Características anatômicas do pâncreas em Potamotrygon amandae LOBODA & CARVALHO, 2013

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Galatti, Isabela
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/217009
Resumo: A arraia de água doce Potamotrygon amandae, pertence a subclasse dos elasmobrânquios, que se estabeleceu de maneira não natural no alto do Rio Paraná, no município de Ilha Solteira, São Paulo, devido a inundação do salto de Sete Quedas. A espécie pode causar diversos impactos ecológicos para região, devido a sua origem não nativa. Além disso os potamotrigonídeos são conhecidos por possuírem ferrão inoculador de peçonha, que pode vir causar acidentes com moradores e turistas da região. O pâncreas é uma glândula anexa mista do sistema digestório e atua de maneira endócrina secretando hormônio e de maneira exócrina, secretando enzimas digestivas. O objetivo deste trabalho foi descrever o pâncreas de Potamotrygon amandae afim de auxiliar no compreendimento fisiológico do sistema digestório desses animais, podendo servir de subsídios para a área de fabricação de fármacos, produção e estudos de soros contra peçonha, estudos ecológicos e de conservação da espécie. Para este trabalho foram utilizados dez (10) espécimes de Potamotrygon amandae, o pâncreas foi localizado e fotodocumentado. Verificou-se que o pâncreas de Potamotrygon amandae é de cor amarelada, compacto e bilobado. Está localizado na cavidade celomática e posicionado entre a válvula espiral e a porção pilórica, bem como as demais estruturas como a porção cardia e porção fúndica do estômago e o baço. A comparação com a bibliografia levantada permitiu constatar que o pâncreas de Potamotrygon amandae é semelhante ao de outras espécies de arraias de água salgada e alguns teleósteos, em relação à forma e posição, porém, é divergente da maioria dos teleósteos levantados neste estudo como Prochilodus lineatus (MAKINO, 2010); Clarias lazera e Chrysichthys auratus (RIZKALLA, 1967; KAMEL et al., 1973), Hoplias malabaricus (SILVA,2004), Oreochromis niloticus (ALMEIDA, 2015) e C. carpio (AKOUL, 2019) em que a glândula se encontra dispersa no mesentério, podendo atingir outros órgãos, como o fígado.
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