Inovações adotadas no diagnóstico de tumores neuroendócrinos do intestino delgado

• Autor(a) principal: Mendes, Lucas Ferrari da Silva
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Araújo, Maria Eduarda da Silva Oliveira, Cruz, Lívia de Oliveira, Leal, Anne Kaline Marques Portela, Araujo, Mizael Siqueira de, Dantas, Gabriela Maria Lavor Neri, Nogueira, Mateus Guilherme Santos, Batista, Ian Lucas de Sousa, Silva, Pedro Henrique Sousa da, Marques, Natalia Azevedo, Mesquita, Anne Barbosa Gonçalves, Dias, Maria Carolina Rodrigues, Sousa, Lourivan Leal de, Araujo Neto, André Joaquim de, Barili, Isabela Ceccato
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Research, Society and Development
• Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36476
• topic: Sistemas neurossecretores; Intestino delgado; Neoplasia.; Tumor neuroendocrino; Intestino delgado; Neoplasia.; Neuroendocrine tumors; Small intestine; Neoplasm.

Introdução: O intestino delgado é um sítio raro de neoplasias. Variações biológicas a nível genético alicerçam a heterogeneidade clínica dos tumores neuroendócrinos. Os biomarcadores têm sido indispensáveis na confirmação de alguma suspeita clínica desses tumores no intestino delgado, em razão da pobre disponibilidade de outros métodos, e são imprescindíveis para auxiliar na diferenciação dos tipos histológicos. Objetivo verificar as produções científicas acerca das novas tecnologias voltadas ao aperfeiçoamento diagnóstico de tumores neuroendócrinos do intestino delgado. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, cuja base de dados utilizada foi a Biblioteca Virtual em Saúde, em que foram selecionados 8 artigos publicados entre 2017 e 2022. Discussão: As neoplasias malignas do intestino delgado representam apenas 3% das malignidades do trato difestivo. Pode apresentar sangramento digestivo como melena, hematoquezia ou sangue oculto nas fezes. Definir a etiologia do sangramento pode ser um desafio a depender da topografia. Atualmente, a videocápsula endoscópica, um método inovador que permite a investigação endoscópica do segmento em questão é uma alternativa. Biomarcadores séricos como a Cromogranina A, ácido 5-hidroxi-indol-acético já são bem estabelecidos, e o mapeamento da ação dos receptores NRP-2 e PD-1 são promissores. Conclusão: Os métodos de imagem constituem a principal ferramenta diagnóstica atualmente. Com o auxílio do estudo das bases de miRNA, é possível que futuramente se obtenha um marcador útil no rastreio de tumores neuroendócrinos. Os receptores NRP-2 e o PD-1 demonstraram participar de vias bioquímicas e imunológicas importantes para a regulação da atividade tumoral.