A linguagem poética e a criança: ouvir, ler, criar, fruir e brincar
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Signo (Santa Cruz do Sul. Online) |
Texto Completo: | https://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/14785 |
Resumo: | A palavra poética, aqui compreendida como dialógica – numa concepção bakhtiniana de linguagem –, mostra-se com duas faces: procede de alguém e se direciona a alguém. É ela que nos possibilita apresentar neste texto os encontros “poesia e criança” vivenciados e refletir acerca dos aspectos que consideramos mais relevantes das interações estabelecidas entre ambas. O artigo reúne parte de investigação de Doutorado em Educação cuja pesquisa de campo propiciou encontros poéticos com crianças em uma escola da rede pública estadual de Criciúma-SC. Neles, foi possível observar a forma pela qual as crianças acolhem, dispensam atenção e interagem com os poemas a elas apresentados, ou por elas trazidos e compartilhados. A metodologia utilizada é denominada “espaços de narrativa” (LEITE, 2008), caracterizada pela realização de encontros sistematizados entre observador e sujeitos, empregando estratégias de natureza etnográfica e uso de diferentes instrumentos para captura de dados, especialmente gravação em vídeo. As palavras sobre poesia e as palavras poéticas lidas, ouvidas, fruídas e/ou inventadas nos encontros abrem um espaço-tempo reflexivo que ajuda a pensar algumas questões: o que as crianças entendem por poesia? Elas apreciam poesia? As crianças têm um acervo poético? Como lidamos com a poesia que as crianças nos apresentam? Como abordar a linguagem poética com crianças no campo da pesquisa e no espaço da escola? A problematização da temática se faz com interlocutores dos campos da linguagem, da literatura, em especial da poesia, da educação e da infância, como Bakhtin (2011), Benjamin (2002, 2013), Vigotski (2009), Paz (2012) e Kirinus (2008). |
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