Residual de doses de gesso agrícola no solo e sua correlação com a produtividade da soja e capim paiaguás em área inoculada ou não com Azospirillum brasilense

• Autor(a) principal: Madoglio, Paula Lara Bovolenta
• Data de Publicação: 0024
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: https://hdl.handle.net/11449/256176
• topic: Inoculação; Gessagem; Soja; Bactérias diazotróficas; Produtividade de grãos

A aplicação de gesso agrícola tem se tornado cada vez mais comum nos sistemas de produção agrícola, pois contribui para a melhoria da fertilidade do solo nas camadas mais superficiais a curto prazo, e posteriormente nas camadas mais profundas. Outra técnica que vem ganhando espaço nos sistemas agrícolas é o uso de bactérias promotoras de crescimento, como o Azospirillum brasilense, que tem como finalidade aumentar o crescimento radicular, a produtividade das plantas que foram inoculadas e reduzir custos de produção. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito residual da aplicação de doses de gesso, de acordo com o método de Caires e Guimarães (2016), em áreas com as gramíneas inoculadas ou não com A. brasiliense, sobre os componentes da produção e produtividade de matéria seca ou grãos das culturas em rotação. O experimento foi conduzido em um LATOSSOLO VERMELHO Distrófico do Cerrado, no município de Selvíria- MS, em área sob sistema plantio direto há onze anos, em delineamento experimental de blocos casualizados com esquema fatorial 5x2, sendo cinco doses de gesso (0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2 vezes 5,7 toneladas por hectare que é a dose recomendada) aplicadas em novembro de 2017 e a inoculação ou não das gramíneas da rotação por A. brasiliense. Foram avaliadas a produção de matéria seca do capim Paiaguás antecessor, e a nodulação, componetes da produção e produtividade de grãos da soja em sucessão. A produção de matéria seca do capim Paiaguás antecessor a soja é maior quando há inoculação por A. brasiliense, associada ao residual após 60 meses da aplicação da dose padrão ou 1,5 vezes a dose recomendada pela fórmula do método de Caires e Guimarães. Para o cultivo da soja, a inoculação das gramíneas antecessoras por A. brasiliense proporcionou aumento de 16 sacas em relação às áreas não inoculadas, entretanto, sem efeito da gessagem.