Associação entre espessura da pele e densidade óssea em mulheres adultas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Yoneda, Patrícia de Paula [UNESP]
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Biancolin, Sckarlet Ernandes [UNESP], Gomes, Matheus Souza Martins [UNESP], Miot, Hélio Amante [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0365-05962011000500003
http://hdl.handle.net/11449/11627
Resumo: FUNDAMENTOS: Osteoporose acomete principalmente mulheres em menopausa e idosos, predispondo a fraturas que geram morbidade, mortalidade e custos ao sistema de saúde. Como o colágeno dérmico diminui paralelamente à redução da massa óssea com o envelhecimento, a medida da espessura da pele pode ser indício do risco de osteoporose. OBJETIVOS: Avaliar a correlação entre densidade óssea e espessura da pele do dorso das mãos de mulheres adultas. MÉTODOS: Estudo transversal envolvendo mulheres adultas atendidas em ambulatório de hospital universitário submetidas à densitometria óssea, que foram avaliadas individualmente e mensurada, por paquímetro, a espessura da pele no dorso das mãos, além de investigados demais fatores de risco para osteoporose. RESULTADOS: Avaliaram-se 140 pacientes. A média (±dp) de idade foi de 57 (±11) anos; a média da espessura da pele do dorso das mãos foi de 1,4 (±0,4) mm. Houve correlação entre as medidas das mãos direita e esquerda (R=0,9; p<0,01). Observou-se correlação direta entre as espessuras de pele do dorso das mãos e as densidades ósseas lombares e femorais (p<0,01). Tais resultados permaneceram consistentes mesmo quando ajustados pelas covariáveis: idade, fototipo, índice de massa corpórea, tabagismo, uso de corticoide oral, uso de anti-inflamatório oral e tempo de menopausa. Osteoporose se associou inversamente com a espessura da pele das mãos (Odds Ratio=0,10; p<0,03). CONCLUSÃO: Espessura da pele correlacionou-se, independentemente, com a densidade óssea, sugerindo simultaneidade dos eventos. Sinais cutâneos podem contribuir para a estratificação de risco não invasiva desses pacientes, e colaborar na identificação e tratamentos precoces
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MÉTODOS: Estudo transversal envolvendo mulheres adultas atendidas em ambulatório de hospital universitário submetidas à densitometria óssea, que foram avaliadas individualmente e mensurada, por paquímetro, a espessura da pele no dorso das mãos, além de investigados demais fatores de risco para osteoporose. RESULTADOS: Avaliaram-se 140 pacientes. A média (±dp) de idade foi de 57 (±11) anos; a média da espessura da pele do dorso das mãos foi de 1,4 (±0,4) mm. Houve correlação entre as medidas das mãos direita e esquerda (R=0,9; p<0,01). Observou-se correlação direta entre as espessuras de pele do dorso das mãos e as densidades ósseas lombares e femorais (p<0,01). Tais resultados permaneceram consistentes mesmo quando ajustados pelas covariáveis: idade, fototipo, índice de massa corpórea, tabagismo, uso de corticoide oral, uso de anti-inflamatório oral e tempo de menopausa. Osteoporose se associou inversamente com a espessura da pele das mãos (Odds Ratio=0,10; p<0,03). CONCLUSÃO: Espessura da pele correlacionou-se, independentemente, com a densidade óssea, sugerindo simultaneidade dos eventos. Sinais cutâneos podem contribuir para a estratificação de risco não invasiva desses pacientes, e colaborar na identificação e tratamentos precocesBACKGROUND: Osteoporosis mainly affects menopausal women and the elderly, predisposing these individuals to fractures that result in morbidity, mortality and costs to the healthcare system. Since dermal collagen reduces in parallel with a decrease in bone mass with aging, skin thickness may be indicative of a risk of osteoporosis. OBJECTIVES: To evaluate the correlation between bone density and skin thickness on the backs of the hands of adult women. METHODS: A cross sectional study involving adult women attending a university hospital outpatient clinic who were interviewed individually and submitted to bone densitometry and measurement of skin thickness on the backs of their hands using skinfold calipers. Other risk factors for osteoporosis were also investigated. RESULTS: A total of 140 patients were evaluated. Mean age (± standard deviation) was 57 ± 11 years. Mean skin thickness on the backs of the hands was 1.4 ± 0.4 mm. There was a correlation between the right and left hands (R = 0.9; p<0.01). A direct correlation was found between skin thickness on the backs of the hands and bone density at the lumbar spine and femur (p<0.01). These results remained consistent even following adjustment for the covariables of age, skin phototype, body mass index, smoking, use of oral corticoids, anti-inflammatory use and time since menopause. Osteoporosis was inversely associated with the thickness of the skin on the back of the hands (odds ratio = 0.10; p<0.03) CONCLUSION: An independent correlation was found between skin thickness and bone density, suggesting that these events occur simultaneously. Skin signs may represent a non-invasive method of stratifying risk in these patients, helping identify cases requiring early treatmentFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de BotucatuUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Dermatologia e RadioterapiaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de BotucatuUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Dermatologia e RadioterapiaFAPESP: 08/54628-2Sociedade Brasileira de DermatologiaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Yoneda, Patrícia de Paula [UNESP]Biancolin, Sckarlet Ernandes [UNESP]Gomes, Matheus Souza Martins [UNESP]Miot, Hélio Amante [UNESP]2014-05-20T13:33:57Z2014-05-20T13:33:57Z2011-10-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article878-884application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0365-05962011000500003Anais Brasileiros de Dermatologia. Sociedade Brasileira de Dermatologia, v. 86, n. 5, p. 878-884, 2011.0365-0596http://hdl.handle.net/11449/1162710.1590/S0365-05962011000500003S0365-05962011000500003WOS:000297756500003S0365-05962011000500003.pdf2543633050941005SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporAnais Brasileiros de Dermatologia0.8840,520info:eu-repo/semantics/openAccess2024-08-14T18:45:44Zoai:repositorio.unesp.br:11449/11627Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-14T18:45:44Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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