Prevalência de queixa álgica musculoesquelética em trabalhadores de empresa de bijuteria

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Noronha, Tamiris Augusta de
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Santos, Hélcio Balbino dos, Faria, Kelly Cristina de, Abraão, César Augusto França, Castro, Gisélia Gonçalves de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cinergis (Online)
Texto Completo: https://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/view/8112
Resumo: O setor de bijuteria é crescente, nos últimos três anos com media de 10% ao ano. Os trabalhadores desta área empresarial, respeitando claro os diversos setores, estão sujeitos a inúmeros distúrbios musculoesqueléticos, podendo acometer diversas áreas do corpo, principalmente, quando os trabalhadores se encontram expostos a fatores de risco como posturas inadequadas, repetitividade, uso de força excessiva e a exposição a vibrações. Objetivo: identificar a prevalência de queixa álgica musculoesquelética em trabalhadores de empresa de bijuteria. Método: estudo de natureza quantitativa, observacional analítica, com pesquisa de campo com a aplicação de questionário sócio demográfico e o diagrama de Corlett. Participaram do presente estudo 30 trabalhadores (24 mulheres e 6 homens) de uma empresa de bijuteria situada no interior do estado de Minas Gerais. Resultados: mostraram que 86,6% dos funcionários relata algum quadro de dor devido ao trabalho repetitivo, com predominância do sexo feminino. Os resultados evidenciaram que no setor de colagem, a postura de trabalho sentada, a jornada de trabalho a partir de 9 horas diárias, o período final da jornada de trabalho relacionou com maior número de pontos de dor e ao parâmetro intensidade, sobremaneira nas regiões da coluna cervical e lombar. Há um pequeno índice de procura ao serviço médico e baixa taxa de automedicação. Considerações finais: os resultados denotam uma relação entre sexo feminino, idade, postura de trabalho, tipo de trabalho, número de horas trabalhadas, áreas corporais, intensidade e período do dia com o parâmetro dor musculoesquelética em trabalhadores do setor de bijuterias. Ainda que existam achados sintomatológicos sugestivos desta relação, há uma diversidade metodológica e pequeno número de estudos que avaliam a dor neste grupo de trabalhadores.
id UNISC-1_e21c35a4a08d0b0c563451ab47d46379
oai_identifier_str oai:ojs.online.unisc.br:article/8112
network_acronym_str UNISC-1
network_name_str Cinergis (Online)
repository_id_str
spelling Prevalência de queixa álgica musculoesquelética em trabalhadores de empresa de bijuteriaSaúde ocupacionalIndústria de bijuteriasDor musculoesqueléticaO setor de bijuteria é crescente, nos últimos três anos com media de 10% ao ano. Os trabalhadores desta área empresarial, respeitando claro os diversos setores, estão sujeitos a inúmeros distúrbios musculoesqueléticos, podendo acometer diversas áreas do corpo, principalmente, quando os trabalhadores se encontram expostos a fatores de risco como posturas inadequadas, repetitividade, uso de força excessiva e a exposição a vibrações. Objetivo: identificar a prevalência de queixa álgica musculoesquelética em trabalhadores de empresa de bijuteria. Método: estudo de natureza quantitativa, observacional analítica, com pesquisa de campo com a aplicação de questionário sócio demográfico e o diagrama de Corlett. Participaram do presente estudo 30 trabalhadores (24 mulheres e 6 homens) de uma empresa de bijuteria situada no interior do estado de Minas Gerais. Resultados: mostraram que 86,6% dos funcionários relata algum quadro de dor devido ao trabalho repetitivo, com predominância do sexo feminino. Os resultados evidenciaram que no setor de colagem, a postura de trabalho sentada, a jornada de trabalho a partir de 9 horas diárias, o período final da jornada de trabalho relacionou com maior número de pontos de dor e ao parâmetro intensidade, sobremaneira nas regiões da coluna cervical e lombar. Há um pequeno índice de procura ao serviço médico e baixa taxa de automedicação. Considerações finais: os resultados denotam uma relação entre sexo feminino, idade, postura de trabalho, tipo de trabalho, número de horas trabalhadas, áreas corporais, intensidade e período do dia com o parâmetro dor musculoesquelética em trabalhadores do setor de bijuterias. Ainda que existam achados sintomatológicos sugestivos desta relação, há uma diversidade metodológica e pequeno número de estudos que avaliam a dor neste grupo de trabalhadores.Universidade de Santa Cruz do Sul2016-10-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/view/811210.17058/cinergis.v17i3.8112Cinergis; v. 18 n. 1 (2017); 14-192177-4005reponame:Cinergis (Online)instname:Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)instacron:UNISCporhttps://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/view/8112/5366Copyright (c) 2016 Cinergisinfo:eu-repo/semantics/openAccessNoronha, Tamiris Augusta deSantos, Hélcio Balbino dosFaria, Kelly Cristina deAbraão, César Augusto FrançaCastro, Gisélia Gonçalves de2017-04-15T11:58:21Zoai:ojs.online.unisc.br:article/8112Revistahttps://online.unisc.br/seer/index.php/cinergisPUBhttps://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/oai||mburgos@unisc.br|| borfe.leticia@gmail.com2177-40051519-2512opendoar:2017-04-15T11:58:21Cinergis (Online) - Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)false
dc.title.none.fl_str_mv Prevalência de queixa álgica musculoesquelética em trabalhadores de empresa de bijuteria
title Prevalência de queixa álgica musculoesquelética em trabalhadores de empresa de bijuteria
spellingShingle Prevalência de queixa álgica musculoesquelética em trabalhadores de empresa de bijuteria
Noronha, Tamiris Augusta de
Saúde ocupacional
Indústria de bijuterias
Dor musculoesquelética
title_short Prevalência de queixa álgica musculoesquelética em trabalhadores de empresa de bijuteria
title_full Prevalência de queixa álgica musculoesquelética em trabalhadores de empresa de bijuteria
title_fullStr Prevalência de queixa álgica musculoesquelética em trabalhadores de empresa de bijuteria
title_full_unstemmed Prevalência de queixa álgica musculoesquelética em trabalhadores de empresa de bijuteria
title_sort Prevalência de queixa álgica musculoesquelética em trabalhadores de empresa de bijuteria
author Noronha, Tamiris Augusta de
author_facet Noronha, Tamiris Augusta de
Santos, Hélcio Balbino dos
Faria, Kelly Cristina de
Abraão, César Augusto França
Castro, Gisélia Gonçalves de
author_role author
author2 Santos, Hélcio Balbino dos
Faria, Kelly Cristina de
Abraão, César Augusto França
Castro, Gisélia Gonçalves de
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Noronha, Tamiris Augusta de
Santos, Hélcio Balbino dos
Faria, Kelly Cristina de
Abraão, César Augusto França
Castro, Gisélia Gonçalves de
dc.subject.por.fl_str_mv Saúde ocupacional
Indústria de bijuterias
Dor musculoesquelética
topic Saúde ocupacional
Indústria de bijuterias
Dor musculoesquelética
description O setor de bijuteria é crescente, nos últimos três anos com media de 10% ao ano. Os trabalhadores desta área empresarial, respeitando claro os diversos setores, estão sujeitos a inúmeros distúrbios musculoesqueléticos, podendo acometer diversas áreas do corpo, principalmente, quando os trabalhadores se encontram expostos a fatores de risco como posturas inadequadas, repetitividade, uso de força excessiva e a exposição a vibrações. Objetivo: identificar a prevalência de queixa álgica musculoesquelética em trabalhadores de empresa de bijuteria. Método: estudo de natureza quantitativa, observacional analítica, com pesquisa de campo com a aplicação de questionário sócio demográfico e o diagrama de Corlett. Participaram do presente estudo 30 trabalhadores (24 mulheres e 6 homens) de uma empresa de bijuteria situada no interior do estado de Minas Gerais. Resultados: mostraram que 86,6% dos funcionários relata algum quadro de dor devido ao trabalho repetitivo, com predominância do sexo feminino. Os resultados evidenciaram que no setor de colagem, a postura de trabalho sentada, a jornada de trabalho a partir de 9 horas diárias, o período final da jornada de trabalho relacionou com maior número de pontos de dor e ao parâmetro intensidade, sobremaneira nas regiões da coluna cervical e lombar. Há um pequeno índice de procura ao serviço médico e baixa taxa de automedicação. Considerações finais: os resultados denotam uma relação entre sexo feminino, idade, postura de trabalho, tipo de trabalho, número de horas trabalhadas, áreas corporais, intensidade e período do dia com o parâmetro dor musculoesquelética em trabalhadores do setor de bijuterias. Ainda que existam achados sintomatológicos sugestivos desta relação, há uma diversidade metodológica e pequeno número de estudos que avaliam a dor neste grupo de trabalhadores.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-10-18
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/view/8112
10.17058/cinergis.v17i3.8112
url https://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/view/8112
identifier_str_mv 10.17058/cinergis.v17i3.8112
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/view/8112/5366
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2016 Cinergis
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2016 Cinergis
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de Santa Cruz do Sul
publisher.none.fl_str_mv Universidade de Santa Cruz do Sul
dc.source.none.fl_str_mv Cinergis; v. 18 n. 1 (2017); 14-19
2177-4005
reponame:Cinergis (Online)
instname:Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)
instacron:UNISC
instname_str Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)
instacron_str UNISC
institution UNISC
reponame_str Cinergis (Online)
collection Cinergis (Online)
repository.name.fl_str_mv Cinergis (Online) - Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)
repository.mail.fl_str_mv ||mburgos@unisc.br|| borfe.leticia@gmail.com
_version_ 1809283473625579520