Aplicação de nitrogênio e potássio no segundo ciclo da mandioca manejada com e sem poda da parte aérea
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/191511 |
Resumo: | A mandioca (Manihot esculenta Crantz) tem sido muito utilizada para alimentação humana, consumo animal e para a indústria. Apesar de ser uma cultura rústica, a planta de mandioca necessita de uma nutrição mineral equilibrada para expressar todo seu potencial de produção de raízes e amido (fécula). O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento da planta, a produtividade de raízes, amido e farinha de mandioca e a eficiência de uso do nitrogênio em resposta à aplicação de N e K em cobertura no segundo ciclo da mandioca manejada com e sem poda da parte aérea. Foram conduzidos dois experimentos, um plantado na estação seca (junho de 2016) e outro na estação chuvosa (outubro de 2016). Em ambos os experimentos o delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram compostas por quatro formas de manejo da poda e da aplicação de K no segundo ciclo vegetativo (CP-SK = com poda na fase de repouso fisiológico e sem K; CP-CK = com poda na fase de repouso fisiológico e com aplicação de 90 kg ha-1 de K2O; SP-SK = sem poda e sem K; SP-CK = sem poda e com aplicação de 90 kg ha-1 de K2O). As subparcelas foram compostas por quatro doses de N (0, 50, 100 e 200 kg ha-1 de N) aplicadas no segundo ciclo vegetativo da mandioca. Nas duas épocas de plantio, a mandioca foi colhida com 22 meses de ciclo. Na mandioca plantada na estação seca, o manejo da poda da parte aérea na fase de repouso fisiológico, seguida da adubação potássica de cobertura não interferiu na produtividade de raízes, amido e farinha, mas no plantio das águas as plantas podadas na fase de repouso fisiológico precisaram receber K em cobertura no segundo ciclo para manterem os mesmos teores de amido nas raízes e rendimento de farinha que as plantas conduzidas sem a poda da parte aérea. A aplicação de N na cultura da mandioca no segundo ciclo vegetativo e após a poda da parte aérea mostrou-se eficiente para estimular a rebrota das plantas e a reconstituição da área foliar, aumentando o IAF e a produtividade de raízes. Além disso, a adubação nitrogenada de cobertura no segundo ciclo vegetativo aumentou o índice de área foliar das plantas no segundo ciclo e as produtividades de raízes, amido, farinha de mandioca, extração e exportação de N e K pelas plantas de mandioca de uso industrial, com melhores respostas na mandioca plantada na estação seca. A adubação nitrogenada no início do segundo ciclo vegetativo da mandioca proporcionou aumento na produção de raízes com alta eficiência no uso do N aplicado. |
id |
UNSP_1d31f31e9a5a0cd6d465c10450bc06fa |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/191511 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Aplicação de nitrogênio e potássio no segundo ciclo da mandioca manejada com e sem poda da parte aéreaApplication of nitrogen and potassium in the second vegetative cycle of cassava managed with and without shoot pruningManihot esculenta CrantzNutrição mineralManejo da PodaÉpoca de plantioMineral nutritionPruning managementPlanting seasonA mandioca (Manihot esculenta Crantz) tem sido muito utilizada para alimentação humana, consumo animal e para a indústria. Apesar de ser uma cultura rústica, a planta de mandioca necessita de uma nutrição mineral equilibrada para expressar todo seu potencial de produção de raízes e amido (fécula). O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento da planta, a produtividade de raízes, amido e farinha de mandioca e a eficiência de uso do nitrogênio em resposta à aplicação de N e K em cobertura no segundo ciclo da mandioca manejada com e sem poda da parte aérea. Foram conduzidos dois experimentos, um plantado na estação seca (junho de 2016) e outro na estação chuvosa (outubro de 2016). Em ambos os experimentos o delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram compostas por quatro formas de manejo da poda e da aplicação de K no segundo ciclo vegetativo (CP-SK = com poda na fase de repouso fisiológico e sem K; CP-CK = com poda na fase de repouso fisiológico e com aplicação de 90 kg ha-1 de K2O; SP-SK = sem poda e sem K; SP-CK = sem poda e com aplicação de 90 kg ha-1 de K2O). As subparcelas foram compostas por quatro doses de N (0, 50, 100 e 200 kg ha-1 de N) aplicadas no segundo ciclo vegetativo da mandioca. Nas duas épocas de plantio, a mandioca foi colhida com 22 meses de ciclo. Na mandioca plantada na estação seca, o manejo da poda da parte aérea na fase de repouso fisiológico, seguida da adubação potássica de cobertura não interferiu na produtividade de raízes, amido e farinha, mas no plantio das águas as plantas podadas na fase de repouso fisiológico precisaram receber K em cobertura no segundo ciclo para manterem os mesmos teores de amido nas raízes e rendimento de farinha que as plantas conduzidas sem a poda da parte aérea. A aplicação de N na cultura da mandioca no segundo ciclo vegetativo e após a poda da parte aérea mostrou-se eficiente para estimular a rebrota das plantas e a reconstituição da área foliar, aumentando o IAF e a produtividade de raízes. Além disso, a adubação nitrogenada de cobertura no segundo ciclo vegetativo aumentou o índice de área foliar das plantas no segundo ciclo e as produtividades de raízes, amido, farinha de mandioca, extração e exportação de N e K pelas plantas de mandioca de uso industrial, com melhores respostas na mandioca plantada na estação seca. A adubação nitrogenada no início do segundo ciclo vegetativo da mandioca proporcionou aumento na produção de raízes com alta eficiência no uso do N aplicado.Cassava (Manihot esculenta Crantz) has been widely used for human food, animal feed and for industry. Despite being a rustic crop, the cassava plant needs a balanced mineral nutrition to express its full potential for producing roots and starch. The objective of this work was to evaluate cassava plant growth, yields of storage root, starch, and flour and N-use efficiency in response to N and K supply in the second vegetative cycle of cassava managed with and without shoot pruning. Two experiments were carried out, one planted in dry season (June 2016) and another in rainy season (October 2016). In both experiments, the experimental design used was a randomized block, in a split plot scheme, with four replications. The plots were composed by four shoot pruning-K supply managements (+Pr -K = cassava pruned and no K supply; +Pr +K = cassava pruned and with K supply; -Pr -K = cassava unpruned and no K supply; -Pr +K = cassava unpruned and with K supply). The subplots were composed of four N rates (0, 50, 100, and 200 kg ha-1 N) applied in the second vegetative cycle of cassava. In both planting seasons, cassava was harvested at 22 months of cycle. In the cassava planted in the dry season, the shoot pruning in the autumn-winter resting phase followed by K supply in cover did not interfere in the yields of storage root, starch, and flour, but in the rainy season planting the pruned plants in the autumn-winter resting phase had to receive K at sidedressing in the second cycle to maintain the same root starch and flour contents that plants managed without shoot pruning. N application in the cassava crop in the second vegetative cycle and after shoot pruning was efficient to stimulate plant regrowth and leaf area recomposition and storage root yield. In addition to, N fertilization in the second vegetative cycle increased the plants leaf area index in the second vegetative cycle and the yields of roots, starch, and flour, absorption and removal of N and K by cassava plants of industrial use, with better responses in cassava planted in dry season. Nitrogen fertilization at the beginning of the second vegetative cycle of cassava increased root yield with high efficiency in the use of applied N.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Fernades, Adalton MazettiUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Mota, Lydia Helena da Silva de Oliveira Mota2020-02-03T12:05:02Z2020-02-03T12:05:02Z2019-12-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/19151100092872733004064039P3porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-05-02T19:49:40Zoai:repositorio.unesp.br:11449/191511Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T20:22:51.877936Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Aplicação de nitrogênio e potássio no segundo ciclo da mandioca manejada com e sem poda da parte aérea Application of nitrogen and potassium in the second vegetative cycle of cassava managed with and without shoot pruning |
title |
Aplicação de nitrogênio e potássio no segundo ciclo da mandioca manejada com e sem poda da parte aérea |
spellingShingle |
Aplicação de nitrogênio e potássio no segundo ciclo da mandioca manejada com e sem poda da parte aérea Mota, Lydia Helena da Silva de Oliveira Mota Manihot esculenta Crantz Nutrição mineral Manejo da Poda Época de plantio Mineral nutrition Pruning management Planting season |
title_short |
Aplicação de nitrogênio e potássio no segundo ciclo da mandioca manejada com e sem poda da parte aérea |
title_full |
Aplicação de nitrogênio e potássio no segundo ciclo da mandioca manejada com e sem poda da parte aérea |
title_fullStr |
Aplicação de nitrogênio e potássio no segundo ciclo da mandioca manejada com e sem poda da parte aérea |
title_full_unstemmed |
Aplicação de nitrogênio e potássio no segundo ciclo da mandioca manejada com e sem poda da parte aérea |
title_sort |
Aplicação de nitrogênio e potássio no segundo ciclo da mandioca manejada com e sem poda da parte aérea |
author |
Mota, Lydia Helena da Silva de Oliveira Mota |
author_facet |
Mota, Lydia Helena da Silva de Oliveira Mota |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Fernades, Adalton Mazetti Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Mota, Lydia Helena da Silva de Oliveira Mota |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Manihot esculenta Crantz Nutrição mineral Manejo da Poda Época de plantio Mineral nutrition Pruning management Planting season |
topic |
Manihot esculenta Crantz Nutrição mineral Manejo da Poda Época de plantio Mineral nutrition Pruning management Planting season |
description |
A mandioca (Manihot esculenta Crantz) tem sido muito utilizada para alimentação humana, consumo animal e para a indústria. Apesar de ser uma cultura rústica, a planta de mandioca necessita de uma nutrição mineral equilibrada para expressar todo seu potencial de produção de raízes e amido (fécula). O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento da planta, a produtividade de raízes, amido e farinha de mandioca e a eficiência de uso do nitrogênio em resposta à aplicação de N e K em cobertura no segundo ciclo da mandioca manejada com e sem poda da parte aérea. Foram conduzidos dois experimentos, um plantado na estação seca (junho de 2016) e outro na estação chuvosa (outubro de 2016). Em ambos os experimentos o delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram compostas por quatro formas de manejo da poda e da aplicação de K no segundo ciclo vegetativo (CP-SK = com poda na fase de repouso fisiológico e sem K; CP-CK = com poda na fase de repouso fisiológico e com aplicação de 90 kg ha-1 de K2O; SP-SK = sem poda e sem K; SP-CK = sem poda e com aplicação de 90 kg ha-1 de K2O). As subparcelas foram compostas por quatro doses de N (0, 50, 100 e 200 kg ha-1 de N) aplicadas no segundo ciclo vegetativo da mandioca. Nas duas épocas de plantio, a mandioca foi colhida com 22 meses de ciclo. Na mandioca plantada na estação seca, o manejo da poda da parte aérea na fase de repouso fisiológico, seguida da adubação potássica de cobertura não interferiu na produtividade de raízes, amido e farinha, mas no plantio das águas as plantas podadas na fase de repouso fisiológico precisaram receber K em cobertura no segundo ciclo para manterem os mesmos teores de amido nas raízes e rendimento de farinha que as plantas conduzidas sem a poda da parte aérea. A aplicação de N na cultura da mandioca no segundo ciclo vegetativo e após a poda da parte aérea mostrou-se eficiente para estimular a rebrota das plantas e a reconstituição da área foliar, aumentando o IAF e a produtividade de raízes. Além disso, a adubação nitrogenada de cobertura no segundo ciclo vegetativo aumentou o índice de área foliar das plantas no segundo ciclo e as produtividades de raízes, amido, farinha de mandioca, extração e exportação de N e K pelas plantas de mandioca de uso industrial, com melhores respostas na mandioca plantada na estação seca. A adubação nitrogenada no início do segundo ciclo vegetativo da mandioca proporcionou aumento na produção de raízes com alta eficiência no uso do N aplicado. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-12-04 2020-02-03T12:05:02Z 2020-02-03T12:05:02Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11449/191511 000928727 33004064039P3 |
url |
http://hdl.handle.net/11449/191511 |
identifier_str_mv |
000928727 33004064039P3 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808129195464720384 |