Viabilidade de embriões bovinos produzidos in vitro expostos à alta pressão gasosa no estádio de mórula (D5) e submetidos à criopreservação no estádio de blastocisto (D7)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Camila Rodrigues de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/248481
Resumo: A indução de estresse subletal em embriões mamíferos tem sido relacionada com uma maior resistência embrionária ao processo de criopreservação. A alta pressão gasosa (HGP) é uma alternativa que vem sendo estudada como um agente estressante capaz de desencadear esta resposta. Os objetivos do primeiro experimento foram determinar a sobrevivência de mórulas bovinas PIV expostas à HGP de 27,6 MPa por 120 min. no D5 do CIV e avaliar o efeito da HGP sobre a cinética do desenvolvimento embrionário ao estádio de blastocisto eclodido. O objetivo segundo experimento foi determinar a viabilidade pós criopreservação de blastocistos PIV (D7) expostos à HGP de 27,6 MPa por 120 min. no estádio de mórula (D5). No primeiro experimento, a taxa média de clivagem foi de 67,70% e a taxa média de desenvolvimento embrionário ao estádio de mórula (grau I) de 28,80%. Não foi observada diferença significativa (P>0.05) na sobrevivência embrionária expressa pela taxa de blastocisto (D7) (blastocisto/mórula), com 55,37% no grupo submetido à pressão e 56,25% no grupo controle. A cinética de desenvolvimento embrionário determinada no D7 (blastocisto expandido) do CIV foi reduzida no grupo exposto à pressão, quando comparada aos embriões do grupo controle (31,07 % vs. 55,56%). Por outro lado, não houve diferença na cinética do desenvolvimento embrionário quando se determinou as taxas de eclosão dos blastocistos dos grupos experimentais, controle e HGP, respectivamente, no D8 (19,44% vs. 10,68%), D9 (52,78% vs. 53,40%) e D10 (63,89% vs. 60,19%). No experimento 2, a taxa média de clivagem foi de 73,08% e a taxa média de desenvolvimento embrionário ao estádio de mórula (grau I) de 28,10%. As taxas de desenvolvimento das mórulas ao estádio de blastocisto foram semelhantes entre os grupos submetido à HGP e o controle (65,03% vs. 73,38%, respectivamente). Após a criopreservação não foram observadas diferenças entre as taxas de re-expansão dos embriões expostos à HGP e os do grupo controle (60,70% vs. 52,80 %), revelando também as taxas de eclosão dos blastocistos dos grupos pressão e controle números semelhantes, respectivamente: D8 (21,0 % vs 21,28%), D9 (28,0% vs. 30,85%) e D10 (29,0% vs. 32,98%). Os resultados dos experimentos realizados permitiram determinar que a exposição de mórulas D5 à 27,6 de HGP por 120 min., não alterou a viabilidade embrionária em alcançar o estádio de blastocisto (D7) e também não alterou a capacidade de eclosão dos blastocistos pós criopreservação.
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Não foi observada diferença significativa (P>0.05) na sobrevivência embrionária expressa pela taxa de blastocisto (D7) (blastocisto/mórula), com 55,37% no grupo submetido à pressão e 56,25% no grupo controle. A cinética de desenvolvimento embrionário determinada no D7 (blastocisto expandido) do CIV foi reduzida no grupo exposto à pressão, quando comparada aos embriões do grupo controle (31,07 % vs. 55,56%). Por outro lado, não houve diferença na cinética do desenvolvimento embrionário quando se determinou as taxas de eclosão dos blastocistos dos grupos experimentais, controle e HGP, respectivamente, no D8 (19,44% vs. 10,68%), D9 (52,78% vs. 53,40%) e D10 (63,89% vs. 60,19%). No experimento 2, a taxa média de clivagem foi de 73,08% e a taxa média de desenvolvimento embrionário ao estádio de mórula (grau I) de 28,10%. As taxas de desenvolvimento das mórulas ao estádio de blastocisto foram semelhantes entre os grupos submetido à HGP e o controle (65,03% vs. 73,38%, respectivamente). Após a criopreservação não foram observadas diferenças entre as taxas de re-expansão dos embriões expostos à HGP e os do grupo controle (60,70% vs. 52,80 %), revelando também as taxas de eclosão dos blastocistos dos grupos pressão e controle números semelhantes, respectivamente: D8 (21,0 % vs 21,28%), D9 (28,0% vs. 30,85%) e D10 (29,0% vs. 32,98%). Os resultados dos experimentos realizados permitiram determinar que a exposição de mórulas D5 à 27,6 de HGP por 120 min., não alterou a viabilidade embrionária em alcançar o estádio de blastocisto (D7) e também não alterou a capacidade de eclosão dos blastocistos pós criopreservação.Previous embryo sublethal stress exposure is related to a greater embryonic resistance during cryopreservation process. High Gaseous Pressure (HGP) is an alternative that we are looking as a stress agent capable to induce this embryonic response. The objectives of the first experiment were to determine the survival of bovine PIV morula (D5) exposed to HGP (27.6 MPa / 120 min.) and evaluate the kinetics of the embryonic development to the hatching blastocyst stage. In a second experiment the blastocyst viability after cryopreservation was determined. The embryos produced during the first experiment showed 67.70% cleavage rate and 28.8% from then developed to the morula (grade 1) stage. The development to the blastocyst stage was similar among the stressed and not stressed morulae, respectively, 55.37 vs. 56.25. The cell cycle velocity after stress to achieve on D7 the blastocyst expanded stage was higher in the embryos of the control group (55.56 % vs. 31.07%). On the other hand the embryo development kinetics were similar among not stressed and stressed morulae when we look at the blastocyst hatching rates at D8 (19.44% vs. 10.68%), D9 (52.78% vs. 53.40%) and D10 (63.89% vs. 60.19%). The cleavage rate observed in experiment 2 was 73.08% and embryo development rate to the morula stage was 28.10%. The morula development to blastocyst stage were similar among the embryos from the experimental groups, stressed vs. not stressed, respectively, 65.03% vs. 73.38%. After cryopreservation no differences were observed between the re-expansion rates of the embryos exposed to HGP and those of the control group (60.7% vs. 52.8%). Also similar hatching blastocyst rates were observed among the stressed and not stressed embryos on D8 (21.0% vs. 21.28%), D9 (28.0% vs. 30.85%) and D10 (29.0% vs. 32.98%). The results of the experiments showed that the exposure of D5 morula to 27.6 of HGP for 2 h did not alter the embryo viability to reach the blastocyst stage (D7) and also did not alter the blastocyst viability after cryopreservation.application/pdfporAlta pressão gasosaDesenvolvimento embrionárioCriopreservaçãoSobrevivênciaBovinosHigh gaseous pressureIn vitro embryo productionMorulaSublethal stressKineticsCryopreservationViabilidade de embriões bovinos produzidos in vitro expostos à alta pressão gasosa no estádio de mórula (D5) e submetidos à criopreservação no estádio de blastocisto (D7)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasPorto Alegre, BR-RS2019mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001092738.pdf.txt001092738.pdf.txtExtracted Texttext/plain116806http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/248481/2/001092738.pdf.txtdbfa18a4819a7c5ce70e0411fe73108eMD52ORIGINAL001092738.pdfTexto completoapplication/pdf1009690http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/248481/1/001092738.pdf74c2282f86282dab80f84d60789c5437MD5110183/2484812022-09-04 04:50:33.699592oai:www.lume.ufrgs.br:10183/248481Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-09-04T07:50:33Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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