A construção de uma escola de educação infantil de tempo integral: "cavando os achadouros da infância"

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Juliana Beatriz Machado
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIJUI
Texto Completo: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/1846
Resumo: Esta pesquisa investigou sobre o cotidiano de uma Escola de Turno Integral. A pesquisa foi de natureza qualitativa, realizada em uma Escola de Educação Infantil de tempo integral numa Unidade Operacional do SESC. A narrativa foi utilizada como elemento central para compor os capítulos da dissertação, ao mesmo tempo em que foram entrevistadas professoras e estagiárias, também nesse cotidiano utilizou-se filmagens e fotografias, observações, ações conjuntas e o diário de campo. A coleta de dados foi realizada no ano de 2011 e, entre os meses de fevereiro e maio de 2012. As imagens também têm presença marcante nessa dissertação, sejam fotografias ou as charges do autor Tonucci. Utilizaram-se dois métodos de pesquisa: a pesquisa-ação e a pesquisa com o cotidiano. A pesquisa permitiu entender que a mudança se dá nas pequenas coisas, no chão da escola, que leva tempo e que não são fáceis, mas sim urgentes e necessárias. Além disso, a dissertação provocou também outros movimentos na rede, pois a realidade da escola de Educação Infantil de tempo integral acontece em todas as quinze escolas do SESC no Estado do Rio Grande do Sul. Uma provocação aos colegas para pensarem sobre esse tempo de permanência das crianças na escola quer sejam nas nossas reuniões, nos encontros entre os pares, espaços de reflexões, no encontro do vivido com o desejado buscando cotidianamente viver, pensar, propor, planejar uma outra escola, uma escola infantil possível, necessária e urgente. Uma escola que estamos construindo, que buscamos como nos diz Gandini (1999, p.83) “encontrar inspiração a partir das coisas que fazemos”, construindo nossas teorias nos diálogos conosco mesmo, com autores, com as crianças e com as famílias. Uma escola que me respeita, que me oportuniza ser quem eu sou, que me faz feliz, que me modifica, que me valoriza, que me faz crescer, que me escuta, que me acolhe, que me faz rir e que me faz desejar voltar ou quem sabe não sair. Enfim, pensar, propor, viver uma escola de outro jeito, uma “escola da infância” (BARBOSA, 2009), um dos princípios da escola pesquisada, “a escola da infância é o lugar no qual se promove a convivência em grupo, a partilha, o respeito ao outro, o acolhimento e a celebração da diversidade” (SESC, 2012). Um desafio cotidiano, fazer as palavras acontecerem, romper com a tão famosa frase “só no papel”, transformar em práticas o que temos no papel, ou mesmo o que temos pensado, escrito, pesquisado, documentado. É vivendo que nos permitimos a ousar, a entender as “importâncias” para as crianças, para essa escola, para esse tempo. Construir uma escola de tempo integral com “as roupas do domingo, todos os dias” (FARIA, 2007) é o desafio, é o que se busca, é o que se quer. E assim fazer dela o que propõe Kohan (2004, pb.66-67), “um espaço de experiências, acontecimentos inesperados e imprevisíveis, mundo do devir e não apenas da história, tempo de aión e não somente do chrónos. (...) E um novo início para a educação”.
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description Esta pesquisa investigou sobre o cotidiano de uma Escola de Turno Integral. A pesquisa foi de natureza qualitativa, realizada em uma Escola de Educação Infantil de tempo integral numa Unidade Operacional do SESC. A narrativa foi utilizada como elemento central para compor os capítulos da dissertação, ao mesmo tempo em que foram entrevistadas professoras e estagiárias, também nesse cotidiano utilizou-se filmagens e fotografias, observações, ações conjuntas e o diário de campo. A coleta de dados foi realizada no ano de 2011 e, entre os meses de fevereiro e maio de 2012. As imagens também têm presença marcante nessa dissertação, sejam fotografias ou as charges do autor Tonucci. Utilizaram-se dois métodos de pesquisa: a pesquisa-ação e a pesquisa com o cotidiano. A pesquisa permitiu entender que a mudança se dá nas pequenas coisas, no chão da escola, que leva tempo e que não são fáceis, mas sim urgentes e necessárias. Além disso, a dissertação provocou também outros movimentos na rede, pois a realidade da escola de Educação Infantil de tempo integral acontece em todas as quinze escolas do SESC no Estado do Rio Grande do Sul. Uma provocação aos colegas para pensarem sobre esse tempo de permanência das crianças na escola quer sejam nas nossas reuniões, nos encontros entre os pares, espaços de reflexões, no encontro do vivido com o desejado buscando cotidianamente viver, pensar, propor, planejar uma outra escola, uma escola infantil possível, necessária e urgente. Uma escola que estamos construindo, que buscamos como nos diz Gandini (1999, p.83) “encontrar inspiração a partir das coisas que fazemos”, construindo nossas teorias nos diálogos conosco mesmo, com autores, com as crianças e com as famílias. Uma escola que me respeita, que me oportuniza ser quem eu sou, que me faz feliz, que me modifica, que me valoriza, que me faz crescer, que me escuta, que me acolhe, que me faz rir e que me faz desejar voltar ou quem sabe não sair. Enfim, pensar, propor, viver uma escola de outro jeito, uma “escola da infância” (BARBOSA, 2009), um dos princípios da escola pesquisada, “a escola da infância é o lugar no qual se promove a convivência em grupo, a partilha, o respeito ao outro, o acolhimento e a celebração da diversidade” (SESC, 2012). Um desafio cotidiano, fazer as palavras acontecerem, romper com a tão famosa frase “só no papel”, transformar em práticas o que temos no papel, ou mesmo o que temos pensado, escrito, pesquisado, documentado. É vivendo que nos permitimos a ousar, a entender as “importâncias” para as crianças, para essa escola, para esse tempo. Construir uma escola de tempo integral com “as roupas do domingo, todos os dias” (FARIA, 2007) é o desafio, é o que se busca, é o que se quer. E assim fazer dela o que propõe Kohan (2004, pb.66-67), “um espaço de experiências, acontecimentos inesperados e imprevisíveis, mundo do devir e não apenas da história, tempo de aión e não somente do chrónos. (...) E um novo início para a educação”.
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