Associação entre atividade física e enriquecimento ambiental na aprendizagem e memória de zebrafish (Danio rerio)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/204204 |
Resumo: | A utilização do enriquecimento ambiental (EA), responsável por aumentar a quantidade de estímulos que interagem com o animal, e o efeito neuroprotetor de atividades físicas se mostram como estratégias promissoras para o aumento do uso de áreas associadas à memória e aprendizagem do sistema nervoso central. Em diversos animais, algumas funções cognitivas são comprometidas conforme idades mais avançadas, como nos idosos. Nesse sentido, o zebrafish é amplamente utilizado como um modelo ideal em estudos relacionados à neurociência, inclusive aqueles que envolvem aprendizagem e memória em doenças neurodegenerativas, como as doenças de Alzheimer e Parkinson. Assim, avaliamos os efeitos agudos do EA associado com atividades físicas intensas na memória e aprendizagem espacial de indivíduos idosos de Danio rerio. Para testar esta associação, quatro tratamentos foram propostos com indivíduos idosos: peixes com EA associado ao exercício, peixes com EA, peixes exercitados e peixes sedentários sem EA. Os peixes foram treinados em 3 posições diferentes por 3 dias para localizarem um cardume (recompensa social) e foram testados no 10º dia em um aquário labirinto, de dimensões maiores. Nele, avaliamos a latência para interagir com o cardume recompensa (retenção da memória), latência para cometer o primeiro erro (permanência na rota) e quantidade total de erros cometidos (exploração e tentativas para encontrar o cardume). O desempenho e exploração em localizar cardumes dentro de labirintos não sofrem influência do exercício intenso, do EA e da associação entre eles no zebrafish idoso. Ambientes novos com maior volume influenciam o cálculo de posicionamento da rota em peixes sedentários e com monotonia ambiental. O alto grau de sociabilidade do zebrafish e a familiaridade pelo reconhecimento do cardume ao longo das sessões de treino também contribuem para uma busca e desempenho semelhantes entre os grupos. Ainda, exercícios intensos em idades avançadas podem atuar como agente estressor metabólico. Concluímos que a construção da representação espacial acontece de forma diferente, com maior plasticidade em idades mais jovens e menor desempenho em tarefas espaciais em indivíduos idosos. Além disso, exercícios intensos e contínuos em fases avançadas prejudicam a aquisição e formação da memória. |
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Associação entre atividade física e enriquecimento ambiental na aprendizagem e memória de zebrafish (Danio rerio)Association between physical activity and environmental enrichment on learning and memory in zebrafish (Danio rerio)Navegação animalRotas de navegaçãoAtividade aeróbicaEstímulos ambientaisMedicina translacionalA utilização do enriquecimento ambiental (EA), responsável por aumentar a quantidade de estímulos que interagem com o animal, e o efeito neuroprotetor de atividades físicas se mostram como estratégias promissoras para o aumento do uso de áreas associadas à memória e aprendizagem do sistema nervoso central. Em diversos animais, algumas funções cognitivas são comprometidas conforme idades mais avançadas, como nos idosos. Nesse sentido, o zebrafish é amplamente utilizado como um modelo ideal em estudos relacionados à neurociência, inclusive aqueles que envolvem aprendizagem e memória em doenças neurodegenerativas, como as doenças de Alzheimer e Parkinson. Assim, avaliamos os efeitos agudos do EA associado com atividades físicas intensas na memória e aprendizagem espacial de indivíduos idosos de Danio rerio. Para testar esta associação, quatro tratamentos foram propostos com indivíduos idosos: peixes com EA associado ao exercício, peixes com EA, peixes exercitados e peixes sedentários sem EA. Os peixes foram treinados em 3 posições diferentes por 3 dias para localizarem um cardume (recompensa social) e foram testados no 10º dia em um aquário labirinto, de dimensões maiores. Nele, avaliamos a latência para interagir com o cardume recompensa (retenção da memória), latência para cometer o primeiro erro (permanência na rota) e quantidade total de erros cometidos (exploração e tentativas para encontrar o cardume). O desempenho e exploração em localizar cardumes dentro de labirintos não sofrem influência do exercício intenso, do EA e da associação entre eles no zebrafish idoso. Ambientes novos com maior volume influenciam o cálculo de posicionamento da rota em peixes sedentários e com monotonia ambiental. O alto grau de sociabilidade do zebrafish e a familiaridade pelo reconhecimento do cardume ao longo das sessões de treino também contribuem para uma busca e desempenho semelhantes entre os grupos. Ainda, exercícios intensos em idades avançadas podem atuar como agente estressor metabólico. Concluímos que a construção da representação espacial acontece de forma diferente, com maior plasticidade em idades mais jovens e menor desempenho em tarefas espaciais em indivíduos idosos. Além disso, exercícios intensos e contínuos em fases avançadas prejudicam a aquisição e formação da memória.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)CAPES: 001Universidade Estadual Paulista (Unesp)Giaquinto, Percília Cardoso [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Guermandi, Isabela Inforzato [UNESP]2021-03-26T17:30:31Z2021-03-26T17:30:31Z2021-01-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/20420433004064012P8porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-11-04T06:13:18Zoai:repositorio.unesp.br:11449/204204Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T16:55:33.107609Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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