Recursos alimentares explorados pelos cupins (Insecta: Isoptera)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Juliana Toledo [UNESP]
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Costa-Leonardo, Ana Maria [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032007000200027
http://hdl.handle.net/11449/26852
Resumo: Os cupins são insetos sociais pertencentes à ordem Isoptera e constituem um dos grupos de invertebrados dominantes em ambientes terrestres tropicais. Atualmente, existem cerca de 2.900 espécies descritas, que estão distribuídas em sete famílias: Mastotermitidae, Kalotermitidae, Termopsidae, Hodotermitidae, Serritermitidae, Rhinotermitidae e Termitidae. A região neotropical engloba 537 espécies, e dessas, aproximadamente 300 ocorrem no Brasil e pertencem às famílias Kalotermitidae, Rhinotermitidae, Serritermitidae e Termitidae. Apesar dos isópteros serem bastante conhecidos pelo seu potencial como praga, o papel ecológico dos térmitas no ambiente é primordial, visto que desempenham o papel de consumidores primários e/ou decompositores nos ecossistemas naturais. Esses insetos participam ativamente na trituração, decomposição, humificação e mineralização de uma variedade de recursos celulósicos. Uma grande diversidade de material orgânico, em vários estágios de decomposição, pode servir de alimento para os cupins, incluindo madeira (viva ou morta), gramíneas, plantas herbáceas, serapilheira, fungos, ninhos construídos por outras espécies de cupins, excrementos e carcaças de animais, liquens e até mesmo material orgânico presente no solo (húmus). Essa vasta gama de fontes alimentares permitiu aos cupins ocuparem quase todas as regiões quentes e temperadas da Terra, ocorrendo em praticamente todos os ambientes terrestres, naturais ou modificados pela espécie humana. Portanto, os isópteros são encontrados nas matas tropicais e temperadas, cerrados, savanas, caatingas, restingas, mangues, campos, culturas, pastagens e cidades.
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spelling Recursos alimentares explorados pelos cupins (Insecta: Isoptera)Food resources exploited by termites (Insecta: Isoptera)hábitos alimentaresnutriçãocomportamento alimentartipos de alimentopreferência alimentarfeeding habitsnourishmentfood behaviortypes of foodfeeding-preferenceOs cupins são insetos sociais pertencentes à ordem Isoptera e constituem um dos grupos de invertebrados dominantes em ambientes terrestres tropicais. Atualmente, existem cerca de 2.900 espécies descritas, que estão distribuídas em sete famílias: Mastotermitidae, Kalotermitidae, Termopsidae, Hodotermitidae, Serritermitidae, Rhinotermitidae e Termitidae. A região neotropical engloba 537 espécies, e dessas, aproximadamente 300 ocorrem no Brasil e pertencem às famílias Kalotermitidae, Rhinotermitidae, Serritermitidae e Termitidae. Apesar dos isópteros serem bastante conhecidos pelo seu potencial como praga, o papel ecológico dos térmitas no ambiente é primordial, visto que desempenham o papel de consumidores primários e/ou decompositores nos ecossistemas naturais. Esses insetos participam ativamente na trituração, decomposição, humificação e mineralização de uma variedade de recursos celulósicos. Uma grande diversidade de material orgânico, em vários estágios de decomposição, pode servir de alimento para os cupins, incluindo madeira (viva ou morta), gramíneas, plantas herbáceas, serapilheira, fungos, ninhos construídos por outras espécies de cupins, excrementos e carcaças de animais, liquens e até mesmo material orgânico presente no solo (húmus). Essa vasta gama de fontes alimentares permitiu aos cupins ocuparem quase todas as regiões quentes e temperadas da Terra, ocorrendo em praticamente todos os ambientes terrestres, naturais ou modificados pela espécie humana. Portanto, os isópteros são encontrados nas matas tropicais e temperadas, cerrados, savanas, caatingas, restingas, mangues, campos, culturas, pastagens e cidades.Termites are social insects belonging to the order Isoptera and constitute one of the dominant groups of invertebrates in terrestrial environments of the tropical region. Currently, there are around 2,900 species described in seven families: Mastotermitidae, Kalotermitidae, Termopsidae, Hodotermitidae, Serritermitidae, Rhinotermitidae and Termitidae. The Neotropical region contains 537 species, and from these, approximately 300 occur in Brazil and belong to the families Kalotermitidae, Rhinotermitidae, Serritermitidae and Termitidae. Although the Isoptera has been known by their potential as pest, the ecological role of the termites in the environment is primordial since they play a role as primary consumers and/or decomposers in natural ecosystems. These insects participate actively in the crushing, decomposition, humus production and mineralization of a variety of cellulose-based resources. A great diversity of organic material, in several stages of decomposition, may serve as food for termites, including wood (sound or decayed), grass, herbaceous plants, litter, fungi, nests built by other termite species, dung and carrion, lichen and even organic material present in the soil (humus). This vast range of food sources allowed the termites to occupy almost all the tropical and temperate regions of the Earth, occurring practically in all the terrestrial environments, natural or modified by the human species. Therefore, termites are found in the tropical and temperate forests, cerrados, savannas, caatingas, shallow places, mangrove regions, low vegetation stems, crops, pastures and urban environments.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de BiologiaUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de BiologiaInstituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA/FAPESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Lima, Juliana Toledo [UNESP]Costa-Leonardo, Ana Maria [UNESP]2014-05-20T15:08:20Z2014-05-20T15:08:20Z2007-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032007000200027Biota Neotropica. Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP, v. 7, n. 2, p. 0-0, 2007.1676-0603http://hdl.handle.net/11449/2685210.1590/S1676-06032007000200027S1676-06032007000200027S1676-06032007000200027.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporBiota Neotropica0.8420,381info:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-06T06:17:50Zoai:repositorio.unesp.br:11449/26852Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T19:37:28.137887Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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