Períodos de parição e taxa de prenhez em vacas de corte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reinher, Cristiane
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/13217
Resumo: O presente trabalho contextualiza a importância dos efeitos do histograma de partos (HP) e da subépoca de parição (SP) sobre o desempenho reprodutivo de vacas de corte. O primeiro trabalho avaliou o efeito do histograma de parição sobre a taxa de prenhez (TP) de 1.314 vacas de corte primíparas e 4.519 multíparas Hereford em campo nativo de uma criação comercial, no período de 1997 a 2004. As taxas de prenhez foram analisadas pelo método estatístico Quiquadrado. Houve efeito significativo (P<0,05) entre os anos em relação à TP. Os HP do rebanho avaliado estão distantes do modelo ideal. A ocorrência de limitações climáticas no acasalamento diminuiu a taxa de prenhez, contudo o efeito foi de menor magnitude quando o HP foi mais concentrado nos primeiros 42 dias. As vacas primíparas apresentaram histogramas com grande concentração de partos no início da estação, e foram menos sensíveis às adversidades climáticas do que as multíparas. O segundo trabalho analisou o efeito da subépoca de parição sobre a taxa de prenhez de 7.726 vacas de corte multíparas Hereford mantidas em campo natural no Sul do Brasil, entre os anos 1994 e 2007. As subépocas foram divididas em intervalos de 20 dias: de 12 a 31 de agosto (S1), de 01 a 20 de setembro (S2), 21 de setembro a 10 de outubro (S4), e 01 a 20 de novembro (S5). Foram analisados os partos ocorridos na subépoca de parição e taxa de prenhez pelo Quiquadrado. A média geral de cada subépoca foi 92,7% (S1), 90,6% (S2), 82,1% (S3), 77,7% (S4) e 70,6% (S5) respectivamente. Houve efeito significativo (P<0,05) da subépoca de partos em relação à taxa de prenhez. As vacas que pariram nas primeiras subépocas apresentaram maiores taxas de prenhez em relação às que pariram a partir da quarta subépoca. No entanto, esta diferença não esteve presente nos anos de 1999 e 2007, onde as taxas de prenhez não diferiram estatisticamente nas cinco subépocas. Os anos de 1998 e 2004 foram anos de menores taxas de prenhez, e os efeitos da SP sobre a TP foram de maior magnitude, os quais podem ser atribuídos a possíveis variações climáticas. Baseado nos resultados observase que, de modo geral, um rebanho com histograma de parição próximo ao teórico ideal, não assegura uma alta taxa de prenhez no ano subseqüente. Por outro lado, as taxas de prenhez diminuem com o avanço da data de parto dentro do ano, particularmente nos anos de eventos climáticos desfavoráveis ao crescimento do pasto.
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spelling Reinher, CristianeBarcellos, Julio Otavio Jardim2008-06-21T04:12:20Z2008http://hdl.handle.net/10183/13217000641992O presente trabalho contextualiza a importância dos efeitos do histograma de partos (HP) e da subépoca de parição (SP) sobre o desempenho reprodutivo de vacas de corte. O primeiro trabalho avaliou o efeito do histograma de parição sobre a taxa de prenhez (TP) de 1.314 vacas de corte primíparas e 4.519 multíparas Hereford em campo nativo de uma criação comercial, no período de 1997 a 2004. As taxas de prenhez foram analisadas pelo método estatístico Quiquadrado. Houve efeito significativo (P<0,05) entre os anos em relação à TP. Os HP do rebanho avaliado estão distantes do modelo ideal. A ocorrência de limitações climáticas no acasalamento diminuiu a taxa de prenhez, contudo o efeito foi de menor magnitude quando o HP foi mais concentrado nos primeiros 42 dias. As vacas primíparas apresentaram histogramas com grande concentração de partos no início da estação, e foram menos sensíveis às adversidades climáticas do que as multíparas. O segundo trabalho analisou o efeito da subépoca de parição sobre a taxa de prenhez de 7.726 vacas de corte multíparas Hereford mantidas em campo natural no Sul do Brasil, entre os anos 1994 e 2007. As subépocas foram divididas em intervalos de 20 dias: de 12 a 31 de agosto (S1), de 01 a 20 de setembro (S2), 21 de setembro a 10 de outubro (S4), e 01 a 20 de novembro (S5). Foram analisados os partos ocorridos na subépoca de parição e taxa de prenhez pelo Quiquadrado. A média geral de cada subépoca foi 92,7% (S1), 90,6% (S2), 82,1% (S3), 77,7% (S4) e 70,6% (S5) respectivamente. Houve efeito significativo (P<0,05) da subépoca de partos em relação à taxa de prenhez. As vacas que pariram nas primeiras subépocas apresentaram maiores taxas de prenhez em relação às que pariram a partir da quarta subépoca. No entanto, esta diferença não esteve presente nos anos de 1999 e 2007, onde as taxas de prenhez não diferiram estatisticamente nas cinco subépocas. Os anos de 1998 e 2004 foram anos de menores taxas de prenhez, e os efeitos da SP sobre a TP foram de maior magnitude, os quais podem ser atribuídos a possíveis variações climáticas. Baseado nos resultados observase que, de modo geral, um rebanho com histograma de parição próximo ao teórico ideal, não assegura uma alta taxa de prenhez no ano subseqüente. Por outro lado, as taxas de prenhez diminuem com o avanço da data de parto dentro do ano, particularmente nos anos de eventos climáticos desfavoráveis ao crescimento do pasto.The current work evaluated the importance at the calving histogram (CH) and the calving sub season (CS) effects on the reproductive performance of the beef cows. The first work evaluated the effect the calving histogram (CH) on the pregnancy rate (PR) of the 1314 primiparous and 4519 multiparous Hereford and HerefordNelore cows during eight years (19972004) in a commercial livestock raised on natural pastures. The pregnancy rates were analyzed by chisquare. The PR were influenced by years (P<0.05). The cows showed a different CH than the theoretical model. The climate limitations during the mating season affected the PR, however the effect were of the lower when the CH were concentrate in the first 42 days interval. The primiparous cows showed the CH with higher concentration in the beginning the season calving. Therefore, the effect of the climate on the PR was lower in primiparous. In this case the PR were affected by the CH, mainly in years where the nutritional restriction in the pospartum or mating season occurrend. The second work analyzed the effects of the calving sub season on the pregnancy rate (PR) of multiparous 7.726 cows beef cattle on natural pasture during 19942007 period in South of Brazil. The calving were divided in the sub seasons each 20 days intervals, being of the August, 1231 th (S1); September, 0120 th (S2); September 21October 10 th (S3); October, 11October, 31 th (S4) and November, 0120 th (S5). The data calving sub season and the pregnancy rate (PR) were analyzed by chisquare. The PR average was 92.7% (S1), 90.6% (S2), 82.1% (S3), 77.7% (S4) and 70.6% (S5), respectively. There was significant influence of the calving sub season on current the pregnancy rate. Cows calving in the first calving sub season showed higher pregnancy rates than cows that calved late in the season (P<0.05), but this didn’t was present on the 1999 and 2007 years because the pregnancy rate didn’t showed significant difference on the five calving sub season. In the years that the rainfall was lower (dry), 1998 and 2004 was found low pregnancy rate. According with the results in general the livestock with calving histograms theoretical ideal dind’t guarantee high pregmancy rate next year. Otherwise, the pregnancy rate lowing with the advanced of calving date in the year, especially when climates events affect the pasture growth.application/pdfporProdução animalReprodução animalGado de cortePeríodos de parição e taxa de prenhez em vacas de corteCalving periods and pregnancy rate in beef cattle info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em ZootecniaPorto Alegre, BR-RS2007mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000641992.pdf000641992.pdfTexto completoapplication/pdf704409http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/13217/1/000641992.pdf36787c72d1c3de68e77e6b36a40da834MD51TEXT000641992.pdf.txt000641992.pdf.txtExtracted Texttext/plain170788http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/13217/2/000641992.pdf.txt11d183c6ac32b675a8491a743c028a2cMD52THUMBNAIL000641992.pdf.jpg000641992.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1158http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/13217/3/000641992.pdf.jpg040f93162984beb50b3ebf679d1e2898MD5310183/132172018-10-17 08:37:22.978oai:www.lume.ufrgs.br:10183/13217Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-17T11:37:22Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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