ESPAÇOS “UNE CEUB” – PROPOSTA DE INTERVENÇÕES URBANÍSTICAS NOS ESPAÇOS INTERNOS DO UNICEUB
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Programa de Iniciação Científica - PIC/UniCEUB - Relatórios de Pesquisa |
Texto Completo: | https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/pic/article/view/5802 |
Resumo: | Sabe-se que as cidades brasileiras apresentam a atenção voltada aos veículosmotorizados individuais, fomentado também por conta da sua morfologia, cujascaracterísticas se assemelham às cidades americanas. Brasília, sob este mesmoviés, apresenta problemas ainda mais preocupantes, por ter sido desenhadacom base nos princípios modernistas, em que segregam-se suas funções,ampliando as distâncias entre o morar e o trabalhar, estimulando, portanto, o usoexacerbado dos carros. Neste contexto, cabe apontar que muitas das áreas deinstituições de ensino superior, acabam por reproduzir o que ocorre no espaçourbano, haja vista necessitarem abrigar os carros que circulam na cidade edestinam-se às suas dependências. Sob esta perspectiva, esta pesquisa visaapresentar uma análise comparativa entre os espaços internos do UniCEUB(Instituição de Ensino Superior) e o espaço onde está inserida. Para tanto, apesquisa realizou-se em três etapas de investigação: qualitativa, quantitativa eintervenção. A primeira, constituiu-se da realização de três Grupos Focais,compostos – separadamente e nesta sequência, para alcançar melhoresresultados – por estudantes, professores e funcionários da instituição. Emseguida, o estudo obteve um caráter quantitativo, em que foram aplicadostrezentos questionários no campus da Asa Norte (local da intervenção) emdiferentes momentos: antes, durante e depois da intervenção. Por fim, após asanálises dos dados, das duas etapas descritas anteriormente, ocorreu aintervenção, em que uma parte de um dos estacionamentos interno privativo dosprofessores foi fechada durante um único dia da semana. Como achados, osGrupos Focais tiveram suas especificidades vinculadas às funções inerentes aostrês grupos, mas, em geral, verificou-se que os blocos (e suas imediações) emque os frequentadores realizam suas atividades, acabam sendo as áreas maisutilizadas, ou seja, não há muita interação com pessoas de outros blocos pornão fazerem parte do “pedaço” (Magnani, 1993). Nos questionários, observouseque muitos não percebem o estacionamento como empecilho aosdeslocamentos, uma vez que este espaço faz parte do cotidiano, dentro e forada instituição. Por outro lado, ao se retirarem os carros para a realização daintervenção, só então a presença do estacionamento é vista como um incômodo,o que mostra que a acupuntura urbana (Lerner, 2003), torna-se uma boaestratégia de conscientização acerca desta problemática. Verificou-se, ainda,que um dos motivos pelos quais as pessoas escolheram estar na intervenção foisimplesmente passar o tempo, item explorado de forma indireta nas atividadesopcionais de Gehl (2010), mas não tendo um encaixe perfeito. Por isso, alémdesta atividade e das necessárias e sociais, a pesquisa acrescentou “passar otempo”, exigindo também certa qualidade ao ambiente físico. Dessa forma,recomenda-se que a instituição repense os pontos supracitados a fim desolucionar as questões da comunidade acadêmica, além de estimular amobilidade ativa com o intuito também de melhorar a convivência no campus e,assim, impulsionar o desempenho laboral e acadêmico de toda a comunidadeda instituição. Por fim, cabe apontar que a instituição reflete o que ocorre nacidade, voltando a sua atenção aos carros e não às pessoas (Gehl, 2010) eestas, muitas vezes, não percebem |
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