“Doenças da civilização: você pode curá-las?”: representações sobre cidade, natureza e saúde entre classes médias urbanas: “Civilized diseases: can you heal them?”: representations on city, nature and health among urban middle classes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes Azize, Rogerio
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Klimeck Gouvêa Gama, Beatriz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Argumentos (Montes Claros. Online)
Texto Completo: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/argumentos/article/view/222
Resumo: A partir do século XVIII, os assim considerados “efeitos perversos da civilização urbana” passam a ser foco de investimentos curativos e tratamentos de várias espécies; com freqüência, a cura para tais males está na natureza, seja este termo ligado ao meio ambiente, seja ligado a um contato mais íntimo com uma suposta “natureza humana”, um “estilo de vida saudável”. A partir do livro “Doenças da civilização – você pode curá-las”, do Dr. Boris Sokoloff, publicado em 1952, no qual o médico lança mão de argumentos que mostravam a importância de um certo retorno à natureza e de uma higiene cotidiana para que se atinja uma “saúde positiva”, buscamos refletir sobre como a idéia de “males” ou “doenças da civilização” é atualizada nas produções discursivas a respeito de doenças, tomando como exemplo etnográfico o material publicitário de laboratórios farmacêuticos a respeito da depressão. “Estilo de vida”, “qualidade de vida” e “saúde” são categorias das quais se lança mão com freqüência em um contexto no qual o cotidiano vem sendo amplamente medicalizado.
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