Via torácica comparada à via abdominal na abordagem da ruptura diafragmática traumática: revisão sistemática e metanálise proporcional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Gracilene Pinheiro [UNESP]
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/148899
Resumo: Introdução: A ruptura diafragmática traumática (RDT) tem como tratamento a correção cirúrgica, que pode ser feita por via torácica, abdominal ou ambas. Objetivo: Demonstrar, através de revisão sistemática, qual o momento mais comum da abordagem na RDT e qual a abordagem mais utilizada para o seu tratamento: via torácica ou abdominal na lesão aguda, crônica, à direita e à esquerda. Determinar ainda a necessidade da abertura da segunda cavidade quando a abordagem inicial escolhida é a outra. Método: Revisão sistemática de estudos observacionais retrospectivos que abordam a lesão diafragmática traumática. Foram avaliados os desfechos: momento mais comum de abordagem (fase aguda ou crônica), via mais comumente utilizada para todas as lesões (independentemente da fase, na fase aguda, na crônica, nas lesões à direita e à esquerda), além da necessidade de abertura de uma segunda cavidade. Foram pesquisadas as bases de dados Lilacs, Pubmed, Embase, Clinicaltrials.gov e Web of Science. A análise estatística foi feita com o software StatsDirect versão 3.0.121. Resultados: Foram selecionados 405 estudos e, após a exclusão dos duplicados e seleção dos títulos, foram elegíveis 106 artigos para a leitura completa. Destes foram excluídos 37, restando 69 artigos para inclusão, envolvendo 2.023 participantes. A abordagem cirúrgica foi realizada em 1276 pacientes na fase aguda e em 338 na fase crônica. Em 409 não foi descrito o momento da abordagem. Os porcentuais das vias de abordagem para todos os pacientes foram: via abdominal 65% (IC 95% 63-67%), via torácica 23% (IC 95% 21-24%), via abdominal na fase aguda 75% (IC 95% 71-78%) e na crônica 24% (IC 95% 19-29%), via torácica na fase aguda 12% (IC 95% 10-14%) e na crônica 69% (IC 95% 63-74%). A necessidade de abertura da caixa torácica na abordagem abdominal foi de 10% (IC 95% 8-14%), enquanto que a necessidade de abertura do abdome na abordagem torácica foi de 15% (IC 95% 7-24%). Conclusões: A abordagem mais comum, independentemente da fase, foi por via abdominal. A abordagem na fase aguda foi mais comum que na fase crônica. Na fase aguda a abordagem abdominal é mais frequente que a torácica. Na fase crônica a abordagem torácica é mais frequente que a abdominal. A necessidade da abertura de uma segunda cavidade foi semelhante, independentemente da cavidade inicial.
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