Sistematização, descrição e território das artérias cerebrais média e caudal, artéria cerebroetmoidal e da artéria cerebelar ventral caudal na superfície do encéfalo em peru (Meleagris gallopavo)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Amarílis Díaz de
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/143450
Resumo: Neste trabalho foi descrito e sistematizado a distribuição e território das artérias cerebrais média e caudal, artéria cerebroetmoidal e artéria cerebelar ventral caudal na superfície do encéfalo de 30 perus (Meleagris gallopavo), 10 machos e 20 fêmeas, jovens e adultos (idade entre 2,5 meses e 3,5). A artéria cerebral caudal de um antímero formava a artéria inter-hemisférica que lançava ramos hemisféricos dorsais para a face convexa de ambos os antímeros. Seu ramo tectal mesencefálico dorsal de apenas um antímero originava a artéria cerebelar dorsal. No interior da fissura transversa do cérebro, após a origem da artéria tectal mesencefálica dorsal, a artéria cerebral caudal lançou ramos hemisféricos occipitais, ramos pineais e hemisféricos mediais em ambos os antímeros. O território da artéria cerebral caudal compreendeu toda a superfície do hemilobo óptico dorsal, a face rostral do cerebelo, as estruturas diencefálicas, o polo caudal e a face medial do hemisfério cerebral e na face convexa do hemisfério cerebral a eminência sagital exceto seu terço mais rostral. Devido à assimetria encontrada nas ramificações das artérias cerebrais caudais, foram classificados os modelos em três tipos com seus respectivos subtipos. A artéria cerebral média projetou-se em arco rostrolátero- medialmente através da superfície ventral do hemisfério cerebral e lançou inúmeros ramos perfurantes que penetravam no complexo estriado das aves. Lançou ramos hemisféricos ventrais que projetaram-se em direção medial na base do hemisfério cerebral e concorriam com a artéria cerebral rostral na vascularização dessa área, e uma sequência de ramos hemisféricos laterais que ascendiam no hemisfério cerebral, na face convexa, até a altura da valécula telencefálica e terminou-se em seus ramos hemisféricos rostrais, que curvaram-se lateralmente ao bulbo olfatório, dorsalmente, ascendendo à face convexa, vascularizando o terço mais rostral da eminência sagital. O território da artéria cerebral média compreendeu toda a extensão da base do hemisfério cerebral exceto uma área triangular mais medial e caudal que era vascularizada pela artéria cerebral rostral. Na face convexa do hemisfério cerebral, seu território alcançava a valécula telencefálica. Seus ramos hemisféricos rostrais vascularizavam o polo frontal do hemisfério cerebral e bulbo olfatório, mais o terço rostral da eminência sagital. A artéria cerebroetmoidal é a continuação natural do ramo rostral da artéria carótida do cérebro, a partir da origem da artéria cerebral média. Emitiu como ramos colaterais a artéria cerebral rostral, um vaso pequeno projetado da artéria cerebroetmoidal e a artéria etmoidal que projetou-se rostralmente em direção ao bulbo olfatório, acompanhando a fissura inter-hemisférica, alcançando o bulbo olfatório e a cavidade nasal, através do forame olfatório. O território da artéria cerebroetmoidal e suas ramificações vascularizaram uma pequena área triangular da base do hemisfério cerebral entre a artéria cerebral média e o quiasma óptico, porém sua principal função vascular nas aves, é irrigar toda a cavidade nasal. No peru a artéria carótida do cérebro, de apenas um antímero, apresentou seu ramo caudal desenvolvido formando à artéria basilar. No antímero oposto, o ramo caudal transformou-se na artéria tectal mesencefálica ventral e sua terminação medial, o ramo caudal vestigial, mergulhava na fossa interpeduncular, não se anastomosando com o ramo desenvolvido do antímero oposto. O círculo arterial cerebral foi sempre aberto caudalmente. O ramo caudal desenvolvido apresentou como ramo colateral a artéria tectal mesencefálica ventral. O mesencéfalo do peru era composto pelo lobo óptico que teve sua face dorsal vascularizada pela artéria tectal mesencefálica dorsal, ramo da artéria cerebral caudal. Sua face ventral foi vascularizada pelas ramificações da artéria tectal mesencefálica ventral. Esta apresentou variações alcançando parte do cerebelo, principalmente seus lóbulos ventro-rostrais. O rombencéfalo era composto por medula oblonga e cerebelo e foi vascularizado por dois pares principais de artérias cerebelares ventrais rostrais e caudais. A face rostral do cerebelo foi suprida, quando da presença, pela artéria cerebelar dorsal, proveniente de apenas um antímero, ramo da artéria tectal mesencefálica dorsal, pertencente ao sistema arterial cerebral caudal.
id URGS_09a07890aa7ad84e4a90615391795927
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/143450
network_acronym_str URGS
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
repository_id_str 1853
spelling Carvalho, Amarílis Díaz deCampos, Rui2016-07-12T02:15:39Z2013http://hdl.handle.net/10183/143450000880704Neste trabalho foi descrito e sistematizado a distribuição e território das artérias cerebrais média e caudal, artéria cerebroetmoidal e artéria cerebelar ventral caudal na superfície do encéfalo de 30 perus (Meleagris gallopavo), 10 machos e 20 fêmeas, jovens e adultos (idade entre 2,5 meses e 3,5). A artéria cerebral caudal de um antímero formava a artéria inter-hemisférica que lançava ramos hemisféricos dorsais para a face convexa de ambos os antímeros. Seu ramo tectal mesencefálico dorsal de apenas um antímero originava a artéria cerebelar dorsal. No interior da fissura transversa do cérebro, após a origem da artéria tectal mesencefálica dorsal, a artéria cerebral caudal lançou ramos hemisféricos occipitais, ramos pineais e hemisféricos mediais em ambos os antímeros. O território da artéria cerebral caudal compreendeu toda a superfície do hemilobo óptico dorsal, a face rostral do cerebelo, as estruturas diencefálicas, o polo caudal e a face medial do hemisfério cerebral e na face convexa do hemisfério cerebral a eminência sagital exceto seu terço mais rostral. Devido à assimetria encontrada nas ramificações das artérias cerebrais caudais, foram classificados os modelos em três tipos com seus respectivos subtipos. A artéria cerebral média projetou-se em arco rostrolátero- medialmente através da superfície ventral do hemisfério cerebral e lançou inúmeros ramos perfurantes que penetravam no complexo estriado das aves. Lançou ramos hemisféricos ventrais que projetaram-se em direção medial na base do hemisfério cerebral e concorriam com a artéria cerebral rostral na vascularização dessa área, e uma sequência de ramos hemisféricos laterais que ascendiam no hemisfério cerebral, na face convexa, até a altura da valécula telencefálica e terminou-se em seus ramos hemisféricos rostrais, que curvaram-se lateralmente ao bulbo olfatório, dorsalmente, ascendendo à face convexa, vascularizando o terço mais rostral da eminência sagital. O território da artéria cerebral média compreendeu toda a extensão da base do hemisfério cerebral exceto uma área triangular mais medial e caudal que era vascularizada pela artéria cerebral rostral. Na face convexa do hemisfério cerebral, seu território alcançava a valécula telencefálica. Seus ramos hemisféricos rostrais vascularizavam o polo frontal do hemisfério cerebral e bulbo olfatório, mais o terço rostral da eminência sagital. A artéria cerebroetmoidal é a continuação natural do ramo rostral da artéria carótida do cérebro, a partir da origem da artéria cerebral média. Emitiu como ramos colaterais a artéria cerebral rostral, um vaso pequeno projetado da artéria cerebroetmoidal e a artéria etmoidal que projetou-se rostralmente em direção ao bulbo olfatório, acompanhando a fissura inter-hemisférica, alcançando o bulbo olfatório e a cavidade nasal, através do forame olfatório. O território da artéria cerebroetmoidal e suas ramificações vascularizaram uma pequena área triangular da base do hemisfério cerebral entre a artéria cerebral média e o quiasma óptico, porém sua principal função vascular nas aves, é irrigar toda a cavidade nasal. No peru a artéria carótida do cérebro, de apenas um antímero, apresentou seu ramo caudal desenvolvido formando à artéria basilar. No antímero oposto, o ramo caudal transformou-se na artéria tectal mesencefálica ventral e sua terminação medial, o ramo caudal vestigial, mergulhava na fossa interpeduncular, não se anastomosando com o ramo desenvolvido do antímero oposto. O círculo arterial cerebral foi sempre aberto caudalmente. O ramo caudal desenvolvido apresentou como ramo colateral a artéria tectal mesencefálica ventral. O mesencéfalo do peru era composto pelo lobo óptico que teve sua face dorsal vascularizada pela artéria tectal mesencefálica dorsal, ramo da artéria cerebral caudal. Sua face ventral foi vascularizada pelas ramificações da artéria tectal mesencefálica ventral. Esta apresentou variações alcançando parte do cerebelo, principalmente seus lóbulos ventro-rostrais. O rombencéfalo era composto por medula oblonga e cerebelo e foi vascularizado por dois pares principais de artérias cerebelares ventrais rostrais e caudais. A face rostral do cerebelo foi suprida, quando da presença, pela artéria cerebelar dorsal, proveniente de apenas um antímero, ramo da artéria tectal mesencefálica dorsal, pertencente ao sistema arterial cerebral caudal.In this work was described and systematized the distribution and territory of the middle and caudal cerebral arteries, cerebroethmoidal and caudal ventral cerebellar arteries at the surface of the brain of 30 young and adult turkeys (Meleagris gallopavo), 10 males and 20 females. The caudal cerebral artery of one antimere formed the interhemispheric artery, which gave off dorsal hemispheric branches to the convex surface of both antimeres. Its dorsal tectal mesencephalic branch of only one antimere originated the dorsal cerebellar artery. Inside the cerebral transverse fissure, after the origin of the dorsal tectal mesencephalic artery, the caudal cerebral artery gave off occipital hemispheric branches, pineal branches and medial hemispheric branches on both antimeres. The territory of the caudal cerebral artery comprehended the entire surface of the dorsal hemioptic lobe, the rostral surface of the cerebellum, the diencephalic structures, the caudal pole and the medial surface the cerebral hemisphere and on the convex surface of the cerebral hemisphere the sagittal eminence, except for its most rostral third. Due to an asymmetry found in the ramifications of the caudal cerebral arteries, the models were classified in three types with their respective subtypes. The middle cerebral artery projected in arch rostrolateromedialwards through the ventral surface of the cerebral hemisphere and gave off several perforating branches, which penetrated in the striated complex of the birds. It gave off ventral hemispheric branches, which were projected medialwards at the base of the cerebral hemisphere and disputed with the rostral cerebral artery for the vascularization of this area, and a sequence of lateral hemispheric branches, which ascended to the cerebral hemisphere, at the convex surface, at the level of the telencephalic vallecula and the terminal branch was the rostral hemispheric branches, which curved towards the lateral side of the olfactory bulb, ascending to the convex surface, vascularizing the most rostral third of the sagittal eminence. The territory of the middle cerebral artery comprehended the entire base extension of the cerebral hemisphere, except for a most medial and caudal triangular area, which was vascularized by the rostral cerebral artery. At the convex surface of the cerebral hemisphere, its territory reached the telencephalic vallecula. Its rostral hemispheric branches vascularized the frontal pole of the cerebral hemisphere and olfactory bulb, and also the rostral third of the sagittal eminence. The cerebroethmoidal artery is the natural continuation of the rostral branch of the cerebral carotid artery, from the origin of the middle cerebral artery. It gave off as collateral branches the rostral cerebral artery, a small vessel projected from the cerebroethmoidal artery and the ethmoidal artery, which projected rostralwards towards the olfactory bulb, following the interhemispheric fissure, reaching the olfactory bulb and the nasal cavity, through the olfactory foramen. The territory of the cerebroethmoidal artery and its ramifications vascularized a small triangular area of the base of the cerebral hemisphere between the middle cerebral artery and the optic chiasm, however its main vascular function in birds is to irrigate the entire nasal cavity. In the turkey, the cerebral carotid artery, in only one antimere, presented a developed caudal branch forming the basilar artery. On the opposite antimere, the caudal branch transformed into the ventral tectal mesencephalic artery and its medial terminal branch, the vestigial caudal branch, entered the interpeduncular fossa, not anastomosing with the developed branch of the opposite antimere. The cerebral arterial circle was always opened caudalwards. The developed caudal branch presented as collateral branch the ventral tectal mesencephalic artery. The mesencephalon of the turkey was composed by the optic lobe, which had its dorsal surface vascularized by the dorsal tectal mesencephalic artery, branch of the caudal cerebral artery. Its ventral surface was vascularized by the ramifications of the ventral tectal mesencephalic artery. This presented variations reaching part of the cerebellum, mainly its rostroventral lobules. The rhombencephalon was composed by medulla oblongata and cerebellum and was vascularized by two main pairs of caudal and rostral ventral cerebellar arteries. The rostral surface of the cerebellum was supplied, when present, by the dorsal cerebellar artery, provided from just one antimere, branch of the dorsal tectal mesencephalic artery, pertaining from the caudal cerebral arterial system.application/pdfporMeleagris gallopavoAnatomia veterinariaArtérias cerebraisPeruSistematização, descrição e território das artérias cerebrais média e caudal, artéria cerebroetmoidal e da artéria cerebelar ventral caudal na superfície do encéfalo em peru (Meleagris gallopavo)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasPorto Alegre, BR-RS2013doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000880704.pdf000880704.pdfTexto completoapplication/pdf3200725http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143450/1/000880704.pdf2140eaced25e503a13d57778d16a26dbMD51TEXT000880704.pdf.txt000880704.pdf.txtExtracted Texttext/plain225379http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143450/2/000880704.pdf.txt90921fb11a83cef5e93552b29d04b9b8MD52THUMBNAIL000880704.pdf.jpg000880704.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1043http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143450/3/000880704.pdf.jpge60d89385512f08d4e4e2869283a10e5MD5310183/1434502018-10-26 10:15:43.342oai:www.lume.ufrgs.br:10183/143450Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-26T13:15:43Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Sistematização, descrição e território das artérias cerebrais média e caudal, artéria cerebroetmoidal e da artéria cerebelar ventral caudal na superfície do encéfalo em peru (Meleagris gallopavo)
title Sistematização, descrição e território das artérias cerebrais média e caudal, artéria cerebroetmoidal e da artéria cerebelar ventral caudal na superfície do encéfalo em peru (Meleagris gallopavo)
spellingShingle Sistematização, descrição e território das artérias cerebrais média e caudal, artéria cerebroetmoidal e da artéria cerebelar ventral caudal na superfície do encéfalo em peru (Meleagris gallopavo)
Carvalho, Amarílis Díaz de
Meleagris gallopavo
Anatomia veterinaria
Artérias cerebrais
Peru
title_short Sistematização, descrição e território das artérias cerebrais média e caudal, artéria cerebroetmoidal e da artéria cerebelar ventral caudal na superfície do encéfalo em peru (Meleagris gallopavo)
title_full Sistematização, descrição e território das artérias cerebrais média e caudal, artéria cerebroetmoidal e da artéria cerebelar ventral caudal na superfície do encéfalo em peru (Meleagris gallopavo)
title_fullStr Sistematização, descrição e território das artérias cerebrais média e caudal, artéria cerebroetmoidal e da artéria cerebelar ventral caudal na superfície do encéfalo em peru (Meleagris gallopavo)
title_full_unstemmed Sistematização, descrição e território das artérias cerebrais média e caudal, artéria cerebroetmoidal e da artéria cerebelar ventral caudal na superfície do encéfalo em peru (Meleagris gallopavo)
title_sort Sistematização, descrição e território das artérias cerebrais média e caudal, artéria cerebroetmoidal e da artéria cerebelar ventral caudal na superfície do encéfalo em peru (Meleagris gallopavo)
author Carvalho, Amarílis Díaz de
author_facet Carvalho, Amarílis Díaz de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Carvalho, Amarílis Díaz de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Campos, Rui
contributor_str_mv Campos, Rui
dc.subject.por.fl_str_mv Meleagris gallopavo
Anatomia veterinaria
Artérias cerebrais
Peru
topic Meleagris gallopavo
Anatomia veterinaria
Artérias cerebrais
Peru
description Neste trabalho foi descrito e sistematizado a distribuição e território das artérias cerebrais média e caudal, artéria cerebroetmoidal e artéria cerebelar ventral caudal na superfície do encéfalo de 30 perus (Meleagris gallopavo), 10 machos e 20 fêmeas, jovens e adultos (idade entre 2,5 meses e 3,5). A artéria cerebral caudal de um antímero formava a artéria inter-hemisférica que lançava ramos hemisféricos dorsais para a face convexa de ambos os antímeros. Seu ramo tectal mesencefálico dorsal de apenas um antímero originava a artéria cerebelar dorsal. No interior da fissura transversa do cérebro, após a origem da artéria tectal mesencefálica dorsal, a artéria cerebral caudal lançou ramos hemisféricos occipitais, ramos pineais e hemisféricos mediais em ambos os antímeros. O território da artéria cerebral caudal compreendeu toda a superfície do hemilobo óptico dorsal, a face rostral do cerebelo, as estruturas diencefálicas, o polo caudal e a face medial do hemisfério cerebral e na face convexa do hemisfério cerebral a eminência sagital exceto seu terço mais rostral. Devido à assimetria encontrada nas ramificações das artérias cerebrais caudais, foram classificados os modelos em três tipos com seus respectivos subtipos. A artéria cerebral média projetou-se em arco rostrolátero- medialmente através da superfície ventral do hemisfério cerebral e lançou inúmeros ramos perfurantes que penetravam no complexo estriado das aves. Lançou ramos hemisféricos ventrais que projetaram-se em direção medial na base do hemisfério cerebral e concorriam com a artéria cerebral rostral na vascularização dessa área, e uma sequência de ramos hemisféricos laterais que ascendiam no hemisfério cerebral, na face convexa, até a altura da valécula telencefálica e terminou-se em seus ramos hemisféricos rostrais, que curvaram-se lateralmente ao bulbo olfatório, dorsalmente, ascendendo à face convexa, vascularizando o terço mais rostral da eminência sagital. O território da artéria cerebral média compreendeu toda a extensão da base do hemisfério cerebral exceto uma área triangular mais medial e caudal que era vascularizada pela artéria cerebral rostral. Na face convexa do hemisfério cerebral, seu território alcançava a valécula telencefálica. Seus ramos hemisféricos rostrais vascularizavam o polo frontal do hemisfério cerebral e bulbo olfatório, mais o terço rostral da eminência sagital. A artéria cerebroetmoidal é a continuação natural do ramo rostral da artéria carótida do cérebro, a partir da origem da artéria cerebral média. Emitiu como ramos colaterais a artéria cerebral rostral, um vaso pequeno projetado da artéria cerebroetmoidal e a artéria etmoidal que projetou-se rostralmente em direção ao bulbo olfatório, acompanhando a fissura inter-hemisférica, alcançando o bulbo olfatório e a cavidade nasal, através do forame olfatório. O território da artéria cerebroetmoidal e suas ramificações vascularizaram uma pequena área triangular da base do hemisfério cerebral entre a artéria cerebral média e o quiasma óptico, porém sua principal função vascular nas aves, é irrigar toda a cavidade nasal. No peru a artéria carótida do cérebro, de apenas um antímero, apresentou seu ramo caudal desenvolvido formando à artéria basilar. No antímero oposto, o ramo caudal transformou-se na artéria tectal mesencefálica ventral e sua terminação medial, o ramo caudal vestigial, mergulhava na fossa interpeduncular, não se anastomosando com o ramo desenvolvido do antímero oposto. O círculo arterial cerebral foi sempre aberto caudalmente. O ramo caudal desenvolvido apresentou como ramo colateral a artéria tectal mesencefálica ventral. O mesencéfalo do peru era composto pelo lobo óptico que teve sua face dorsal vascularizada pela artéria tectal mesencefálica dorsal, ramo da artéria cerebral caudal. Sua face ventral foi vascularizada pelas ramificações da artéria tectal mesencefálica ventral. Esta apresentou variações alcançando parte do cerebelo, principalmente seus lóbulos ventro-rostrais. O rombencéfalo era composto por medula oblonga e cerebelo e foi vascularizado por dois pares principais de artérias cerebelares ventrais rostrais e caudais. A face rostral do cerebelo foi suprida, quando da presença, pela artéria cerebelar dorsal, proveniente de apenas um antímero, ramo da artéria tectal mesencefálica dorsal, pertencente ao sistema arterial cerebral caudal.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-07-12T02:15:39Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/143450
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000880704
url http://hdl.handle.net/10183/143450
identifier_str_mv 000880704
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143450/1/000880704.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143450/2/000880704.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143450/3/000880704.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 2140eaced25e503a13d57778d16a26db
90921fb11a83cef5e93552b29d04b9b8
e60d89385512f08d4e4e2869283a10e5
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br
_version_ 1810085371683274752