FATORES INFLUENTES NA CURVATURA LOMBAR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PEREIRA, Fernanda Franceschini
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: GUADAGNIN, Renata, FACCI, Ligia Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7137
Resumo: Em vista lateral a coluna vertebral apresenta quatro curvas fisiológicas, que são: a lordose cervical, a cifose dorsal, a lordose lombar e a cifose sacra. As alterações nas curvaturas da coluna vertebral constituem as hiperlordoses, também chamada “dorso escavado”, as hipercifoses, as retificações e as inversões de curvaturas, além das escolioses. A curvatura lordótica exacerbada pode levar a desequilíbrios, pois o ligamento longitudinal anterior e as articulações apofisárias inferiores suportam maior pressão, e resultar em proeminência das nádegas associada a uma contratura em flexão de quadril. A lordose lombar pode estar reduzida sendo secundária à dor e espasmo. São relacionados vários fatores que podem afetar a lordose lombar, tais como: sexo; idade, posição ortostática prolongada; afecções; uso de calçados inadequados; freqüência de prática de atividade física, excesso de peso corporal e presença de pé valgo ou plano. Este estudo tem por objetivo verificar se os fatores como sexo, dor e atividade física influenciam na curvatura lombar como demonstrado pela literatura. A pesquisa foi realizada na Clínica de Fisioterapia do Centro Universitário de Maringá (CESUMAR), onde foram selecionados 83 pacientes, submetidos a uma avaliação fisioterapêutica através da inspeção, palpação e análise radiográfica e da aplicação da escala visual análoga da dor. Dentre estes, 65,06% são mulheres e em relação à curvatura lombar, 27,71% são normais, 24,10 apresentam retificação e 13,25% possuem hiperlordose. Os homens correspondem um total de 34,94 % no quais 13,25% possuem a curva lombar normal, 14,46% são retificados e 7,23% apresentam hiperlordose. Quanto a presença de dor lombar e alteração da coluna 27,71% dos pacientes são normais, 24,10% são retificados e 15,66% tem hiperlordose. Em relação à prática de atividade física e a curva lombar, 12,05 % dos pacientes são normais, 13,25% são retificados e 6,02% tem hiperlodose. Pode-se concluir que nesta amostra o sexo feminino não interferiu nas alterações da coluna lombar, visto que 27,71% das mulheres são normais. Já nos homens houve uma incidência de 14,46 de retificação. A presença de dor lombar não interferiu nas alterações da curvatura avaliada, pois 27,71 % dos pacientes são normais. Porém quanto à atividade física observou-se que os pacientes que realizam exercícios, apenas 6,02% apresentam hiperlordose, em contrapartida os que não realizam exercícios formam um grupo maior de pacientes sem alterações caracterizando um total de 28,92%. Desta forma os resultados obtidos em relação ao sexo e dor não foram condizentes com os achados na literatura, onde relatam que as mulheres possuem um alto índice de hiperlordose e a dor altera a curva lombar. Quanto aos exercícios, se estes forem realizados de forma incorreta, podem desencadear alterações na coluna, por isso os indivíduos desta amostra que não praticam atividades físicas demonstraram um índice maior de normalidade.
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