Percepção da doença e de risco e autocuidado para a detecção precoce do câncer de mama no contexto da saúde pública

• Autor(a) principal: Seabra, Carolina Ribeiro
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
• Texto Completo: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10175
• topic: ACCNPQ::Ciências Humanas::Psicologia; Câncer de mama; Detecção precoce; Percepção da doença; Autorregulação; Psico-oncologia; Breast cancer; Early detection; Illness perception; Self-regulation; Psycho-oncology

A presente dissertação está composta por dois artigos resultantes de pesquisa teórica e empírica sobre os aspectos psicológicos e comportamentais que poderão contribuir para a prevenção e detecção precoce do câncer de mama. O primeiro estudo (Seção I) corresponde a um artigo de revisão sistemática intitulado “Modelo de Autorregulação em Saúde e câncer de mama: uma revisão sistemática de literatura”. Neste estudo, foram encontrados 12 artigos internacionais publicados nos últimos dez anos. Os estudos revelaram que uma percepção desajustada sobre a doença pode ocasionar alterações psicológicas tais como: ansiedade, depressão e distress. O segundo artigo intitulado “Percepção da doença e de risco e autocuidado para a detecção precoce do câncer de mama” (Seção II) apresenta e discute os resultados da investigação sobre a percepção do câncer de mama em mulheres saudáveis e suas implicações para o autocuidado e prevenção. A amostra foi composta de 211 mulheres acima de 40 anos e sem histórico pessoal de câncer de mama. Observou-se que existe relação entre a percepção de risco, da doença e autocuidado em mulheres saudáveis. Os resultados indicaram que as mulheres mais escolarizadas e mais jovens apresentaram percepção da doença e de risco ajustadas. Mulheres sem histórico familiar percebiam o CM com um curso mais cíclico e acreditavam que compreendiam mais a doença. Em conjunto, os resultados dos dois artigos revelam que aspectos psicológicos, sintomatologia, idade, escolaridade e histórico familiar devem ser considerados no delineamento de campanhas de detecção precoce do CM.