As vogais nasais da língua portuguesa e o problema de sua classificação como naturais ou nasalizadas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Grando, Marcos Antonio
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional Uninter
Texto Completo: https://repositorio.uninter.com/handle/1/680
Resumo: Este trabalho é resultado da observação de que não há consenso em português se as vogais nasais ocorrem naturalmente ou se são produto da proximidade de vogais orais com consoantes nasais. A partir da resposta preliminar obtida, procura-se entender se sua existência é importante fonologicamente, a ponto de alterar o quadro vocálico da língua portuguesa ou se sua produção é simples alofonia presente em alguns falares. Em suma, analisa-se os registros oral e escrito sob as disciplinas de fonética e fonologia, procurando investigar a ocorrência de vogais nasais através dos fenômenos da nasalidade e nasalização. Esse processo investigativo ocorre através do exame de atuais e consistentes fontes bibliográficas digitais e impressas, agrupando-as qualitativamente pela afinidade ou contraposição que seus autores fazem ao proposto para o tema pelo ilustre linguista brasileiro Joaquim Mattoso Câmara Jr. Por fim, observa-se que os autores consultados confirmam que a nasalidade é real em vogais portuguesas, mas que é de existência apenas fonética, por outro lado, a nasalização é, esse sim, um processo fonológico importante, produto do espraiamento do traço nasal para a vogal em foco, pela explicação estruturalista, e pelo compartilhamento de traço entre segmentos, para os gerativistas.
id UNINTER-3_ac81519177f67bc0bffcd68da55ae88d
oai_identifier_str oai:repositorio.uninter.com:1/680
network_acronym_str UNINTER-3
network_name_str Repositório Institucional Uninter
repository_id_str
spelling Grando, Marcos AntonioLaufer, Albertina2022-02-11T14:30:39Z2022-02-11T14:30:39Z2021https://repositorio.uninter.com/handle/1/680Este trabalho é resultado da observação de que não há consenso em português se as vogais nasais ocorrem naturalmente ou se são produto da proximidade de vogais orais com consoantes nasais. A partir da resposta preliminar obtida, procura-se entender se sua existência é importante fonologicamente, a ponto de alterar o quadro vocálico da língua portuguesa ou se sua produção é simples alofonia presente em alguns falares. Em suma, analisa-se os registros oral e escrito sob as disciplinas de fonética e fonologia, procurando investigar a ocorrência de vogais nasais através dos fenômenos da nasalidade e nasalização. Esse processo investigativo ocorre através do exame de atuais e consistentes fontes bibliográficas digitais e impressas, agrupando-as qualitativamente pela afinidade ou contraposição que seus autores fazem ao proposto para o tema pelo ilustre linguista brasileiro Joaquim Mattoso Câmara Jr. Por fim, observa-se que os autores consultados confirmam que a nasalidade é real em vogais portuguesas, mas que é de existência apenas fonética, por outro lado, a nasalização é, esse sim, um processo fonológico importante, produto do espraiamento do traço nasal para a vogal em foco, pela explicação estruturalista, e pelo compartilhamento de traço entre segmentos, para os gerativistas.application/pdfVogais NasaisFonética e FonologiaJoaquim Mattoso Câmara JúniorAs vogais nasais da língua portuguesa e o problema de sua classificação como naturais ou nasalizadasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisCentro Universitário Internacional UninterEscola de Educação2021LetrasGraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional Uninterinstname:Centro Universitário Internacional (UNINTER)instacron:UNINTERORIGINALGRANDO, Marcos Antonio.pdfGRANDO, Marcos Antonio.pdfapplication/pdf277789https://repositorio.uninter.com/bitstream/1/680/1/GRANDO%2c%20Marcos%20Antonio.pdf038057ed095eee9bf6383226e52cd259MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81824https://repositorio.uninter.com/bitstream/1/680/2/license.txt2e7759ff8e68ded7b971b4e386cd3852MD52TEXTGRANDO, Marcos Antonio.pdf.txtGRANDO, Marcos Antonio.pdf.txtExtracted texttext/plain38710https://repositorio.uninter.com/bitstream/1/680/3/GRANDO%2c%20Marcos%20Antonio.pdf.txt85bf6bb90ace004985c4c51ddf312ba8MD53THUMBNAILGRANDO, Marcos Antonio.pdf.jpgGRANDO, Marcos Antonio.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1576https://repositorio.uninter.com/bitstream/1/680/4/GRANDO%2c%20Marcos%20Antonio.pdf.jpgf761a55fc448c65a69c3be45b9e6d16dMD541/6802022-03-21 20:04:29.05oai:repositorio.uninter.com:1/680TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTyBFWENMVVNJVkEKCkFvIGFjZWl0YXIgZSBzdWJtZXRlciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcykgZ2FyYW50ZShtKSBhIFVuaW50ZXIsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvIGV4Y2x1c2l2byBwYXJhIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBzdWEgc3VibWlzc8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBubyBtdW5kbyB0b2RvIG5vcyBmb3JtYXRvcyBlbGV0csO0bmljbyBlIGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG1hcyBuw6NvIHNlIGxpbWl0YW5kbyBhb3MgZm9ybWF0b3MgZGUgYXVkaW8gZSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBlc3TDoSBhY2VpdGFuZG8gcXVlIGEgVW5pbnRlciBwb2RlLCBzZW0gbW9kaWZpY2FyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFkdXppciBlc3RhIHN1Ym1pc3PDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8sIGNvbSBvIHByb3DDs3NpdG8gZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIHRhbWLDqW0gZXN0w6EgYWNlaXRhbmRvIHF1ZSBhIFVuaW50ZXIgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlc3RhIHN1Ym1pc3PDo28gY29tbyBtZWRpZGEgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1Ym1pc3PDo28gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIGRpcmVpdG8gZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIFZvY8OqIHRhbWLDqW0gZGVjbGFyYSBxdWUgc3VhIHN1Ym1pc3PDo28gbsOjbywgZGUgYWNvcmRvIGNvbSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5qYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBxdWFscXVlciBwZXNzb2EuCgpTZSBhIHN1Ym1pc3PDo28gY29udGl2ZXIgbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBvIHF1YWwgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gc2VtIHJlc3RyacOnw7VlcyBkbyBwcm9wcmlldMOhcmlvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pbnRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBleGlnaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXN0ZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3Mgw6kgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgc3VibWlzc8Ojby4KClNFIEEgU1VCTUlTU8ODTyBFU1TDgSBCQVNFQURBIEVNIEFMR1VNIFRSQUJBTEhPIFFVRSBGT0kgUEFUUk9DSU5BRE8gT1UgQVBPSUFETyBQT1IgQUxHVU1BIElOU1RJVFVJw4fDg08gRElGRVJFTlRFIERBIFVOSU5URVIsIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIEZPSSBDVU1QUklETyBRVUFMUVVFUiBESVJFSVRPIERFIFJFVklTw4NPIE9VIE9VVFJBUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgUkVRVUVSSURBUyBQT1IgVEFMIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCkEgVW5pbnRlciBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBzZXUocykgbm9tZShzKSBjb21vIG8ocykgYXV0b3IoZXMpIG91IG8ocykgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvIGUgbsOjbyBmYXLDo28gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGV4Y2V0byBhIHBlcm1pdGlkYSBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgcGFyYSBzdWEgc3VibWlzc8Ojby4KRepositório Institucionalhttps://repositorio.uninter.com/oai/requestopendoar:2022-03-21T23:04:29falseRepositório Institucionalhttps://repositorio.uninter.com/oai/requestopendoar:2022-03-21T23:04:29Repositório Institucional Uninter - Centro Universitário Internacional (UNINTER)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv As vogais nasais da língua portuguesa e o problema de sua classificação como naturais ou nasalizadas
title As vogais nasais da língua portuguesa e o problema de sua classificação como naturais ou nasalizadas
spellingShingle As vogais nasais da língua portuguesa e o problema de sua classificação como naturais ou nasalizadas
Grando, Marcos Antonio
Vogais Nasais
Fonética e Fonologia
Joaquim Mattoso Câmara Júnior
title_short As vogais nasais da língua portuguesa e o problema de sua classificação como naturais ou nasalizadas
title_full As vogais nasais da língua portuguesa e o problema de sua classificação como naturais ou nasalizadas
title_fullStr As vogais nasais da língua portuguesa e o problema de sua classificação como naturais ou nasalizadas
title_full_unstemmed As vogais nasais da língua portuguesa e o problema de sua classificação como naturais ou nasalizadas
title_sort As vogais nasais da língua portuguesa e o problema de sua classificação como naturais ou nasalizadas
author Grando, Marcos Antonio
author_facet Grando, Marcos Antonio
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Grando, Marcos Antonio
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Laufer, Albertina
contributor_str_mv Laufer, Albertina
dc.subject.por.fl_str_mv Vogais Nasais
Fonética e Fonologia
Joaquim Mattoso Câmara Júnior
topic Vogais Nasais
Fonética e Fonologia
Joaquim Mattoso Câmara Júnior
description Este trabalho é resultado da observação de que não há consenso em português se as vogais nasais ocorrem naturalmente ou se são produto da proximidade de vogais orais com consoantes nasais. A partir da resposta preliminar obtida, procura-se entender se sua existência é importante fonologicamente, a ponto de alterar o quadro vocálico da língua portuguesa ou se sua produção é simples alofonia presente em alguns falares. Em suma, analisa-se os registros oral e escrito sob as disciplinas de fonética e fonologia, procurando investigar a ocorrência de vogais nasais através dos fenômenos da nasalidade e nasalização. Esse processo investigativo ocorre através do exame de atuais e consistentes fontes bibliográficas digitais e impressas, agrupando-as qualitativamente pela afinidade ou contraposição que seus autores fazem ao proposto para o tema pelo ilustre linguista brasileiro Joaquim Mattoso Câmara Jr. Por fim, observa-se que os autores consultados confirmam que a nasalidade é real em vogais portuguesas, mas que é de existência apenas fonética, por outro lado, a nasalização é, esse sim, um processo fonológico importante, produto do espraiamento do traço nasal para a vogal em foco, pela explicação estruturalista, e pelo compartilhamento de traço entre segmentos, para os gerativistas.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-02-11T14:30:39Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-02-11T14:30:39Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.uninter.com/handle/1/680
url https://repositorio.uninter.com/handle/1/680
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional Uninter
instname:Centro Universitário Internacional (UNINTER)
instacron:UNINTER
instname_str Centro Universitário Internacional (UNINTER)
instacron_str UNINTER
institution UNINTER
reponame_str Repositório Institucional Uninter
collection Repositório Institucional Uninter
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.uninter.com/bitstream/1/680/1/GRANDO%2c%20Marcos%20Antonio.pdf
https://repositorio.uninter.com/bitstream/1/680/2/license.txt
https://repositorio.uninter.com/bitstream/1/680/3/GRANDO%2c%20Marcos%20Antonio.pdf.txt
https://repositorio.uninter.com/bitstream/1/680/4/GRANDO%2c%20Marcos%20Antonio.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 038057ed095eee9bf6383226e52cd259
2e7759ff8e68ded7b971b4e386cd3852
85bf6bb90ace004985c4c51ddf312ba8
f761a55fc448c65a69c3be45b9e6d16d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional Uninter - Centro Universitário Internacional (UNINTER)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1809270224586801152