Estudo de refratariedade plaquetária e suporte transfusional em pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoéticas alogênico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/234872 |
Resumo: | Base teórica e Objetivos: A presença de anticorpos contra antígenos HLA Classe I pode levar à refratariedade plaquetária (RP), tornando o transplante de células-tronco hematopoéticas alogênico (TCTH) ainda mais desafiador. O objetivo deste estudo foi identificar os pacientes com maior risco de RP imunomediada (RPI) no pré-transplante e avaliar o impacto das transfusões de plaquetas com prova cruzada nos resultados clínicos e laboratoriais do TCTH alogênico. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo coorte prospectivo dos pacientes submetidos ao TCTH alogênico no Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período entre 2018 e 2021. A reatividade contra painel de anticorpos (PRA) e a intensidade média de fluorescência (MFI) foram usados para avaliar a sensibilização HLA e a significância da potência dos anticorpos, respectivamente. Também realizamos o cálculo corrigido do incremento plaquetário de 24 horas (CCI-24h) para avaliar a eficácia das transfusões de plaquetas. Resultados: Um total de 83 pacientes (50 homens, 33 mulheres) foram incluídos neste estudo. Antes do transplante, 29 (34,9%) pacientes apresentavam aloanticorpos contra antígenos plaquetários e 15 (18,0%) pacientes foram identificados como RPI. Destes, oito pacientes receberam 132 transfusões com prova cruzada de plaquetas. A mediana do CCI-24h e as taxas de transfusão bem-sucedida (considerando CCI ≥4500) foram 3176 e 44,7%, respectivamente. O desempenho diagnóstico do MFI máximo, para identificação de pacientes com RP no período pré e 30 dias póstransplante, mostrou uma AUC de 0,875 (IC de 95%: 0,710 - 1,00; p=0,023) e AUC=0,733 (IC 95%: 0,539 - 0,927; p=0,043), respectivamente. Além disso, encontramos uma associação entre o MFI máximo basal (mediana 7383) e a persistência de anticorpos anti-HLA 30 dias pós-TCTH, p=0,018. Conclusão: A identificação precoce de pacientes aloimunizados com alto risco de RPI antes do TCTH alogênico, por meio da análise do PRA e MFI, pode levar a um melhor manejo do paciente refratário à transfusão de plaquetas no período pós-transplante. |
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Franz, Juliana Pires MarafonFaulhaber, Gustavo Adolpho MoreiraSekine, Leo2022-02-08T04:37:34Z2021http://hdl.handle.net/10183/234872001136181Base teórica e Objetivos: A presença de anticorpos contra antígenos HLA Classe I pode levar à refratariedade plaquetária (RP), tornando o transplante de células-tronco hematopoéticas alogênico (TCTH) ainda mais desafiador. O objetivo deste estudo foi identificar os pacientes com maior risco de RP imunomediada (RPI) no pré-transplante e avaliar o impacto das transfusões de plaquetas com prova cruzada nos resultados clínicos e laboratoriais do TCTH alogênico. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo coorte prospectivo dos pacientes submetidos ao TCTH alogênico no Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período entre 2018 e 2021. A reatividade contra painel de anticorpos (PRA) e a intensidade média de fluorescência (MFI) foram usados para avaliar a sensibilização HLA e a significância da potência dos anticorpos, respectivamente. Também realizamos o cálculo corrigido do incremento plaquetário de 24 horas (CCI-24h) para avaliar a eficácia das transfusões de plaquetas. Resultados: Um total de 83 pacientes (50 homens, 33 mulheres) foram incluídos neste estudo. Antes do transplante, 29 (34,9%) pacientes apresentavam aloanticorpos contra antígenos plaquetários e 15 (18,0%) pacientes foram identificados como RPI. Destes, oito pacientes receberam 132 transfusões com prova cruzada de plaquetas. A mediana do CCI-24h e as taxas de transfusão bem-sucedida (considerando CCI ≥4500) foram 3176 e 44,7%, respectivamente. O desempenho diagnóstico do MFI máximo, para identificação de pacientes com RP no período pré e 30 dias póstransplante, mostrou uma AUC de 0,875 (IC de 95%: 0,710 - 1,00; p=0,023) e AUC=0,733 (IC 95%: 0,539 - 0,927; p=0,043), respectivamente. Além disso, encontramos uma associação entre o MFI máximo basal (mediana 7383) e a persistência de anticorpos anti-HLA 30 dias pós-TCTH, p=0,018. Conclusão: A identificação precoce de pacientes aloimunizados com alto risco de RPI antes do TCTH alogênico, por meio da análise do PRA e MFI, pode levar a um melhor manejo do paciente refratário à transfusão de plaquetas no período pós-transplante.Background and Objectives: The presence of antibodies against HLA Class I can lead to platelet refractoriness (PR), making the allogeneic hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) even more challenging. The aim of this study was to identify patients with a higher risk for immune-mediated PR pre-transplant and assess the impact of cross-matched platelets (PLTs) transfusions on clinical and laboratory outcomes in the allo-HSCT. Materials and Methods: We performed a prospective cohort study among consecutive patients who underwent allogeneic HSCT at Hospital de Clínicas de Porto Alegre between 2018 and 2021. Panel reactive antibody (PRA) and mean fluorescence intensity (MFI) were used for assessing HLA sensitization and the significance of antibody strengths, respectively. We also calculated the 24-hour corrected count increments (24h-CCI) to evaluate the effectiveness of PLTs transfusions. Results: A total of 83 patients (50 males, 33 females) were enrolled in this study. Before transplant, 29 (34.9%) patients had platelet-reactive alloantibodies and, 15 (18.0%) patients were identified as IPR. Of them, eight patients received 132 PLTs cross-matched transfusions. The median 24h-CCI and the rates of successful transfusion (considering CCI ≥4500) was 3176 and 44.7%, respectively. Diagnostic performance of the maximum MFI, for identification of patients PR in the pre- and posttransplant (at day 30) period, showed an AUC of 0.875 (IC 95%: 0.710 - 1.00; p=0.023) and AUC=0.733 (IC 95%: 0.539 - 0.927; p=0.043), respectively. In addition, we found an association between baseline maximum MFI (median 7383) and persistence of anti- HLA antibodies 30 days post-HSCT, p=0.018. Conclusion: An early identification of alloimmunized patients at high risk of PR before allo-HSCT, through PRA and MFI analysis, can lead to improved management to patient refractory to platelet transfusion post-transplantation.application/pdfporTransfusão de plaquetasTrombocitopeniaFluorescênciaTransplante de células-tronco hematopoéticasTransplante homólogoPlatelet refractorinessAlloimmunizationThrombocytopeniaFluorescence intensityAllogeneic hematopoietic stem cell transplantationEstudo de refratariedade plaquetária e suporte transfusional em pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoéticas alogênicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências MédicasPorto Alegre, BR-RS2021doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001136181.pdf.txt001136181.pdf.txtExtracted Texttext/plain155708http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/234872/2/001136181.pdf.txtb5ebe53d3021be88712ef844af34508aMD52ORIGINAL001136181.pdfTexto completoapplication/pdf2001663http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/234872/1/001136181.pdf6e20687f81fd741ba4bc098c59d72350MD5110183/2348722024-07-20 06:24:00.696283oai:www.lume.ufrgs.br:10183/234872Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-07-20T09:24Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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