Etiopatogenia, clínica e terapêutica da Doença de Parkinson: uma desordem neurodegenerativa

• Autor(a) principal: Lima, Jacqueline Aparecida de
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: Azevedo, Luana Cristina Diniz de, Silva, Luciana Rocha da, Rodrigues, Márcia Aparecida Pinto, Macedo, Michaela Vieira de, Vasconcelos, Renato Tresca de, Salvador, Thais Maia da Silva
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
• Texto Completo: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/349
• topic: CNPQ::OUTROS::BIOMEDICINA; Doença de Parkinson; Fisiopatologia; Levodopa; Tratamento

A Doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum no mundo, afetando cerca de 10 milhões de indivíduos. É uma doença progressiva e irreversível, caracterizada pela perda de neurônios dopaminérgicos da substância negra do cérebro. A dopamina é um importante neurotransmissor, responsável pela estimulação do movimento intencional. A degradação desses neurônios causa aumento dos sinais excitatórios enviados para o sistema de controle motor, resultando nos principais sintomas da DP, como tremores em repouso, rigidez, dificuldade em realizar tarefas do dia a dia, como fazer a barba, escovar os dentes e vestir-se. As causas da DP são desconhecidas, mas evidências apontam para causas genéticas, fatores ambientais e alterações no sistema entérico. Não existe cura, porém os tratamentos utilizados atualmente proporcionam uma melhora na qualidade de vida e aumento na longevidade. Os principais tratamentos utilizados são Levodopa, agonistas dopaminérgicos, e a cirurgia de estimulação cerebral profunda. O diagnóstico geralmente é feito com base nos sintomas, porém exames de imagem podem ser realizados para confirmar o diagnóstico. Neste trabalho, foi realizada uma revisão bibliográfica acerca da fisiopatologia, sintomas e tratamentos da Doença de Parkinson.