Efeitos de dois modelos de treinamento de força realizados em diferentes meios sobre parâmetros neuromusculares de mulheres jovens destreinadas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/279633 |
Resumo: | Treinamentos realizados no meio aquático parecem ser uma ótima opção para a melhora de diversas capacidades físicas. Dentro deste contexto, sabe-se que é possível adquirir aumento de força muscular quando realizado um treinamento de força no meio aquático. No entanto, ainda não foi comparado um treinamento de força realizado no meio terrestre com um treinamento de força realizado no meio aquático. Assim, o objetivo do estudo foi comparar dois modelos de treinamento de força realizados em meio aquático (TFA) e em meio terrestre (TFT) em variáveis neuromusculares de mulheres jovens. O treinamento foi realizado durante 12 semanas com duas sessões semanais. As seguintes avaliações foram realizadas: testes de uma repetição máxima (1RM) e de resistência muscular localizada (RML) de extensores de joelho e de flexores de cotovelos; altura de salto, taxa de produção de força, pico de potência de membros inferiores, através dos saltos squat jump (SJ) e countermovement jump (CMJ). Todas as avaliações foram realizadas anteriormente ao treinamento, após 8 e 12 semanas de treinamento. A força dinâmica máxima apresentou incremento do pré para pós-12 semanas de treinamento tanto na extensão de joelhos como na flexão de cotovelos sem diferença entre os grupos. A resistência muscular localizada de extensão de joelhos apresentou aumento do prépara pós-8 semanas da mesma forma que a resistência muscular localizada de flexão de cotovelos. No entanto, não foi encontrado aumento significativo do pós-8 para o pós-12 semanas na extensão de joelhos nem na flexão de cotovelos em ambos os grupos. Já nas variáveis de altura de salto, taxa de produção de força e pico de potência não foi encontrado diferença significativa entre os grupos e entre os diferentes tempos. Dessa forma, conclui-se que os dois programas de treinamento de força, aquático e terrestre, são capazes de promover aumentos semelhantes na força dinâmica máxima e na resistência muscular localizada de mulheres jovens. Ainda, os dois treinamentos não apresentaram aumentos significativos nas demais variáveis neuromusculares. Como aplicação prática, podemos recomendar a realização 7 de um treinamento de força no meio aquático como uma alternativa para aumentar os níveis de força e de resistência muscular localizada de mulheres jovens destreinadas. |
id |
URGS_e5b2d161a2b9e0bf193499028b7651f2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/279633 |
network_acronym_str |
URGS |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
repository_id_str |
1853 |
spelling |
Barroso, Bruna MachadoKruel, Luiz Fernando Martins2024-10-03T06:54:10Z2023http://hdl.handle.net/10183/279633001211761Treinamentos realizados no meio aquático parecem ser uma ótima opção para a melhora de diversas capacidades físicas. Dentro deste contexto, sabe-se que é possível adquirir aumento de força muscular quando realizado um treinamento de força no meio aquático. No entanto, ainda não foi comparado um treinamento de força realizado no meio terrestre com um treinamento de força realizado no meio aquático. Assim, o objetivo do estudo foi comparar dois modelos de treinamento de força realizados em meio aquático (TFA) e em meio terrestre (TFT) em variáveis neuromusculares de mulheres jovens. O treinamento foi realizado durante 12 semanas com duas sessões semanais. As seguintes avaliações foram realizadas: testes de uma repetição máxima (1RM) e de resistência muscular localizada (RML) de extensores de joelho e de flexores de cotovelos; altura de salto, taxa de produção de força, pico de potência de membros inferiores, através dos saltos squat jump (SJ) e countermovement jump (CMJ). Todas as avaliações foram realizadas anteriormente ao treinamento, após 8 e 12 semanas de treinamento. A força dinâmica máxima apresentou incremento do pré para pós-12 semanas de treinamento tanto na extensão de joelhos como na flexão de cotovelos sem diferença entre os grupos. A resistência muscular localizada de extensão de joelhos apresentou aumento do prépara pós-8 semanas da mesma forma que a resistência muscular localizada de flexão de cotovelos. No entanto, não foi encontrado aumento significativo do pós-8 para o pós-12 semanas na extensão de joelhos nem na flexão de cotovelos em ambos os grupos. Já nas variáveis de altura de salto, taxa de produção de força e pico de potência não foi encontrado diferença significativa entre os grupos e entre os diferentes tempos. Dessa forma, conclui-se que os dois programas de treinamento de força, aquático e terrestre, são capazes de promover aumentos semelhantes na força dinâmica máxima e na resistência muscular localizada de mulheres jovens. Ainda, os dois treinamentos não apresentaram aumentos significativos nas demais variáveis neuromusculares. Como aplicação prática, podemos recomendar a realização 7 de um treinamento de força no meio aquático como uma alternativa para aumentar os níveis de força e de resistência muscular localizada de mulheres jovens destreinadas.Training carried out in the aquatic environment seems to be a great option for improving different physical abilities. Within this context, it is known that it is possible to acquire an increase in muscle strength when strength training is performed in the aquatic environment. However, a strength training carried out in the land environment with a strength training carried out in the aquatic environment has not yet been compared. Thus, the aim of the study was to compare two models of strength training performed in an aquatic environment (TFA) and on land environment (TFT) in neuromuscular variables of young women. The training was carried out for 12 weeks with two weekly sessions. The following evaluations were performed: tests of one repetition maximum (1RM) and localized muscular resistance (LMR) of knee extensors and elbow flexors; jump height, force production rate, power peak of lower limbs, through squat jump (SJ) and countermovement jump (CMJ) jumps. All assessments were performed prior to training, after 8 and 12 weeks of training. Maximum dynamic strength increased from pre- to post-12 weeks of training both in knee extension and in elbow flexion with no difference between groups. The localized muscular resistance of knee extension increased from pre- to post-8 weeks, as well as localized muscular resistance of elbow flexion. However, no significant increase was found from post-8 to post-12 weeks in knee extension or elbow flexion in either group. As for the jump height, force production rate and peak power variables, no significant difference was found between groups and between different times. Thus, it is concluded that the two strength training programs, aquatic and terrestrial, are able to promote similar increases in maximum dynamic strength and localized muscular resistance in young women. Still, the two trainings did not present significant increases in the other neuromuscular variables. As a practical application, we can recommend carrying out strength training in the aquatic environment as an alternative to increase strength levels and localized muscular endurance in untrained young women.application/pdfporExercícios aquáticosTreinamento de forçaForça muscularEfeitos de dois modelos de treinamento de força realizados em diferentes meios sobre parâmetros neuromusculares de mulheres jovens destreinadasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação Física, Fisioterapia e DançaPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento HumanoPorto Alegre, BR-RS2023.doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001211761.pdf.txt001211761.pdf.txtExtracted Texttext/plain220468http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/279633/2/001211761.pdf.txt0a726ea6d2a4735166bda3081fe8712bMD52ORIGINAL001211761.pdfTexto completoapplication/pdf977359http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/279633/1/001211761.pdf82efa3485bc608524ea7362d45a007b7MD5110183/2796332024-10-04 06:44:12.081616oai:www.lume.ufrgs.br:10183/279633Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-10-04T09:44:12Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Efeitos de dois modelos de treinamento de força realizados em diferentes meios sobre parâmetros neuromusculares de mulheres jovens destreinadas |
title |
Efeitos de dois modelos de treinamento de força realizados em diferentes meios sobre parâmetros neuromusculares de mulheres jovens destreinadas |
spellingShingle |
Efeitos de dois modelos de treinamento de força realizados em diferentes meios sobre parâmetros neuromusculares de mulheres jovens destreinadas Barroso, Bruna Machado Exercícios aquáticos Treinamento de força Força muscular |
title_short |
Efeitos de dois modelos de treinamento de força realizados em diferentes meios sobre parâmetros neuromusculares de mulheres jovens destreinadas |
title_full |
Efeitos de dois modelos de treinamento de força realizados em diferentes meios sobre parâmetros neuromusculares de mulheres jovens destreinadas |
title_fullStr |
Efeitos de dois modelos de treinamento de força realizados em diferentes meios sobre parâmetros neuromusculares de mulheres jovens destreinadas |
title_full_unstemmed |
Efeitos de dois modelos de treinamento de força realizados em diferentes meios sobre parâmetros neuromusculares de mulheres jovens destreinadas |
title_sort |
Efeitos de dois modelos de treinamento de força realizados em diferentes meios sobre parâmetros neuromusculares de mulheres jovens destreinadas |
author |
Barroso, Bruna Machado |
author_facet |
Barroso, Bruna Machado |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Barroso, Bruna Machado |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Kruel, Luiz Fernando Martins |
contributor_str_mv |
Kruel, Luiz Fernando Martins |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Exercícios aquáticos Treinamento de força Força muscular |
topic |
Exercícios aquáticos Treinamento de força Força muscular |
description |
Treinamentos realizados no meio aquático parecem ser uma ótima opção para a melhora de diversas capacidades físicas. Dentro deste contexto, sabe-se que é possível adquirir aumento de força muscular quando realizado um treinamento de força no meio aquático. No entanto, ainda não foi comparado um treinamento de força realizado no meio terrestre com um treinamento de força realizado no meio aquático. Assim, o objetivo do estudo foi comparar dois modelos de treinamento de força realizados em meio aquático (TFA) e em meio terrestre (TFT) em variáveis neuromusculares de mulheres jovens. O treinamento foi realizado durante 12 semanas com duas sessões semanais. As seguintes avaliações foram realizadas: testes de uma repetição máxima (1RM) e de resistência muscular localizada (RML) de extensores de joelho e de flexores de cotovelos; altura de salto, taxa de produção de força, pico de potência de membros inferiores, através dos saltos squat jump (SJ) e countermovement jump (CMJ). Todas as avaliações foram realizadas anteriormente ao treinamento, após 8 e 12 semanas de treinamento. A força dinâmica máxima apresentou incremento do pré para pós-12 semanas de treinamento tanto na extensão de joelhos como na flexão de cotovelos sem diferença entre os grupos. A resistência muscular localizada de extensão de joelhos apresentou aumento do prépara pós-8 semanas da mesma forma que a resistência muscular localizada de flexão de cotovelos. No entanto, não foi encontrado aumento significativo do pós-8 para o pós-12 semanas na extensão de joelhos nem na flexão de cotovelos em ambos os grupos. Já nas variáveis de altura de salto, taxa de produção de força e pico de potência não foi encontrado diferença significativa entre os grupos e entre os diferentes tempos. Dessa forma, conclui-se que os dois programas de treinamento de força, aquático e terrestre, são capazes de promover aumentos semelhantes na força dinâmica máxima e na resistência muscular localizada de mulheres jovens. Ainda, os dois treinamentos não apresentaram aumentos significativos nas demais variáveis neuromusculares. Como aplicação prática, podemos recomendar a realização 7 de um treinamento de força no meio aquático como uma alternativa para aumentar os níveis de força e de resistência muscular localizada de mulheres jovens destreinadas. |
publishDate |
2023 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2024-10-03T06:54:10Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/279633 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
001211761 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/279633 |
identifier_str_mv |
001211761 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/279633/2/001211761.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/279633/1/001211761.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
0a726ea6d2a4735166bda3081fe8712b 82efa3485bc608524ea7362d45a007b7 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br |
_version_ |
1816736723903709184 |