Utilização de resíduos agronômicos da mandioca para fabricação de papéis especiais como recurso alternativo para a comunicação visual

• Autor(a) principal: Gonçalves, Solange Maria Leão [UNESP]
• Data de Publicação: 2007
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/101818
• topic: Mandioca; Residuos agricolas; Comunicação visual; Papel - confecção - Equipamentos e acessórios

A parte aérea da planta da mandioca é considerada um resíduo agronômico com grande volume gerado no Brasil, o segundo maior produtor mundial dessa cultura. O caule e ramificações representam 81% da parte aérea em plantas adultas e por sua alta disponibilidade e também por apresentarem grande concentração de fibras, em torno de 30,18% em peso seco, é um resíduo que apresenta possibilidades de utilização como matéria-prima não madeira na produção de polpa celulósica. Nesse sentido, a literatura apresenta estudos comprovando um menor teor de lignina nas matérias-primas não madeira, quando comparado com as madeiras e consequentemente proporciona maior facilidade nos processos de polpação. Sob tais considerações, o presente trabalho abordou aspectos de obtenção de polpa celulósica deste resíduo agronômico da mandioca para fabricação de papéis especiais, com posterior avaliação de sua aplicação nas artes visuais. No Laboratório do CERAT (Centro de Estudos de Raízes e Amidos Tropicais), da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, campus de Botucatu desenvolveu-se estudos para a produção das polpas celulósicas utilizando o processo Kraft que é uma mistura dos sais Na2S (sulfeto de sódio) e NaOH (hidróxido de sódio) em água e aquecidos a temperatura de 160 a 180ºC por aproximadamente 60 minutos, para a retirada da lignina e extrativos. Foram testadas as variáveis Na2S, NaOH e temperatura nos processos de polpação. No Laboratório de Celulose e Papel do Departamento deRecursos Florestais da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp, campus de Botucatu – SP procedeu-se à formação das folhas de papel e os testes físicomecânicos nos corpos de prova. As folhas de papel obtidas nos ensaios passaram por um processo de experimentação. Neste sentido foram realizados estudos relacionados às características do papel para avaliação...