O feminicídio como resposta simbólica à morte de mulheres por questão de gênero e sua ineficácia face ao regime patriarcal que ainda permeia a sociedade brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Vanderleia Stechmann da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIJUI
Texto Completo: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/6495
Resumo: O presente trabalho de conclusão de curso verificará que a simples criação da qualificadora de feminicídio no crime de homicídio não terá o condão por si só de reduzir a violência num país que é o 5º colocado mundial da morte de mulheres por questões de gênero, sendo apenas uma resposta simbólica para a pressão social dos movimentos sociais, principalmente os feministas e de mulheres, aos números assustadores e progressivos da morte de mulheres no Brasil. Enquanto não forem enfrentadas as questões estruturais decorrentes do patriarcado no país não haverá a redução da violência e da morte de mulheres. A sociedade brasileira ainda está estruturada de forma hierarquizada, na qual as mulheres são colocadas como inferiores aos homens, recebendo menos pelo desempenho de tarefas iguais, com uma dupla jornada de trabalho, por arcarem com a realização das tarefas domésticas, junto com o trabalho externo, com um dos menores índices mundiais de representação política no Executivo e Legislativo e tantas outras questões, que faz com que alguns homens ainda objetifiquem e coisifiquem as mulheres e, ao colocarem estas pessoas como um objeto de sua propriedade, desumanizando-as, se sentem no direito de violá-las em todos os níveis, inclusive sentindo-se senhores de sua vida e sua morte, muitas vezes com a conivência da sociedade e a omissão do Estado.
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