Coworking: ambiente compartilhado, inovação e ferramenta colaborativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barcellos, Ekaterina Emmanuil Inglesis
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Botura Jr, Galdenoro [UNESP]
Tipo de documento: Capítulo de livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/202411
Resumo: Desde o princípio dos tempos a ocupação dos espaços pelo homem foi motivada por necessidades essencialmente imediatas. Os ambientes destinados à moradia, convivência social, produção e as diversas atividades do trabalho se configuraram e se modificaram por meio de adaptações em conformidade com a evolução da sociedade em seus anseios por subsistência básica, material e emocional. O amoldamento destes habitats foi impactado pelo constante aperfeiçoamento de processos e técnicas pautados pela inovação, onde produtos e serviços igualmente evoluíram ao longo dos séculos impulsionados pelo pensamento criativo, no intento de melhorar, solucionar, criar, inventar ou inovar, como uma forma de planejar o futuro (NELSON; STOLTERMAN, 2012). Moraes (2016). cita os conceitos de Bauman (2002). quando compara o mundo passado, fundamentalmente sólido com relação ao planejamento de vida linear e fixo. que evoluiu para um mundo complexo e fluído. Até o final do século XX. projetos e planos pessoais e profissionais tinham a duração de médio a longo prazo. ou seja, "(. ..) existiam 'containers disciplinares seguros' nos quais qualquer um poderia se posicionar sentindo-se bem definido em sua identidade profissional (e. consequentemente. no sentido amplo. também na esfera pessoal) " (BERTOLA ; MAZINI, 2004, apud MORAES. 2016). Atualmente. vivemos em um universo fluidificado que não possibilita ações permanentes (BAUMAN, 2002). No contexto descrito. a conformação dos ambientes de trabalho e de produção muito se alterou por inúmeras questões como: custo, produtividade, logística. permanência. facilidades e a importância do networking. Portanto. o desafio atual para designers, produtores e profissionais de áreas projetuais que lidam com tendências futuras, é o de trabalhar em cenários cada vez mais complexos e mutantes, marcados por fluidez e dinamismo (MORAES. 2016). Neste sentido, a atuação transversal do design é essencial, na tentativa de decodificar esta complexidade, identificando tendências. interpretando e caracterizando os produtos. os serviços e as experiências da contemporaneidade. (MORAES. 2016, KRUCKEN. 2016).
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