Avaliação operacional do controle mecânico de plantas aquáticas imersas no reservatório de Jupiá
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582005000200015 http://hdl.handle.net/11449/5090 |
Resumo: | O presente trabalho foi realizado com o objetivo de estudar a coleta e o descarte de plantas aquáticas em diferentes locais e infestações do sistema Tietê/Paraná, no reservatório de Jupiá. A operação foi realizada com auxílio de instrumentação instalada em uma colhedora de plantas aquáticas, com sistema de GPS dotado de sinal de correção diferencial. Os tempos gastos para carregar e descarregar a colhedora foram determinados por cronometragem, e a distância do ponto final de coleta ao ponto de descarte e o tempo de deslocamento, por cronometragem e uso de GPS convencional. em algumas coletas foram demarcados polígonos, instruindo-se o operador a trabalhar exclusivamente na área correspondente. A interpretação dos resultados permitiu determinar a participação do tempo de coleta em relação ao tempo total de operação, indicando um valor significativo do ponto de vista operacional (>70%). Considerando o descarte em áreas infestadas com taboa, o deslocamento total médio foi de apenas 383 m, com gasto médio de 200,96 s. Os valores de capacidade operacional da colhedora oscilaram entre 0,23 e 1,60 ha h-1, indicando valor médio de 4,48 ha dia-1. A maior limitação à capacidade operacional associou-se à velocidade média de deslocamento, com maior agravante em áreas com altas infestações ou profundas. Considerando-se o deslocamento da colhedora, houve grande dificuldade de orientação em condições normais de operação, inviabilizando a manutenção de espaçamentos uniformes entre as faixas de coleta e sobrepondo as passagens. Conclui-se que a avaliação operacional indicou a impossibilidade de operar a colhedora sem o auxílio de um sistema de navegação que permita orientar a sua movimentação nas áreas de controle. |
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Avaliação operacional do controle mecânico de plantas aquáticas imersas no reservatório de JupiáOperational evaluation of mechanical control of aquatic macrophytes submerged in the Jupia reservoircontrole mecânicoGPSEgeria densaCeratophyllum demersummechanical controlGPSEgeria densaCeratophyllum demersumO presente trabalho foi realizado com o objetivo de estudar a coleta e o descarte de plantas aquáticas em diferentes locais e infestações do sistema Tietê/Paraná, no reservatório de Jupiá. A operação foi realizada com auxílio de instrumentação instalada em uma colhedora de plantas aquáticas, com sistema de GPS dotado de sinal de correção diferencial. Os tempos gastos para carregar e descarregar a colhedora foram determinados por cronometragem, e a distância do ponto final de coleta ao ponto de descarte e o tempo de deslocamento, por cronometragem e uso de GPS convencional. em algumas coletas foram demarcados polígonos, instruindo-se o operador a trabalhar exclusivamente na área correspondente. A interpretação dos resultados permitiu determinar a participação do tempo de coleta em relação ao tempo total de operação, indicando um valor significativo do ponto de vista operacional (>70%). Considerando o descarte em áreas infestadas com taboa, o deslocamento total médio foi de apenas 383 m, com gasto médio de 200,96 s. Os valores de capacidade operacional da colhedora oscilaram entre 0,23 e 1,60 ha h-1, indicando valor médio de 4,48 ha dia-1. A maior limitação à capacidade operacional associou-se à velocidade média de deslocamento, com maior agravante em áreas com altas infestações ou profundas. Considerando-se o deslocamento da colhedora, houve grande dificuldade de orientação em condições normais de operação, inviabilizando a manutenção de espaçamentos uniformes entre as faixas de coleta e sobrepondo as passagens. Conclui-se que a avaliação operacional indicou a impossibilidade de operar a colhedora sem o auxílio de um sistema de navegação que permita orientar a sua movimentação nas áreas de controle.This work aimed to study the harvest and discard of aquatic plants from different places and infestation in the Tiete/Parana River system. The operation was performed with equipment installed at an aquatic plant harvester, using GPS system with differential correction signal. The time spent to load and unload the harvester was determined by timing with a stop watch, and the distance between the collection final point to the discard point as well the displacement time were determined by timing and GPS. In some collections, polygons were marked to instruct the machine operator to work exclusively in the corresponding area. Data interpretation permitted to determine the collect time participation in relation to the operation total time, indicating a significant value from an operational point of view (>70). Considering discard in areas infested with cattail, the mean total displacement was only 383 m, with 200.96s of mean time spent. Values of the harvester operational capacity oscillated between 0.23 and 1.60 ha h-1, indicating a mean value of 4.48 ha h-1 per day. The main limitation to the operational capacity was associated with the mean displacement velocity, intensifying in deeper and more infested areas. As for harvester displacement, there was great difficulty in orientation under normal operational conditions, making it impractical to maintain uniform spacing between the collect tracks. It was concluded that the operational evaluation indicated the unfeasibility of operating the machine without a GPS system allowing to guide the harvester throughout the control areas.UNESP FCA Departamento de Produção Vegetal/AgriculturaCESPFaculdade de Tecnologia de BotucatuUNESP FCA Departamento de Engenharia RuralUNESP FEIS Dep. de Biologia e ZootecniaUNESP FCA Departamento de Produção Vegetal/AgriculturaUNESP FCA Departamento de Engenharia RuralUNESP FEIS Dep. de Biologia e ZootecniaSociedade Brasileira da Ciência das Plantas DaninhasUniversidade Estadual Paulista (Unesp)CESPFaculdade de Tecnologia de BotucatuVelini, Edivaldo Domingues [UNESP]Corrêa, M.R. [UNESP]Tanaka, R.H.Bravin, L.F.Antuniassi, U.R. [UNESP]Carvalho, Fernando Tadeu de [UNESP]Galo, Maria de Lourdes Bueno T. [UNESP]2014-05-20T13:19:25Z2014-05-20T13:19:25Z2005-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article277-285application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582005000200015Planta Daninha. Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas , v. 23, n. 2, p. 277-285, 2005.0100-8358http://hdl.handle.net/11449/509010.1590/S0100-83582005000200015S0100-83582005000200015S0100-83582005000200015.pdf899776874138147798554934481617020000-0003-0431-5942SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporPlanta Daninha0.5440,365info:eu-repo/semantics/openAccess2024-04-30T15:56:42Zoai:repositorio.unesp.br:11449/5090Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T18:16:01.061840Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O presente trabalho foi realizado com o objetivo de estudar a coleta e o descarte de plantas aquáticas em diferentes locais e infestações do sistema Tietê/Paraná, no reservatório de Jupiá. A operação foi realizada com auxílio de instrumentação instalada em uma colhedora de plantas aquáticas, com sistema de GPS dotado de sinal de correção diferencial. Os tempos gastos para carregar e descarregar a colhedora foram determinados por cronometragem, e a distância do ponto final de coleta ao ponto de descarte e o tempo de deslocamento, por cronometragem e uso de GPS convencional. em algumas coletas foram demarcados polígonos, instruindo-se o operador a trabalhar exclusivamente na área correspondente. A interpretação dos resultados permitiu determinar a participação do tempo de coleta em relação ao tempo total de operação, indicando um valor significativo do ponto de vista operacional (>70%). Considerando o descarte em áreas infestadas com taboa, o deslocamento total médio foi de apenas 383 m, com gasto médio de 200,96 s. Os valores de capacidade operacional da colhedora oscilaram entre 0,23 e 1,60 ha h-1, indicando valor médio de 4,48 ha dia-1. A maior limitação à capacidade operacional associou-se à velocidade média de deslocamento, com maior agravante em áreas com altas infestações ou profundas. Considerando-se o deslocamento da colhedora, houve grande dificuldade de orientação em condições normais de operação, inviabilizando a manutenção de espaçamentos uniformes entre as faixas de coleta e sobrepondo as passagens. Conclui-se que a avaliação operacional indicou a impossibilidade de operar a colhedora sem o auxílio de um sistema de navegação que permita orientar a sua movimentação nas áreas de controle. |
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