Ecofisiologia de espécies ocorrentes em uma floresta de restinga
Main Author: | |
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Publication Date: | 2006 |
Format: | Doctoral thesis |
Language: | por |
Source: | Repositório Institucional da UNESP |
Download full: | http://hdl.handle.net/11449/100624 |
Summary: | As florestas de restinga são unidades vegetacionais que diferem florística e estruturalmente, condicionadas principalmente por variações no nível do lençol freático. Considerando que, água e luz são alguns dos principais fatores que influenciam nos processos da regeneração de plantas, este trabalho tem o objetivo de avaliar aspectos ecofisiológicos de espécies (Ocotea puicheila e Ternstroemia brasiliensis) que ocorrem com freqüência nestas formações na Ilha do Cardoso-SP, em distintas condições de umidade do solo (seco, úmido e alagado) e de luz (sub-bosque e clareira). Foram avaliados aspectos da germinação (também em Erythroxylum amplifolium e Pera glabrata), crescimento inicial e sobrevivência, em condições naturais e semi- controladas. Para avaliar a regeneração natural foram estimados a chuva e banco de sementes, densidade, emergência, crescimento e sobrevivência de plântulas. Os ritmos sazonais da queda foliar, dispersão de sementes, emergência e mortalidade das plântulas foram relacionados com o clima e produção de serapilheira em cada ambiente, O. pukhella, T. brasiliensis e E. ampflfolium foram em geral indiferentes à luz quanto à germinabilidade, exceto a última, que teve uma menor germinação no escuro. Para as duas primeiras, nas quais o efeito da temperatura também foi avaliado, também se observa uma ampla faixa de temperatura em que a germinação ocorre, O alagamento foi o fator que mais afetou, negativamente, este processo. 1'. glabrata apresentou a menor germinabilidade dentre as espécies estudadas, com uma tendência a aumentar nos ambientes mais secos. A sobrevivência das plantas de O. puiche/la no Jardim Experimental (JE) foi alta e pouco influenciada pela luz e pela umidade do substrato, sendo que apenas a radiação direta afetou negativamente as plântulas... |
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Ecofisiologia de espécies ocorrentes em uma floresta de restingaEcologia vegetalRegeneração (Biologia)Fisiologia vegetalGerminaçãoAs florestas de restinga são unidades vegetacionais que diferem florística e estruturalmente, condicionadas principalmente por variações no nível do lençol freático. Considerando que, água e luz são alguns dos principais fatores que influenciam nos processos da regeneração de plantas, este trabalho tem o objetivo de avaliar aspectos ecofisiológicos de espécies (Ocotea puicheila e Ternstroemia brasiliensis) que ocorrem com freqüência nestas formações na Ilha do Cardoso-SP, em distintas condições de umidade do solo (seco, úmido e alagado) e de luz (sub-bosque e clareira). Foram avaliados aspectos da germinação (também em Erythroxylum amplifolium e Pera glabrata), crescimento inicial e sobrevivência, em condições naturais e semi- controladas. Para avaliar a regeneração natural foram estimados a chuva e banco de sementes, densidade, emergência, crescimento e sobrevivência de plântulas. Os ritmos sazonais da queda foliar, dispersão de sementes, emergência e mortalidade das plântulas foram relacionados com o clima e produção de serapilheira em cada ambiente, O. pukhella, T. brasiliensis e E. ampflfolium foram em geral indiferentes à luz quanto à germinabilidade, exceto a última, que teve uma menor germinação no escuro. Para as duas primeiras, nas quais o efeito da temperatura também foi avaliado, também se observa uma ampla faixa de temperatura em que a germinação ocorre, O alagamento foi o fator que mais afetou, negativamente, este processo. 1'. glabrata apresentou a menor germinabilidade dentre as espécies estudadas, com uma tendência a aumentar nos ambientes mais secos. A sobrevivência das plantas de O. puiche/la no Jardim Experimental (JE) foi alta e pouco influenciada pela luz e pela umidade do substrato, sendo que apenas a radiação direta afetou negativamente as plântulas...Restinga forests are vegetational units, which differ uloristicaiiy and structurally, conditioned mainly by varjations of the water table. Considering that water and light are some of the main factors that influence the regeneration process of piants, this paper aims at evaiuating the ecophysiologíc aspects of the species (Ocotea pu/cheila and Ternstroemia brasiliensis) that occur ftequently in these fomations on Ilha do Cardoso - SP in distínct condítions of sou moisture (dry, moist and flooded) and of light (understory forest and gap). Oermination aspects (also in Erythroxy/um amplifolium and Pera glabrata), ínitial growth and survival in natural and semi-controlled conditions were evaiuated. In order to evaluate the natural regeneration, the rain, seed banks, density, emergence, growth and survival of seedlings were estimated. The seasonai rhythms of the leaf fali, dispersai of seeds, emergence and mortality of seediings were related to the climate and to the production of litterfail in each environment. O. pu/cheila, T brasiliensis and E. amplfo1ium, were usuaily indifferent as to Iight in terms of germination except that the latter had less germínation in the dark. The first two, for which the temperature was evaiuated, a broad band of temperature was observed in which germination occurred. Fiooding was the factor that affected this process more negatively. P. glabrata presented the smallest germinability among the studied species, with a tendency to increase in dj-ier environments. The survivai of plants of O. pulche//a in the EG (Experimental Garden) was high and little influenced by Iight and moisture of the understory, and only the direct radiation affected the seediings negativeiy, and the flooded understory affected the juveniles. In the EG, the seedling growth of O. pu/cheila was favored by intermediate leveis of light while the radiation with the smaiiest ratio V: VE favored... (Complete abstract, click electronic address below)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Cardoso, Victor José Mendes [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Pires, Luciana Andréa [UNESP]2014-06-11T19:30:57Z2014-06-11T19:30:57Z2006-06-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisxxvii, 251 f. : il., fots.application/pdfPIRES, Luciana Andréa. Ecofisiologia de espécies ocorrentes em uma floresta de restinga. 2006. xxvii, 251 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2006.http://hdl.handle.net/11449/100624000471774pires_la_dr_rcla.pdf33004137005P66960838311041673Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-29T06:15:13Zoai:repositorio.unesp.br:11449/100624Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T19:04:34.340696Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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As florestas de restinga são unidades vegetacionais que diferem florística e estruturalmente, condicionadas principalmente por variações no nível do lençol freático. Considerando que, água e luz são alguns dos principais fatores que influenciam nos processos da regeneração de plantas, este trabalho tem o objetivo de avaliar aspectos ecofisiológicos de espécies (Ocotea puicheila e Ternstroemia brasiliensis) que ocorrem com freqüência nestas formações na Ilha do Cardoso-SP, em distintas condições de umidade do solo (seco, úmido e alagado) e de luz (sub-bosque e clareira). Foram avaliados aspectos da germinação (também em Erythroxylum amplifolium e Pera glabrata), crescimento inicial e sobrevivência, em condições naturais e semi- controladas. Para avaliar a regeneração natural foram estimados a chuva e banco de sementes, densidade, emergência, crescimento e sobrevivência de plântulas. Os ritmos sazonais da queda foliar, dispersão de sementes, emergência e mortalidade das plântulas foram relacionados com o clima e produção de serapilheira em cada ambiente, O. pukhella, T. brasiliensis e E. ampflfolium foram em geral indiferentes à luz quanto à germinabilidade, exceto a última, que teve uma menor germinação no escuro. Para as duas primeiras, nas quais o efeito da temperatura também foi avaliado, também se observa uma ampla faixa de temperatura em que a germinação ocorre, O alagamento foi o fator que mais afetou, negativamente, este processo. 1'. glabrata apresentou a menor germinabilidade dentre as espécies estudadas, com uma tendência a aumentar nos ambientes mais secos. A sobrevivência das plantas de O. puiche/la no Jardim Experimental (JE) foi alta e pouco influenciada pela luz e pela umidade do substrato, sendo que apenas a radiação direta afetou negativamente as plântulas... |
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