MORFOMETRIA CAUDA-CLOACAL PARA SEXAGEM DE Phrynops geoffroanus (SCHWEIGGER, 1812)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Abreu Junior, Antonio Nilberto Grangeiro de
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Andrade, Joara de Sousa, Amorim, Isadora de Abreu, Barbosa, Diogo Brunno e Silva, Pederassi, Jonas, Lima, Mauro Sérgio Cruz Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biota Amazônia
Texto Completo: https://periodicos.unifap.br/index.php/biota/article/view/5886
Resumo: Com intuito de se estudar a presença de dimorfismo sexual em Phrynops geoffroanus, foram realizadas coletas no riacho do Leite no município de Floriano-Piauí. Os 22 espécimes capturados (13 machos e 9 fêmeas) foram biometrados e sexados, sendo considerados os dados quantitativos (distâncias pré cloacal e pós cloacal, comprimento e largura da placa anal) e qualitativos (cabeça estreita ou larga e comprimento das placas umerais). Os dados foram analisados através do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney (U), variável de Dummy (D) e regressão linear. O Teste U demonstrou que as variáveis comprimento da placa anal (α= 0,177), distância pré cloacal (α= 0,0004) e pós cloacal (α= 0,038) apresentaram diferenças significativas entre os sexos. Através da regressão linear foi possível observar que as medidas de comprimento pré cloacal e pós cloacal nos machos possuem valores duas vezes maiores que nas fêmeas. A variável de Dummy resultou no valor de D = 7,14, demonstrando que existe razão em acreditar na existência de padrões morfológicos dimórficos em P. geoffroanus. A partir dos resultados encontrados, é possível concluir que as medidas comprimento da placa anal, distâncias pré cloacal e pós cloacal são diferentes entre machos e fêmeas na população de P. geoffroanus estudada, confirmando o dimorfismo sexual, porém, são necessários mais estudos de diferentes populações para que se estabeleça um padrão morfológico para a espécie.Palavras-chave: Dimorfismo sexual, Morfologia, Quelônios.
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