Análise da dinâmica espaço-temporal de macrófitas submersas mapeadas com técnicas hidroacústicas no reservatório de Taquaruçu, rio Paranapanema
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582012000200002 http://hdl.handle.net/11449/5390 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento da vegetação submersa, em termos da altura dos dosséis, considerando as dimensões espaço e tempo, usando técnicas de hidroacústica. Foram realizados dez levantamentos de campo no período de outubro de 2009 a dezembro de 2010, para aquisição de pontos georreferenciados de altura dos dosséis, frequência de ocorrência de vegetação, bem como de profundidade. Medidas limnológicas também foram feitas, a fim de verificar se suas variações poderiam explicar a distribuição espacial das macrófitas. Os dados de vegetação foram analisados por levantamento e por profundidade; além disso, compuseram um banco de dados implementado em um Sistema de Informação Geográfica. Foram então interpolados e das superfícies resultantes foram geradas cartas, que indicam a distribuição espacial do crescimento ou decaimento da vegetação. Modelos em três dimensões dos dosséis foram produzidos, para representar a ocupação volumétrica das macrófitas submersas. Os resultados mostraram que houve significativa redução da infestação de um ano para outro. Observou-se, ainda, que os maiores dosséis concentram-se em uma profundidade de 2 a 4 m. O mapeamento identificou tanto áreas de crescimento quanto de decaimento, distribuídas de modo heterogêneo. Não foi possível observar relação direta das medidas limnológicas com a dinâmica da vegetação, pois não apresentaram variação espaço-temporal significativa. Foi possível estimar o volume ocupado pelas macrófitas submersas, e a tendência observada é de que o aumento de volume é precedido por uma aparente homogeneização dos dosséis. |
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Análise da dinâmica espaço-temporal de macrófitas submersas mapeadas com técnicas hidroacústicas no reservatório de Taquaruçu, rio ParanapanemaAnalysis of the spatial-temporal dynamics of submerged macrophytes mapped with hydro-acoustic techniques in Taquaruçu reservoir, Paranapanema rivermapeamentocrescimentovolumesistema de informação geográficamappinggrowthvolumegeographical information systemO objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento da vegetação submersa, em termos da altura dos dosséis, considerando as dimensões espaço e tempo, usando técnicas de hidroacústica. Foram realizados dez levantamentos de campo no período de outubro de 2009 a dezembro de 2010, para aquisição de pontos georreferenciados de altura dos dosséis, frequência de ocorrência de vegetação, bem como de profundidade. Medidas limnológicas também foram feitas, a fim de verificar se suas variações poderiam explicar a distribuição espacial das macrófitas. Os dados de vegetação foram analisados por levantamento e por profundidade; além disso, compuseram um banco de dados implementado em um Sistema de Informação Geográfica. Foram então interpolados e das superfícies resultantes foram geradas cartas, que indicam a distribuição espacial do crescimento ou decaimento da vegetação. Modelos em três dimensões dos dosséis foram produzidos, para representar a ocupação volumétrica das macrófitas submersas. Os resultados mostraram que houve significativa redução da infestação de um ano para outro. Observou-se, ainda, que os maiores dosséis concentram-se em uma profundidade de 2 a 4 m. O mapeamento identificou tanto áreas de crescimento quanto de decaimento, distribuídas de modo heterogêneo. Não foi possível observar relação direta das medidas limnológicas com a dinâmica da vegetação, pois não apresentaram variação espaço-temporal significativa. Foi possível estimar o volume ocupado pelas macrófitas submersas, e a tendência observada é de que o aumento de volume é precedido por uma aparente homogeneização dos dosséis.The aim of this work was to evaluate the development of submerged vegetation, specifically canopy height, considering space and time dimensions, using hydro-acoustic techniques. Ten field surveys were carried out, from October2009 to December 2010, to acquire geo-referenced points of canopy height, vegetation occurrence frequency, and depth. Limnological measurements were also made to verify whether their variations could explain the spatial distribution of the macrophytes. The canopy data were analyzed by survey and depth. The data were imported to a Geographic Information System to be interpolated. The generated surfaces were used to build cartographic representations of vegetation growth or decay. Three dimension models ofthe canopies were also produced to represent the volumetric occupation of the submerged macrophytes. The results showed a significant infestation reduction from one year to the next. It was also observed that the highest canopies have a depth of 2 to 4 m. The mapping identified both growth and decay areas, distributed heterogeneously. No direct relation was detected between the limnological measurements and vegetation growth, since these presented no significant spatial-temporal variation. The volume occupied by the vegetation was estimated, and the trend shows that volume increase is preceded by an apparent canopy homogenization.Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e TecnologiaUniversidade Tecnológica Federal do ParanáUNESP Faculdade de Ciências AgronômicasUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e TecnologiaUNESP Faculdade de Ciências AgronômicasSociedade Brasileira da Ciência das Plantas DaninhasUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)Batista, L. F. A. [UNESP]Imai, N. N. [UNESP]Rotta, L. H. S. [UNESP]Watanabe, F. S. Y. [UNESP]Velini, Edivaldo Domingues [UNESP]2014-05-20T13:19:55Z2014-05-20T13:19:55Z2012-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject241-252application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582012000200002Planta Daninha. Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas , v. 30, n. 2, p. 241-252, 2012.0100-8358http://hdl.handle.net/11449/539010.1590/S0100-83582012000200002S0100-83582012000200002WOS:000305765000002S0100-83582012000200002.pdf98554934481617020000-0003-0431-5942SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporPlanta Daninha0.5440,365info:eu-repo/semantics/openAccess2024-04-30T16:00:07Zoai:repositorio.unesp.br:11449/5390Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-06T00:06:15.037198Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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