A conformação vulvar e a espessura placentária são indicativos de placentite ascendente na égua?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/24998 |
Resumo: | O presente trabalho objetivou verificar se a conformação vulvar e a espessura da união útero placentária (EUUP) são indicativos de placentite ascendente em éguas Puro Sangue de Corrida no final da gestação. Foram utilizadas 333 éguas Puro Sangue de Corrida, com idades que variaram de 3 a 28 anos. As éguas foram examinadas nos últimos 30 dias que antecederam a previsão de parto, para avaliação da condição corporal, análise da conformação vulvar, medida da espessura da união útero placentária (EUUP). Os parâmetros de conformação vulvar foram avaliados pelo comprimento vulvar efetivo e total (CE e CT), maior ângulo de inclinação (MA) da vulva, ângulo de inclinação até a comissura dorsal (A). O resultado CE x A forneceu o Índice Caslick (IC). Após o parto uma amostra da região da estrela cervical foi retirada para exame histopatológico do cório alantóide para diagnóstico de placentite.A condição corporal média das reprodutoras foi 4,1 (±0,6); o maior ângulo de inclinação (A) médio foi de 11,5º (±8,8); o ângulo até a comissura dorsal médio foi de 10,5º (±8,3), o comprimento vulvar efetivo (CE) médio foi de 2,3 cm (±1,6) e o comprimento vulvar total (CT) médio foi de 7,2 cm (±1,9); o Índice Caslick (IC) médio foi de 24,9 (±29,6). O modelo de equação logística utilizou como variável resposta o resultado do exame histopatológico da placenta, e como variáveis explicativas o comprimento efetivo e a espessura média da união útero placentária (EUUP) e suas interações, por terem P inferiores a 0,3. Não se observaram diferenças significativas entre os termos do modelo. Conclui-se que a conformação vulvar e a espessura da união útero placentária (EUUP) não são indicativos de placentite ascendente na égua Puro Sangue de Corrida no final da gestação. |
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Löf, Henrique KurtzMattos, Rodrigo Costa2010-08-07T04:20:17Z2010http://hdl.handle.net/10183/24998000749355O presente trabalho objetivou verificar se a conformação vulvar e a espessura da união útero placentária (EUUP) são indicativos de placentite ascendente em éguas Puro Sangue de Corrida no final da gestação. Foram utilizadas 333 éguas Puro Sangue de Corrida, com idades que variaram de 3 a 28 anos. As éguas foram examinadas nos últimos 30 dias que antecederam a previsão de parto, para avaliação da condição corporal, análise da conformação vulvar, medida da espessura da união útero placentária (EUUP). Os parâmetros de conformação vulvar foram avaliados pelo comprimento vulvar efetivo e total (CE e CT), maior ângulo de inclinação (MA) da vulva, ângulo de inclinação até a comissura dorsal (A). O resultado CE x A forneceu o Índice Caslick (IC). Após o parto uma amostra da região da estrela cervical foi retirada para exame histopatológico do cório alantóide para diagnóstico de placentite.A condição corporal média das reprodutoras foi 4,1 (±0,6); o maior ângulo de inclinação (A) médio foi de 11,5º (±8,8); o ângulo até a comissura dorsal médio foi de 10,5º (±8,3), o comprimento vulvar efetivo (CE) médio foi de 2,3 cm (±1,6) e o comprimento vulvar total (CT) médio foi de 7,2 cm (±1,9); o Índice Caslick (IC) médio foi de 24,9 (±29,6). O modelo de equação logística utilizou como variável resposta o resultado do exame histopatológico da placenta, e como variáveis explicativas o comprimento efetivo e a espessura média da união útero placentária (EUUP) e suas interações, por terem P inferiores a 0,3. Não se observaram diferenças significativas entre os termos do modelo. Conclui-se que a conformação vulvar e a espessura da união útero placentária (EUUP) não são indicativos de placentite ascendente na égua Puro Sangue de Corrida no final da gestação.The present study aims to verify if the combined thickness of the uterus and placenta (CTUP) and vulvar conformation are indicative of ascending placentitis on thoroughbred broodmares in the end of gestation. 333 thoroughbred broodmares, with ages between 3 and 28 years old were used. The broodmares were examined 30 days prior to the expected birth date for evaluation of body condition, vulvar conformation, CTUP. The parameters of vulvar conformation were evaluated by its total length and effective length (TL and EL), vulva greater declination angle, declination angle until dorsal commmisure (A). A Caslick Index (IC) was obtained upon A x CE measurements factor (IC). A sample of the cervical star region was taken after the birth for histopathological exam of the allantochorion for placentitis diagnosis. The average body condition of the broodmares was 4,1 (±0,6); average (A) was 11,5º (±8,8); average angle until dorsal commmisure was 10,5º (±8,3), the average effective length (CE) was 2,3 cm (±1,6) and the vulvar average total length (CT) was 7,2 cm (±1,9); the average Caslick Index (IC) was 24,9 (±29,6). The model of logistic equation used as explanation variable the result of the placenta histopathological exam, and as answer variables the effective length and CTUP, and its interactions, by having P lower than 0,3. No significant differences were observed between the terms of the model. It was concluded that vulvar conformation and thickness of the uterus and placenta (CTUP) are not indicatives of ascending placentitis on the thoroughbred broodmares in the end of gestation.application/pdfporReproducao animal : EquinosPlacentiteSanidade animalBroodmarePlacentitisVulvar conformationCTUPA conformação vulvar e a espessura placentária são indicativos de placentite ascendente na égua?The vulvar conformation and the combined thickness of the uterus and placenta (CTUP) are indicatives of ascending placentitis? info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasPorto Alegre, BR-RS2010mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000749355.pdf000749355.pdfTexto completoapplication/pdf158353http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/24998/1/000749355.pdf494e6cd41cbd5df0c9c66ee2c2bdf232MD51TEXT000749355.pdf.txt000749355.pdf.txtExtracted Texttext/plain56230http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/24998/2/000749355.pdf.txtdeb70753042d90d12ca2912f148002c5MD52THUMBNAIL000749355.pdf.jpg000749355.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg980http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/24998/3/000749355.pdf.jpgcb73fb58a6ceb60d3a2ac57dff7811adMD5310183/249982018-10-18 07:32:55.479oai:www.lume.ufrgs.br:10183/24998Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-18T10:32:55Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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