Lentigo maligno microinvasivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Camboim, Denise Cruz [UNESP]
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/143121
Resumo: O uso da imuno-histoquímica pode aumentar a acurácia na detecção de melanócitos neoplásicos na derme. Com o objetivo de pesquisar microinvasão, cento e nove casos previamente diagnosticados como lentigo maligno (LM) foram resgatados dos arquivos do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Botucatu, da Universidade Estadual Paulista (FMB/UNESP) no período de 01/01/2002 a 01/01/2014. As lâminas histológicas de todos os casos foram revisadas pelos autores para confirmação do diagnóstico e seleção do bloco mais representativo para realização de estudo imuno-histoquímico com Melan-A e MITF. Em 25 casos (22,9%) foi observada invasão focal da derme por melanócitos neoplásicos claramente imunomarcados pelo Melan-A. Nos locais onde se evidenciou invasão foi realizada a medida da espessura de Breslow que variou de 0,1 a 0,45 mm. A coloração imuno-histoquímica com MITF evidenciou positividade focal na derme, porém a identificação das células coradas não permitiu a mesma segurança da coloração pelo Melan-A. Todas as lâminas de imuno-histoquímica foram contracoradas pelo Giemsa para diferenciar positividade para o anticorpo testado e melanina. O presente estudo permitiu identificar microinvasão dérmica em 22,9% dos casos de lentigo maligno, mostrando a possibilidade de estadiamento e tratamento inadequado quando utilizada a técnica de rotina. Os achados são um alerta para os patologistas e clínicos, especialmente em lesões de grandes dimensões e associadas com infiltrado linfocitário que obscurece os limites da mesma.
id UNSP_232236bbd59b0dcd061c590b62cd9e2b
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/143121
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Lentigo maligno microinvasivoMicroinvasive lentigo malignaMelan-AMITFLentigo malignoMicroinvasãoImuno-histoquímicaO uso da imuno-histoquímica pode aumentar a acurácia na detecção de melanócitos neoplásicos na derme. Com o objetivo de pesquisar microinvasão, cento e nove casos previamente diagnosticados como lentigo maligno (LM) foram resgatados dos arquivos do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Botucatu, da Universidade Estadual Paulista (FMB/UNESP) no período de 01/01/2002 a 01/01/2014. As lâminas histológicas de todos os casos foram revisadas pelos autores para confirmação do diagnóstico e seleção do bloco mais representativo para realização de estudo imuno-histoquímico com Melan-A e MITF. Em 25 casos (22,9%) foi observada invasão focal da derme por melanócitos neoplásicos claramente imunomarcados pelo Melan-A. Nos locais onde se evidenciou invasão foi realizada a medida da espessura de Breslow que variou de 0,1 a 0,45 mm. A coloração imuno-histoquímica com MITF evidenciou positividade focal na derme, porém a identificação das células coradas não permitiu a mesma segurança da coloração pelo Melan-A. Todas as lâminas de imuno-histoquímica foram contracoradas pelo Giemsa para diferenciar positividade para o anticorpo testado e melanina. O presente estudo permitiu identificar microinvasão dérmica em 22,9% dos casos de lentigo maligno, mostrando a possibilidade de estadiamento e tratamento inadequado quando utilizada a técnica de rotina. Os achados são um alerta para os patologistas e clínicos, especialmente em lesões de grandes dimensões e associadas com infiltrado linfocitário que obscurece os limites da mesma.The use of immunohistochemistry can enhance the accuracy in detecting neoplastic melanocytes in the dermis. In order to search for microinvasion, one hundred and nine cases previously diagnosed as lentigo maligna (LM) were retrieved from the archives of the Department of Pathology, Faculty of Medicine of Botucatu, Universidade Estadual Paulista (FMB / UNESP) in the period of 01/01 / 2002 to 01/01/2014. The histological slides of all cases were reviewed by the authors to confirm the diagnosis and selection of the most representative block for performing immunohistochemical study with Melan-A, and MITF. In 25 cases (22.9%) was observed focal dermal invasion by neoplastic melanocytes clearly immunostained for Melan-A. In these cases the Breslow thickness ranged between 0.1 and 0.45mm. Immunohistochemical staining showed MITF focal positivity in the dermis, but did not allow the same certainty of Melan-A staining. In order to distinguish melanin in macrophage cytoplasm from brown-staining melanocytes, the slides were counterstained by Giemsa. This study identified dermal microinvasion in 22.9% cases of lentigo maligna, showing the possibility of inadequate staging and treatment when using the routine technique. The findings are a warning for pathologists and clinicians, especially in large lesions and associated with lymphocytic infiltrate that obscures their limits.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)CAPES: AUX-PE-DINTER 2585/2009Universidade Estadual Paulista (Unesp)Marques, Mariângela Esther Alencar [UNESP]Marques, Sílvio Alencar [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Camboim, Denise Cruz [UNESP]2016-08-23T20:40:15Z2016-08-23T20:40:15Z2016-07-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/14312100087023733004064056P587894804583775527528116925519142porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-03T19:10:16Zoai:repositorio.unesp.br:11449/143121Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-03T19:10:16Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Lentigo maligno microinvasivo
Microinvasive lentigo maligna
title Lentigo maligno microinvasivo
spellingShingle Lentigo maligno microinvasivo
Camboim, Denise Cruz [UNESP]
Melan-A
MITF
Lentigo maligno
Microinvasão
Imuno-histoquímica
title_short Lentigo maligno microinvasivo
title_full Lentigo maligno microinvasivo
title_fullStr Lentigo maligno microinvasivo
title_full_unstemmed Lentigo maligno microinvasivo
title_sort Lentigo maligno microinvasivo
author Camboim, Denise Cruz [UNESP]
author_facet Camboim, Denise Cruz [UNESP]
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Marques, Mariângela Esther Alencar [UNESP]
Marques, Sílvio Alencar [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Camboim, Denise Cruz [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Melan-A
MITF
Lentigo maligno
Microinvasão
Imuno-histoquímica
topic Melan-A
MITF
Lentigo maligno
Microinvasão
Imuno-histoquímica
description O uso da imuno-histoquímica pode aumentar a acurácia na detecção de melanócitos neoplásicos na derme. Com o objetivo de pesquisar microinvasão, cento e nove casos previamente diagnosticados como lentigo maligno (LM) foram resgatados dos arquivos do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Botucatu, da Universidade Estadual Paulista (FMB/UNESP) no período de 01/01/2002 a 01/01/2014. As lâminas histológicas de todos os casos foram revisadas pelos autores para confirmação do diagnóstico e seleção do bloco mais representativo para realização de estudo imuno-histoquímico com Melan-A e MITF. Em 25 casos (22,9%) foi observada invasão focal da derme por melanócitos neoplásicos claramente imunomarcados pelo Melan-A. Nos locais onde se evidenciou invasão foi realizada a medida da espessura de Breslow que variou de 0,1 a 0,45 mm. A coloração imuno-histoquímica com MITF evidenciou positividade focal na derme, porém a identificação das células coradas não permitiu a mesma segurança da coloração pelo Melan-A. Todas as lâminas de imuno-histoquímica foram contracoradas pelo Giemsa para diferenciar positividade para o anticorpo testado e melanina. O presente estudo permitiu identificar microinvasão dérmica em 22,9% dos casos de lentigo maligno, mostrando a possibilidade de estadiamento e tratamento inadequado quando utilizada a técnica de rotina. Os achados são um alerta para os patologistas e clínicos, especialmente em lesões de grandes dimensões e associadas com infiltrado linfocitário que obscurece os limites da mesma.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-08-23T20:40:15Z
2016-08-23T20:40:15Z
2016-07-29
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11449/143121
000870237
33004064056P5
8789480458377552
7528116925519142
url http://hdl.handle.net/11449/143121
identifier_str_mv 000870237
33004064056P5
8789480458377552
7528116925519142
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv repositoriounesp@unesp.br
_version_ 1810021368258887680