Associação dos níveis de copeptina com parâmetros glicêmicos em pacientes criticamente doentes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/246115 |
Resumo: | Alterações da homeostase ativam o eixo hipotálamo-hipófise e induzem a um estado hipercatabólico adaptativo. Conduto, estudos já demonstraram que as alterações metabólicas no indivíduo criticamente doente culminam em piores desfechos clínicos. Nesse sentido, a hiperglicemia e o aumento do hormônio antidiurético (ADH) estão correlacionados com maior mortalidade no cenário de terapia intensiva. O ADH, também conhecido por vasopressina, está intrinsecamente relacionado à adaptação do organismo ao estresse, haja visto sua ação de concentração urinária para manutenção da volemia. O ADH é primariamente secretado por mudanças na osmolaridade plasmática ou na volemia, atuando de maneira central no balanço hídrico e na pressão arterial. A volatilidade da molécula de ADH, contudo, torna difícil a sua avaliação bioquímica. A copeptina é um glicopeptídeo secretado em quantidades equimolares com o ADH, de mais fácil mensuração, sendo utilizado para inferir indiretamente o nível sérico de ADH em cenários de pesquisa. Níveis elevados de copeptina estão associados com gravidade de doença e mortalidade. Além de sua secreção no processo de redução de volemia, a vasopressina influencia uma ampla variedade de funções do organismo, pela ação em seus diferentes receptores. Em razão disso, a copeptina está associada à hiperglicemia em doenças crônicas. Níveis elevados de vasopressina estão associados de forma independente a maior risco de diabetes mellitus na população em geral. O objetivo deste trabalho foi estudar se a relação que existe entre hiperglicemia e ADH na doença crônica também ocorre na doença aguda. Além disso, é parte do escopo deste trabalho ampliar o conhecimento sobre o metabolismo durante o estresse imposto pela doença crítica. |
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Henrique, Lilian RodriguesRech, Tatiana HelenaLeitão, Cristiane Bauermann2022-08-05T04:36:04Z2022http://hdl.handle.net/10183/246115001145617Alterações da homeostase ativam o eixo hipotálamo-hipófise e induzem a um estado hipercatabólico adaptativo. Conduto, estudos já demonstraram que as alterações metabólicas no indivíduo criticamente doente culminam em piores desfechos clínicos. Nesse sentido, a hiperglicemia e o aumento do hormônio antidiurético (ADH) estão correlacionados com maior mortalidade no cenário de terapia intensiva. O ADH, também conhecido por vasopressina, está intrinsecamente relacionado à adaptação do organismo ao estresse, haja visto sua ação de concentração urinária para manutenção da volemia. O ADH é primariamente secretado por mudanças na osmolaridade plasmática ou na volemia, atuando de maneira central no balanço hídrico e na pressão arterial. A volatilidade da molécula de ADH, contudo, torna difícil a sua avaliação bioquímica. A copeptina é um glicopeptídeo secretado em quantidades equimolares com o ADH, de mais fácil mensuração, sendo utilizado para inferir indiretamente o nível sérico de ADH em cenários de pesquisa. Níveis elevados de copeptina estão associados com gravidade de doença e mortalidade. Além de sua secreção no processo de redução de volemia, a vasopressina influencia uma ampla variedade de funções do organismo, pela ação em seus diferentes receptores. Em razão disso, a copeptina está associada à hiperglicemia em doenças crônicas. Níveis elevados de vasopressina estão associados de forma independente a maior risco de diabetes mellitus na população em geral. O objetivo deste trabalho foi estudar se a relação que existe entre hiperglicemia e ADH na doença crônica também ocorre na doença aguda. Além disso, é parte do escopo deste trabalho ampliar o conhecimento sobre o metabolismo durante o estresse imposto pela doença crítica.Changes in homeostasis activate the hypothalamic-pituitary axis and induce an adaptive hypercatabolic state. However, stress hormone hypersecretion is associated with worse outcomes in critically ill patients. In this sense, hyperglycemia and increased arginine-vasopressin (AVP) correlate with higher mortality in the intensive care setting. AVP, also known as antidiuretic hormone, is intrinsically related to acute response to stress, as it maintains blood volume by concentrating the urine. AVP is primarily activated by changes in plasma osmolarity or more than 10% reduction in blood volume, playing a central role in fluid balance and blood pressure. Reliable measurements of AVP are difficult and currently not available due to its volatility. Copeptin is a glycopeptide secreted in equimolar amounts with AVP and is easily determined biochemically, as it is highly stable. Therefore, copeptin is used in research as a surrogate for AVP secretion. Elevated copeptin levels are correlated with disease severity and mortality. In addition to its function in maintaining blood volume and arterial pressure, vasopressin influences a wide range of body functions through its action in different receptors. Copeptin is associated with hyperglycemia in chronic diseases and has been described as an independent risk predictor of diabetes mellitus. The aim of the present study was to investigate if the association of copeptin levels with glycemic parameters is present in acutely ill patients, as it occurs in chronic disease states, allowing a better understanding of stress-induced changes in metabolism during critical illness.application/pdfporGlicopeptídeosCuidados críticosGlicemiaVasopressinasCopeptinAntidiuretic hormoneHyperglycemiaAssociação dos níveis de copeptina com parâmetros glicêmicos em pacientes criticamente doentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicas: EndocrinologiaPorto Alegre, BR-RS2022mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001145617.pdf.txt001145617.pdf.txtExtracted Texttext/plain92176http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/246115/2/001145617.pdf.txt38581c010d928f07f75d58515496fe34MD52ORIGINAL001145617.pdfTexto completoapplication/pdf1794106http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/246115/1/001145617.pdf5ff86ff77c8d2744ae12c992f06f943cMD5110183/2461152023-10-18 03:33:04.390366oai:www.lume.ufrgs.br:10183/246115Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-10-18T06:33:04Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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