FRAGILIDADE FÍSICA E INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM IDOSOS ATENDIDOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brasileiro, Kamila Alves
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Aristides, Márcia Marrocos, Brito, Conceição da Silva, de Sousa, Reuber Lima, Gonçalves, Patrícia Rosa, de Almeida, Karina Silveira, Lenardt, Maria Helena, Betiolli, Susanne Elero
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
Texto Completo: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/11867
Resumo: Introdução: a avaliação da fragilidade e da funcionalidade é fortemente recomendada na assistência gerontológica, visto que o funcionamento adequado dos sistemas fisiológicos e a capacidade de cuidar de si mesmo são fundamentais para a saúde do idoso. Objetivo: classificar os idosos da atenção primária à saúde segundo a medida de independência funcional e condição de fragilidade física. Métodos: estudo quantitativo transversal, realizado em Unidade Básica de Saúde de Curitiba/PR, com 389 idosos (≥60 anos). Após rastreio cognitivo, a funcionalidade foi avaliada mediante instrumento composto por 18 tarefas relacionadas às atividades de autocuidado, controle de esfíncteres, locomoção, mobilidade/transferência e cognição social. Os idosos foram classificados em completamente dependentes, moderadamente dependentes ou independentes. A fragilidade foi avaliada de acordo com os marcadores do Fenótipo de Fried. Realizou-se análise estatística descritiva. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa sob o n° 2918847. Resultados: predominaram idosos pré-frágeis (n=186; 47,8%), seguido dos não frágeis (n=169; 43,4%) e frágeis (n=34; 8,7%). Quanto à funcionalidade, 379 (97,4%) idosos eram independentes. Os idosos demonstraram limitações nas tarefas “controle de urina”, destes 99 (25,5%) apresentaram dependência moderada, e 50 (12,8%) dependência completa; e na “interação social”, 60 (15,4%) idosos eram moderadamente dependentes. Conclusão: os idosos pré-frágeis e com limitações no sistema urinário e cognitivo social eram independentes. Nessas condições sugere-se a gestão de cuidados da fragilidade e cuidados orientados para a identificação das causas dos sistemas deficitários e a efetivação de cuidados. O propósito é impedir a evolução para a síndrome da fragilidade e dependência funcional.
id UPF-3_ef5eb81d6e0fdc34bc04a646526e5ad7
oai_identifier_str oai:seer.upf.br:article/11867
network_acronym_str UPF-3
network_name_str Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
repository_id_str
spelling FRAGILIDADE FÍSICA E INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM IDOSOS ATENDIDOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDEIntrodução: a avaliação da fragilidade e da funcionalidade é fortemente recomendada na assistência gerontológica, visto que o funcionamento adequado dos sistemas fisiológicos e a capacidade de cuidar de si mesmo são fundamentais para a saúde do idoso. Objetivo: classificar os idosos da atenção primária à saúde segundo a medida de independência funcional e condição de fragilidade física. Métodos: estudo quantitativo transversal, realizado em Unidade Básica de Saúde de Curitiba/PR, com 389 idosos (≥60 anos). Após rastreio cognitivo, a funcionalidade foi avaliada mediante instrumento composto por 18 tarefas relacionadas às atividades de autocuidado, controle de esfíncteres, locomoção, mobilidade/transferência e cognição social. Os idosos foram classificados em completamente dependentes, moderadamente dependentes ou independentes. A fragilidade foi avaliada de acordo com os marcadores do Fenótipo de Fried. Realizou-se análise estatística descritiva. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa sob o n° 2918847. Resultados: predominaram idosos pré-frágeis (n=186; 47,8%), seguido dos não frágeis (n=169; 43,4%) e frágeis (n=34; 8,7%). Quanto à funcionalidade, 379 (97,4%) idosos eram independentes. Os idosos demonstraram limitações nas tarefas “controle de urina”, destes 99 (25,5%) apresentaram dependência moderada, e 50 (12,8%) dependência completa; e na “interação social”, 60 (15,4%) idosos eram moderadamente dependentes. Conclusão: os idosos pré-frágeis e com limitações no sistema urinário e cognitivo social eram independentes. Nessas condições sugere-se a gestão de cuidados da fragilidade e cuidados orientados para a identificação das causas dos sistemas deficitários e a efetivação de cuidados. O propósito é impedir a evolução para a síndrome da fragilidade e dependência funcional.Editora UPF2020-12-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por paresapplication/pdfhttp://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/1186710.5335/rbceh.v17i2.11867Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano; v. 17 n. 2 (2020): Resumos da 22ª Jornada de Inverno da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Sucursal RS2317-66951679-7930reponame:Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)instname:Universidade de Passo Fundo (UPF)instacron:UPFporhttp://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/11867/114115630Copyright (c) 2020 Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humanohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBrasileiro, Kamila AlvesAristides, Márcia MarrocosBrito, Conceição da Silvade Sousa, Reuber LimaGonçalves, Patrícia Rosade Almeida, Karina SilveiraLenardt, Maria HelenaBetiolli, Susanne Elero2021-07-27T14:27:22Zoai:seer.upf.br:article/11867Revistahttp://www.upf.br/seer/index.php/rbcehhttp://www.upf.br/seer/index.php/rbceh/oairbceh@upf.br||pasqualotti@upf.br2317-66951679-7930opendoar:2021-07-27T14:27:22Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online) - Universidade de Passo Fundo (UPF)false
dc.title.none.fl_str_mv FRAGILIDADE FÍSICA E INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM IDOSOS ATENDIDOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
title FRAGILIDADE FÍSICA E INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM IDOSOS ATENDIDOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
spellingShingle FRAGILIDADE FÍSICA E INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM IDOSOS ATENDIDOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Brasileiro, Kamila Alves
title_short FRAGILIDADE FÍSICA E INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM IDOSOS ATENDIDOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
title_full FRAGILIDADE FÍSICA E INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM IDOSOS ATENDIDOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
title_fullStr FRAGILIDADE FÍSICA E INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM IDOSOS ATENDIDOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
title_full_unstemmed FRAGILIDADE FÍSICA E INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM IDOSOS ATENDIDOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
title_sort FRAGILIDADE FÍSICA E INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM IDOSOS ATENDIDOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
author Brasileiro, Kamila Alves
author_facet Brasileiro, Kamila Alves
Aristides, Márcia Marrocos
Brito, Conceição da Silva
de Sousa, Reuber Lima
Gonçalves, Patrícia Rosa
de Almeida, Karina Silveira
Lenardt, Maria Helena
Betiolli, Susanne Elero
author_role author
author2 Aristides, Márcia Marrocos
Brito, Conceição da Silva
de Sousa, Reuber Lima
Gonçalves, Patrícia Rosa
de Almeida, Karina Silveira
Lenardt, Maria Helena
Betiolli, Susanne Elero
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Brasileiro, Kamila Alves
Aristides, Márcia Marrocos
Brito, Conceição da Silva
de Sousa, Reuber Lima
Gonçalves, Patrícia Rosa
de Almeida, Karina Silveira
Lenardt, Maria Helena
Betiolli, Susanne Elero
description Introdução: a avaliação da fragilidade e da funcionalidade é fortemente recomendada na assistência gerontológica, visto que o funcionamento adequado dos sistemas fisiológicos e a capacidade de cuidar de si mesmo são fundamentais para a saúde do idoso. Objetivo: classificar os idosos da atenção primária à saúde segundo a medida de independência funcional e condição de fragilidade física. Métodos: estudo quantitativo transversal, realizado em Unidade Básica de Saúde de Curitiba/PR, com 389 idosos (≥60 anos). Após rastreio cognitivo, a funcionalidade foi avaliada mediante instrumento composto por 18 tarefas relacionadas às atividades de autocuidado, controle de esfíncteres, locomoção, mobilidade/transferência e cognição social. Os idosos foram classificados em completamente dependentes, moderadamente dependentes ou independentes. A fragilidade foi avaliada de acordo com os marcadores do Fenótipo de Fried. Realizou-se análise estatística descritiva. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa sob o n° 2918847. Resultados: predominaram idosos pré-frágeis (n=186; 47,8%), seguido dos não frágeis (n=169; 43,4%) e frágeis (n=34; 8,7%). Quanto à funcionalidade, 379 (97,4%) idosos eram independentes. Os idosos demonstraram limitações nas tarefas “controle de urina”, destes 99 (25,5%) apresentaram dependência moderada, e 50 (12,8%) dependência completa; e na “interação social”, 60 (15,4%) idosos eram moderadamente dependentes. Conclusão: os idosos pré-frágeis e com limitações no sistema urinário e cognitivo social eram independentes. Nessas condições sugere-se a gestão de cuidados da fragilidade e cuidados orientados para a identificação das causas dos sistemas deficitários e a efetivação de cuidados. O propósito é impedir a evolução para a síndrome da fragilidade e dependência funcional.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-12-04
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado por pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/11867
10.5335/rbceh.v17i2.11867
url http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/11867
identifier_str_mv 10.5335/rbceh.v17i2.11867
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/11867/114115630
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2020 Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2020 Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Editora UPF
publisher.none.fl_str_mv Editora UPF
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano; v. 17 n. 2 (2020): Resumos da 22ª Jornada de Inverno da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Sucursal RS
2317-6695
1679-7930
reponame:Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
instname:Universidade de Passo Fundo (UPF)
instacron:UPF
instname_str Universidade de Passo Fundo (UPF)
instacron_str UPF
institution UPF
reponame_str Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
collection Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online) - Universidade de Passo Fundo (UPF)
repository.mail.fl_str_mv rbceh@upf.br||pasqualotti@upf.br
_version_ 1748937893435408384