Igualdade e educação em CONDORCET
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/4982 |
Resumo: | Esta dissertação debate teses e argumentos presentes na obra “Cinco memórias sobre a instrução pública” e no relatório e projeto de decreto sobre a organização geral da instrução pública, documento apresentado por Condorcet ao parlamento francês em 1792, e, discute a questão das desigualdades presentes na organização política e social do Estado. Sua crítica contundente às políticas de Estado se expressa na ausência do gozo de iguais direitos, ou seja, o poder dominante de uns sobre os outros, a relação escravocrata que estava enraizada, o privilégio de poucos possuírem o direito do conhecimento, fez o filósofo e também parlamentar propor à Assembleia Nacional da França um plano de instrução completo para o país, que iria desde o ensino primário até o ensino superior, como forma de reconstituir as condições e possibilidades de igualdade de direitos. No seu projeto de decreto sobre a organização geral da instrução pública, Condorcet apresenta os fundamentos filosóficos e seu pensamento educativo acerca da ideia de igualdade, articulando proximamente esta com a liberdade, ideias que no seu entender são concepções fundamentais para a independência das pessoas. A igualdade defendida por Condorcet não era a aplicação uniforme e absoluta de um modelo instrutivo aristocrata e hierárquico, mas um plano que respeitasse o talento dos indivíduos, com igualdade de condições a todos os cidadãos. Outrossim, o processo instrutivo desenvolve no indivíduo um senso progressivo de responsabilidade, sob a égide das luzes. Este trabalho instrutivo, dever do Estado, seria o de destituir os efeitos causados pelas desigualdades naturais e sociais do passado. À escola recairia a tarefa de realizar na prática as políticas de liberdade e de igualdade, indispensáveis à formação dos cidadãos. |
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Esta dissertação debate teses e argumentos presentes na obra “Cinco memórias sobre a instrução pública” e no relatório e projeto de decreto sobre a organização geral da instrução pública, documento apresentado por Condorcet ao parlamento francês em 1792, e, discute a questão das desigualdades presentes na organização política e social do Estado. Sua crítica contundente às políticas de Estado se expressa na ausência do gozo de iguais direitos, ou seja, o poder dominante de uns sobre os outros, a relação escravocrata que estava enraizada, o privilégio de poucos possuírem o direito do conhecimento, fez o filósofo e também parlamentar propor à Assembleia Nacional da França um plano de instrução completo para o país, que iria desde o ensino primário até o ensino superior, como forma de reconstituir as condições e possibilidades de igualdade de direitos. No seu projeto de decreto sobre a organização geral da instrução pública, Condorcet apresenta os fundamentos filosóficos e seu pensamento educativo acerca da ideia de igualdade, articulando proximamente esta com a liberdade, ideias que no seu entender são concepções fundamentais para a independência das pessoas. A igualdade defendida por Condorcet não era a aplicação uniforme e absoluta de um modelo instrutivo aristocrata e hierárquico, mas um plano que respeitasse o talento dos indivíduos, com igualdade de condições a todos os cidadãos. Outrossim, o processo instrutivo desenvolve no indivíduo um senso progressivo de responsabilidade, sob a égide das luzes. Este trabalho instrutivo, dever do Estado, seria o de destituir os efeitos causados pelas desigualdades naturais e sociais do passado. À escola recairia a tarefa de realizar na prática as políticas de liberdade e de igualdade, indispensáveis à formação dos cidadãos. 48 f. |
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Esta dissertação debate teses e argumentos presentes na obra “Cinco memórias sobre a instrução pública” e no relatório e projeto de decreto sobre a organização geral da instrução pública, documento apresentado por Condorcet ao parlamento francês em 1792, e, discute a questão das desigualdades presentes na organização política e social do Estado. Sua crítica contundente às políticas de Estado se expressa na ausência do gozo de iguais direitos, ou seja, o poder dominante de uns sobre os outros, a relação escravocrata que estava enraizada, o privilégio de poucos possuírem o direito do conhecimento, fez o filósofo e também parlamentar propor à Assembleia Nacional da França um plano de instrução completo para o país, que iria desde o ensino primário até o ensino superior, como forma de reconstituir as condições e possibilidades de igualdade de direitos. No seu projeto de decreto sobre a organização geral da instrução pública, Condorcet apresenta os fundamentos filosóficos e seu pensamento educativo acerca da ideia de igualdade, articulando proximamente esta com a liberdade, ideias que no seu entender são concepções fundamentais para a independência das pessoas. A igualdade defendida por Condorcet não era a aplicação uniforme e absoluta de um modelo instrutivo aristocrata e hierárquico, mas um plano que respeitasse o talento dos indivíduos, com igualdade de condições a todos os cidadãos. Outrossim, o processo instrutivo desenvolve no indivíduo um senso progressivo de responsabilidade, sob a égide das luzes. Este trabalho instrutivo, dever do Estado, seria o de destituir os efeitos causados pelas desigualdades naturais e sociais do passado. À escola recairia a tarefa de realizar na prática as políticas de liberdade e de igualdade, indispensáveis à formação dos cidadãos. |
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