Análise técnica e econômica da produção de tambaqui (Colossoma macropomum) na região de Ariquemes-RO, Brasil.

• Autor(a) principal: Meante, Raica Esteves Xavier
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/194266
• topic: Tecnologia; Rondônia; Piscicultura; Technology; Rondônia; Fish farming

Rondônia é destaque no cenário nacional com a maior produção de peixe nativo no país e a região de Ariquemes o maior polo produtor do Estado. Este trabalho tem como escopo contribuir para descrever o processo produtivo da produção aquícola na região estudada. No contexto, o trabalho gerou indicadores técnicos e econômicos de piscicultura no principal polo produtivo de tambaqui do Estado de Rondônia, a região de Ariquemes. Utilizou-se a técnica de coleta de dados secundários e realizada entrevista com os produtores de peixe. Foram comparados níveis de tecnologia adotados por 42 piscicultores elegendo-se padrões tecnológicos a partir da definição de índices tecnológicos para um conjunto de 46 variáveis relevantes nos sistemas produtivos da produção do tambaqui (Colossoma macropomum) em Ariquemes, principal espécie cultivada em Rondônia. Intervalos de variação dos índices gerais permitiram estabelecer quatro padrões classificatórios (de A a D sendo A o melhor e D o pior). O índice Geral para a amostra analisada indica o padrão B de tecnologia. Para a análise econômica tomou-se três pisciculturas (denominadas X, Y, Z), duas com padrão mais geral situado na média (padrão B) e uma com índice geral de tecnologia distinto e menor (padrão C). A viabilidade econômica ficou conFigurada para os três casos com índices de lucratividade, TIR e Payback distintos. A piscicultura Y detentora de melhor índice de tecnologia a maior produtividade por área e revelou melhores índices econômicos, comprovando resposta positiva para esforços de melhorias nos pacotes tecnológicos adotados. A piscicultura em Rondônia ainda sofre com problemas relacionados a logística e níveis de preços menores face a outros polos de piscicultura no Brasil, o que limita inversões de capital para adoção de pacotes tecnológicos mais avançados.