Biologia reprodutiva de Dipsas neivai Amaral e D. catesbyi (Sentzen) (Serpentes, Colubridae) no sudeste da Bahia, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Fátima Q.
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Argolo, Antônio J.S., Jim, Jorge [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0101-81752005000300008
http://hdl.handle.net/11449/28376
Resumo: A biologia reprodutiva de Dipsas neivai Amaral, 1923 e Dipsas catesbyi (Sentezen, 1796) foi estudada através da dissecção de 261 espécimes de D. neivai e 222 de D. catesbyi. em D. neivai o macho amadurece com menor tamanho do que a fêmea, ocorrendo o oposto em D. catesbyi. em ambas as espécies a fêmea atinge maior tamanho corporal que o macho. O tamanho da ninhada variou de um a oito ovos em D. neivai e de um a seis em D. catesbyi, não estando correlacionado com o tamanho da fêmea na última. O ciclo reprodutivo em ambos machos e fêmeas é contínuo, com vitelogênese e espermatogênese ocorrendo ao longo do ano todo. em Dipsas neivai, a cópula nas fêmeas é dissociado da vitelogênese. D. neivai e D. catesbyi são sintópicas, e reproduzem no mesmo período do ano, o que possivelmente está relacionado à disponibilidade contínua de presas e à pouca variação climática no sudeste da Bahia.
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spelling Biologia reprodutiva de Dipsas neivai Amaral e D. catesbyi (Sentzen) (Serpentes, Colubridae) no sudeste da Bahia, BrasilReproductive biology in Dipsas neivai and D. catesbyi (Serpentes, Colubridae) in southeastern Bahia, BrasilCiclo gonadaldimorfismo sexualFloresta Atlânticamaturidade sexualAtlantic forestgonadal cyclesexual dimorphismsexual maturityA biologia reprodutiva de Dipsas neivai Amaral, 1923 e Dipsas catesbyi (Sentezen, 1796) foi estudada através da dissecção de 261 espécimes de D. neivai e 222 de D. catesbyi. em D. neivai o macho amadurece com menor tamanho do que a fêmea, ocorrendo o oposto em D. catesbyi. em ambas as espécies a fêmea atinge maior tamanho corporal que o macho. O tamanho da ninhada variou de um a oito ovos em D. neivai e de um a seis em D. catesbyi, não estando correlacionado com o tamanho da fêmea na última. O ciclo reprodutivo em ambos machos e fêmeas é contínuo, com vitelogênese e espermatogênese ocorrendo ao longo do ano todo. em Dipsas neivai, a cópula nas fêmeas é dissociado da vitelogênese. D. neivai e D. catesbyi são sintópicas, e reproduzem no mesmo período do ano, o que possivelmente está relacionado à disponibilidade contínua de presas e à pouca variação climática no sudeste da Bahia.The reproductive biology of Dipsas neivai Amaral, 1923 and Dipsas catesbyi (Sentzen, 1796), was studied by dissecting 261 specimens of D. neivai and 222 of D. catesbyi. In D. neivai males mature at smaller body size than females, and in D. catesbyi the opposite was observed. The females were larger than males in both species. The clutch size ranged from one to eight in D. neivai, and one to six in D. catesbyi, but it is not correlated with female length in the last one. Reproductive cycles in both males and females are aseasonal, with vitelogensis and spermatogenesis occurring throughout the year. The couple in females of D. neivai is dissociated from the vitellogenesis. D. neivai and D. catesbyi are syntopic and reproduce in the same time of the year, which is possibly related to the continuous availability of prey and little climate variation in southern Bahia.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Estadual de Santa Cruz Departamento de Ciências BiológicasUniversidade Estadual Paulista Departamento de ZoologiaUniversidade Estadual Paulista Departamento de ZoologiaSociedade Brasileira de ZoologiaUniversidade Estadual de Santa Cruz (UESC)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Alves, Fátima Q.Argolo, Antônio J.S.Jim, Jorge [UNESP]2014-05-20T15:12:28Z2014-05-20T15:12:28Z2005-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article573-579application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0101-81752005000300008Revista Brasileira de Zoologia. Sociedade Brasileira de Zoologia, v. 22, n. 3, p. 573-579, 2005.0101-8175http://hdl.handle.net/11449/2837610.1590/S0101-81752005000300008S0101-81752005000300008S0101-81752005000300008.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Zoologiainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-18T06:15:48Zoai:repositorio.unesp.br:11449/28376Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T18:04:49.722149Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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