Injúrias Físicas Sofridas por Mulheres: Prevalência Registrada no IML de Maringá-PR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: AMARAL, MARCELO AUGUSTO
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: LOLLI, LUIZ FERNANDO, VALDRIGHI, ROSEMARY TASSINARI, LOBO, ANA CAROLINA PISMEL, LOLLI, MARIA CAROLINA GOBBI DOS SANTOS, LOLLI, HUGO ALBERTO
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Uningá (Online)
Texto Completo: https://revista.uninga.br/uninga/article/view/947
Resumo: Os fatos documentados na atualidade sugerem que as lesões mais sofridas por mulheresnão são acidentais, mas sim ocasionadas por atos de violência de várias origens, sendoas principais a agressão física, sexual e psicológica. Este estudo objetivou caracterizaras injúrias físicas sofridas pelo gênero feminino, destacando fatores sociodemográficosrelacionados. Trata-se de um estudo documental, quantitativo, realizado em 852 laudosdo Instituto Médico Legal (IML) do município de Maringá-PR, referentes ao ano de2006. Idade, estado civil e padrão educacional foram consideradas variáveissociodemográficas. Para variáveis lesionais considerou-se a “região do corpoacometida”, a “origem/natureza da injúria” e a “ocorrência de abuso sexual”. A análisedos dados ocorreu de forma descritiva e por tabelas de contingência entre variáveissociodemográficas e lesionais. Os resultados demonstraram que as lesões ocorrerampredominantemente na faixa etária de 20 a 39 anos (50% dos casos), em mulheres semcompanheiro (75,7%) e com ensino fundamental incompleto (36,7%). Além disso, aregião mais acometida foi cabeça/face (45,7%), sendo a agressão física (79,2%) aorigem mais comum. A grande maioria (90,9%) não sofreu abuso sexual, porém o abusose mostrou associado estatisticamente a menor padrão educacional (χ2= 13,0; p<0,05),crianças (χ2= 72,4; p<0,0001) e adolescentes (χ2= 36,1; p<0,0001). Da análiserealizada, conclui-se que mulheres adultas, sem companheiro e de baixo padrãoeducacional representam um perfil de risco para agressão, que crianças e adolescentesrepresentaram a opção de escolha para abuso sexual e os traumatismos maxilofaciaissão fequentes, e representam uma importante relação entre a Odontologia e a violênciacontra a mulher.
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