nesta perspectiva, pretende-se com a análise dessa narrativa, descrever os processos de construção da subjetividade feminina e as possíveis estruturas sexistas nesse romance.
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007-10-23
2007-10-23
2021-01-22T11:21:22Z
2021-01-22T11:21:22Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/conferenceObject
format conferenceObject
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv 9788561091002
http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6631
identifier_str_mv 9788561091002
url http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6631
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Digital Unicesumar
instname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
instacron:UniCesumar
instname_str Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
instacron_str UniCesumar
institution UniCesumar
reponame_str Repositório Digital Unicesumar
collection Repositório Digital Unicesumar
repository.name.fl_str_mv Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1805309698415525888