Potencialidades de incorporação de resíduos Pet em misturas de concreto asfáltico

• Autor(a) principal: Schardong, Samara Iasmim
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIJUI
• Texto Completo: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/5758
• topic: Engenharia.; Revestimento Asfáltico.; Flakes de PET.; Sustentabilidade.

A busca por melhorias nos pavimentos asfálticos se mostra imprescindível devido ao constante aumento no número da frota de veículos que percorrem as rodovias brasileiras. Dessa forma, o presente estudo busca analisar a utilização de flakes de PET como alternativa de melhoria de revestimentos asfálticos, dando uma destinação a um resíduo que causa preocupação quanto ao seu descarte no meio ambiente. Para o estudo foram utilizados flakes de PET nas porcentagens de 1 e 2%, em misturas de Concreto Asfáltico com ligante asfáltico CAP 50/70. Foram dosadas quatro misturas, sendo uma de referência, com CAP 50/70 e outra para fins de comparação com AMP 60/85. O método utilizado para dosagem foi o método de dosagem Marshall, cuja compactação ocorre por impacto, em busca de uma definição do teor ótimo de ligante para um volume de vazios de 4%. As misturas foram submetidas a ensaios de estabilidade/fluência e resistência à tração por compressão diametral. Quando analisada a estabilidade dos corpos de prova com o teor ótimo de ligante, é observado que apenas a mistura com 2% de PET não alcançou o mínimo preconizado. Já para os valores obtidos de fluência, todos encontram-se dentro dos limites indicados por norma, sendo também a mistura de 2% de PET a mais próxima do deslocamento máximo permitido. O ensaio de resistência a tração obteve valores abaixo do que é definindo por norma para as misturas com substituição de PET, sendo a mistura com 1% de PET a que mais se aproximou do valor mínimo. De modo geral, a mistura com menor adição de PET teve resultados aceitáveis na maioria dos parâmetros, o que demonstra que a amostra com 1% de PET tem potencial para utilização, além de utilizar um teor de ligante reduzido em relação as misturas de referência.