Controle do ácaro-rajado Tetranychus urticae (Acari: Tetranychidae) com o novo inseticida-acaricida isocicloseram em amendoim

• Autor(a) principal: Caruzo Filho, José Roberto [UNESP]
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: https://hdl.handle.net/11449/256850
• topic: Arachis hypogea; Tetranychus urticae; Ácaros Controle

A cultura do amendoim vem crescendo consideravelmente nos últimos anos no Brasil. A maior produção concentra-se principalmente na região sudeste, sendo o Estado de São Paulo o maior produtor nacional, respondendo por quase 90% do total produzido no País. Apesar da expansão da cultura do amendoim no Brasil, os problemas fitossanitários vêm comprometendo significativamente a produção, entre estes destacam-se as pragas, responsáveis por elevados prejuízos a cultura. Dentre as pragas, destaca-se o ácaro-rajado Tetranychus urticae pelos prejuízos, danos causados e dificuldades de controle. Portanto, o desenvolvimento de novos produtos para o seu controle é fundamental para garantir a sustentabilidade na cultura. Diante disso, o trabalho foi realizado com o objetivo avaliar a eficiência de acaricidas no controle do ácaro-rajado, com destaque para o novo inseticida-acaricida (isocicloseram). O experimento foi realizado em casa de vegetação pertencente ao AcaroLab (Laboratório de Acarologia) da Unesp, câmpus de Jaboticabal. Foram utilizados vasos com capacidade para 100 litros e plantas de amendoim da cultivar IAC OL3. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com quatro (4) tratamentos e quatro (4) repetições. Os tratamentos avaliados foram: 1) Diafentiurom (Polo® 500 SC) a 400 mL/100 L; 2) Isocicloseram + Lambda-cialotrina (Verdavis®) a 125 mL/100 L; 3) Espiromesifeno (Oberon®) a 250 mL/100 L e 4) Testemunha (água deionizada). Realizou-se uma única aplicação e as avaliações foram realizadas 7, 14 e 21 dias após a aplicação (DAA). Em cada avaliação foram coletadas duas folhas de cada planta, sendo uma folha coletada na região basal e outra na região apical das plantas. O número de ácaros T. urticae (ovos, larvas, ninfas e adultos) foram contabilizados sob microscópio estereoscópio. Os tratamentos com diafentiurom a 400 mL/100 L; isocicloseram + lambda-cialotrina a 125 mL/100 L e espiromesifeno a 250 mL/100 L apresentaram eficiência superior a 75% no controle do ácaro-rajado até aos 14 dias após aplicação em condições de casa de vegetação. Diafentiurom a 800 mL/ha foi o tratamento menos eficiente no controle de T. urticae aos 21 DAA