Fragmentos da presença do pensamento idealista na história da construção das ciências da natureza
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1516-73132001000200009 http://hdl.handle.net/11449/26449 |
Resumo: | O propósito deste trabalho é estabelecer o caminho percorrido pelo idealismo em sua participação na construção das Ciências da Natureza desde a antigüidade até o final do século XX. Para os pensadores antigos, o mundo físico era governado pela idéia, e o modo de apreendê-la era por meio da contemplação da alma ou da observação e da lógica. Na escolástica essa idéia é Deus. Na renascença, Deus se torna matemático. em Galileu a Matemática do mundo é entendida pela experimentação. Para Descartes o mundo é mecânico e entendido por hipóteses dedutivas. Newton enxerga o mundo mecânico construído e corrigido pelo Deus geômetra e entendido pela observação e experimentação. Os empiristas retiram a idéia do universo e a colocam no espírito humano. em Kant as regras que organizam as idéias na mente também organizam o mundo mecânico. em Hegel o real só é real porque é racional, e essa racionalidade vem de Deus, que transforma o mundo natural e atinge o espírito humano. Os pensadores, influenciados por Hegel, percebem a incapacidade das leis da mecânica explicarem as leis da vida. Comte e Bergson procuram, de forma diferente, submeter às leis da Física às leis das ciências da vida. O universo mecanicista é absorvido pelo determinismo relativista e pelo probabilismo quântico. A linguagem da lógica se associa ao empirismo na descrição da ciência procurando retirar dela o idealismo e a metafísica e, após um período de florescimento, acaba não tendo sucesso. A dificuldade da apreensão do real volta a ser o problema da ciência no final do século XX, e a procura de uma possível solução reaproxima a ciência do idealismo. |
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Fragmentos da presença do pensamento idealista na história da construção das ciências da naturezaIdealismo e CiênciaFilosofia das Ciências da NaturezaIdealismo e EpistemologiaParadigmas das Ciências da NaturezaIdealism and SciencePhilosophy of the Nature SciencesIdealism and EpistemologyParadigms of the Nature SciencesO propósito deste trabalho é estabelecer o caminho percorrido pelo idealismo em sua participação na construção das Ciências da Natureza desde a antigüidade até o final do século XX. Para os pensadores antigos, o mundo físico era governado pela idéia, e o modo de apreendê-la era por meio da contemplação da alma ou da observação e da lógica. Na escolástica essa idéia é Deus. Na renascença, Deus se torna matemático. em Galileu a Matemática do mundo é entendida pela experimentação. Para Descartes o mundo é mecânico e entendido por hipóteses dedutivas. Newton enxerga o mundo mecânico construído e corrigido pelo Deus geômetra e entendido pela observação e experimentação. Os empiristas retiram a idéia do universo e a colocam no espírito humano. em Kant as regras que organizam as idéias na mente também organizam o mundo mecânico. em Hegel o real só é real porque é racional, e essa racionalidade vem de Deus, que transforma o mundo natural e atinge o espírito humano. Os pensadores, influenciados por Hegel, percebem a incapacidade das leis da mecânica explicarem as leis da vida. Comte e Bergson procuram, de forma diferente, submeter às leis da Física às leis das ciências da vida. O universo mecanicista é absorvido pelo determinismo relativista e pelo probabilismo quântico. A linguagem da lógica se associa ao empirismo na descrição da ciência procurando retirar dela o idealismo e a metafísica e, após um período de florescimento, acaba não tendo sucesso. A dificuldade da apreensão do real volta a ser o problema da ciência no final do século XX, e a procura de uma possível solução reaproxima a ciência do idealismo.The purpose of this work is to set up the way done by the idealism in its participation in the construction of the nature's sciences since the Antiquity to the XXth Century. To ancient thinkers the material world was governed by the idea and the way to apprehend it was whether through the soul contemplation or through the logic and observation. In the escolastic the idea is God. In renaissance God becomes mathematician. To Galileu the world's mathematics is understood through experimentation. For Descartes the world is mechanical and understood by deductive hypothesis. Newton perceives the mechanical world built and corrected by a geometrician God and understood by the observation and experimentation. The empiricists take out the idea from the universe and place it in the human soul. In Kant the rules that organize the ideas in mind also organize the material world. In Hegel the real only is real because it is rational and this rationality comes from God that change the natural world and reaches the human soul. The thinkers, influenced by Hegel, perceive the material laws' incapacity to explain life laws. Comte and Bergson try, in different ways, to submit the material laws to life science laws. The mechanicist universe is absorbed by the relativistic determinism and by the quantum probabilism. The logic language joins empiricism to describe the science, in order to take from it the idealism and the metaphyscs and, after a flourishing period, finish with no success. The difficulty to apprehend the reality turns to be the science problem at the end of the XXth Century and the search for a possible solution approaches the science to the idealism.Universidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de CiênciasUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Nascimento Júnior, Antônio Fernandes [UNESP]2014-05-20T15:07:18Z2014-05-20T15:07:18Z2001-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article265-285application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1516-73132001000200009Ciência & Educação (Bauru). Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências, campus de Bauru., v. 7, n. 2, p. 265-285, 2001.1516-7313http://hdl.handle.net/11449/2644910.1590/S1516-73132001000200009S1516-73132001000200009S1516-73132001000200009.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporCiência & Educação (Bauru)794info:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-19T06:26:53Zoai:repositorio.unesp.br:11449/26449Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:23:24.361004Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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