ANÁLISE PARASITOLÓGICA DE ALFACES (Lactuca sativa) COMERCIALIZADAS EM UM FEIRÃO DO MUNICÍPIO DE JI-PARANÁ, RONDÔNIA

• Autor(a) principal: NOVACKI, JÉSSYKA FERNANDES
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: BARCELOS, IZABEL BÁRBARA, VALIATTI, TIAGO BARCELOS, GÓIS, ROSINEIDE VIEIRA
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: UNINGÁ Review
• Texto Completo: https://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/1934

As parasitoses intestinais, devido a sua elevada prevalênciae diversidade de manifestações clínicas, representam umproblema de grande importância em saúde pública. Natransmissão dos parasitas intestinais, destacam-se o solo, oar, a água, as moscas, as mãos e os alimentos (incluindo asverduras) como os principais elementos que compõem ociclo da cadeia epidemiológica das helmintoses e protozooses.Este estudo teve como objetivo analisar parasitologicamenteas alfaces comercializadas em um Feirão deJi-Paraná, Rondônia, Brasil. Foi realizada uma pesquisaexperimental com 12 amostras frescas de espécies de alface(Lactuca sativa) de variedade crespa, para analises utilizou-se o método de sedimentação espontânea de Hoffman,Pons & Janer (1934). Observou-se que 91,67% das amostrasencontram-se contaminadas por enteroparasitas. Osenteroparasitas mais encontrados nas amostras das hortaliçasforam: Balantidium coli.(25,00%), Endolimax nana(15,63%), Strongyloides stercolaris (15,63%), Taenia spp.(21,88%), Ancylostomideo spp. (6,25%) e Iodamoeba butschlii(6,25%). Avaliou-se ainda a eficácia de métodos de lavagem,sendo observado que o repouso em hipoclorito de sódioeliminou 100% dos parasitas. Conclui-se que as hortaliçasestão impróprias para o consumo humano e não obedecemaos padrões que a legislação vigente propõe, além dissoevidenciou-se a importância da correta higienização dashortaliças.