PREDIÇÃO DO RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS QUE VIVEM NO DOMICILIO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Espinoza, Zoila Esperanza Leitón
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Fhon, Jack Roberto Silva, Rodrigues, Rosalina Aparecida Partezani, Lima, Fabia Maria de, Neira, Wilmer Luis Fuentes, Benites, Maritza Evangelina Villanueva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
Texto Completo: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/11917
Resumo: Introdução: A queda é uma causa comum de morbimortalidade em idosos. Apresenta uma prevalência de 20-30% sendo importante a identificação dos diferentes fatores de risco na avaliação pelo profissional de saúde. Objetivo: determinar a predição do risco de quedas no idoso que vive no domicilio. Métodos: Estudo transversal com 1110 idosos do município de La Libertad, Peru. Avaliou-se o estado cognitivo, sintomas depressivos, capacidade funcional, quedas nos últimos 12 meses, doenças autorreferidas, número de medicamentos, equilíbrio estático e dinâmico. Construiu-se modelos de regressão logística em camada. As probabilidades previstas de alguma queda ou queda recorrente foram usadas para construir curvas ROC. As AUC foram calculadas para avaliar o desempenho preditivo de cada modelo com p<0,05. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética da Universidade de Trujillo. Resultados: dos que sofreram queda houve predomínio do sexo feminino, idosos mais jovens, tinham companheiro e viviam sozinhos. Ademais, não tinham déficit cognitivo, dependência funcional, com sintomas depressivos e com alteração do equilíbrio dinâmico. Dos modelos em camadas, o melhor modelo foi o quarto, em que aqueles que sofreram alguma queda os fatore preditivos foram ser mulher, viver só, maior número de doenças e consumo de medicamentos, e dependência funcional. Os fatores preditivos para quedas recorrentes foram viver só, maior consumo de medicamentos e dependência para as atividades instrumentais da vida diária. Conclusão: os achados demonstram que fatores intrínsecos e extrínsecos tem que ser avaliados constantemente pelo enfermeiro com a finalidade de diminuir os riscos de sofrer queda.
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