MICROPOLÍTICA DA ATIVIDADE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zamboni, Jésio
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Barros, Maria Elizabeth Barros de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Barbarói (Online)
Texto Completo: https://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/2442
Resumo: Trata-se, nesse ensaio teórico, de retomar o conceito de atividade desenvolvido por algumas máquinas de análise dos processos de trabalho. A saber, a ergonomia, a ergologia e a clínica da atividade. Tal abordagem caracteriza-se como micropolítica por privilegiar as dimensões éticas e políticas de tais dispositivos tomados no contexto das lutas coletivas no capitalismo. Define-se atividade como um conceito inacabável em função da sua consideração das variações incessantes no trabalho. Discute-se, ainda, o problema da atividade como uma função no campo científico e como um conceito no campo filosófico, destacando suas relações como instrumentos analíticos. Também se discute a relação entre condições de trabalho e sua organização pela problematização promovida pela ergonomia. A partir daí, acompanha-se o desenvolvimento do conceito de atividade desde o conceito de trabalho real, definido por seu deslocamento contínuo em relação às prescrições. Tal deslocamento permitirá, a seguir, conceituar a atividade como devir do trabalho, redefinindo a ferramenta analítica. Logo, define-se a atividade como sempre situada, destacando que a situação é marcada por um movimento abstrato que possibilita produzir transversalidade entre casos diversos vividos no trabalho em função da construção de um problema a viver. Partindo da situação de trabalho do motorista de ônibus coletivo urbano, discute-se as linhas micropolíticas de análise da atividade: a linha dura que separa trabalho prescrito e trabalho real em contraste com a linha vibratória que se privilegia pela análise da atividade situada.
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