Da insurgência negra ao escravismo tardio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Clovis
Data de Publicação: 1987
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Estudos Econômicos (São Paulo)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/ee/article/view/157407
Resumo: O autor enfoca as lutas dos escravos, a insurgência negra no contexto de um modo de produção escravita que ele divide em duas fases: o escravismo pleno e o escravismo tardio. Mostra como na primeira fase os escravos lutavam sozinhos por objetivos próprios e na segunda, em consequência de uma modernização sem mudança na estrutura da sociedade, com vários níveis dominados pelo capitalismo internacional isto veio a influir também no nível de luta dos escravos brasileiros e substituíram o radicalismo da primeira fase por uma simples resistência passiva. A mesma estratégia foi adotada pela classe senhorial e isto determinou a forma compromissada e inconclusa da Abolição no Brasil.
id USP-14_b017c2a25068e04220e69164c9918481
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/157407
network_acronym_str USP-14
network_name_str Estudos Econômicos (São Paulo)
repository_id_str
spelling Da insurgência negra ao escravismo tardioO autor enfoca as lutas dos escravos, a insurgência negra no contexto de um modo de produção escravita que ele divide em duas fases: o escravismo pleno e o escravismo tardio. Mostra como na primeira fase os escravos lutavam sozinhos por objetivos próprios e na segunda, em consequência de uma modernização sem mudança na estrutura da sociedade, com vários níveis dominados pelo capitalismo internacional isto veio a influir também no nível de luta dos escravos brasileiros e substituíram o radicalismo da primeira fase por uma simples resistência passiva. A mesma estratégia foi adotada pela classe senhorial e isto determinou a forma compromissada e inconclusa da Abolição no Brasil.The author discusses the slaves fights, the negro insurgency in it's own slavery mode of production which he divides in two fases: the full slavery and the slow slavery. He shows who, in the first fase, the slaves fight alone for their own objectives, because of a modernization whithout changes in the society structure and with several levels dominated by the international capitalism, its makes the brazilian slaves to substitute the radicalism of the first fase for a simple passive resistance. The same strategy was used by the slavery's Lords and this decides the compromited and inconclusive form of the slavery's abolition in Brazil.Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade1987-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/157407Estudos Econômicos (São Paulo); v. 17 n. Especial (1987): O Protesto Escravo I; 37-591980-53570101-4161reponame:Estudos Econômicos (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/157407/152767Copyright (c) 1987 Clovis Mourahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMoura, Clovis2021-08-23T15:08:23Zoai:revistas.usp.br:article/157407Revistahttps://www.revistas.usp.br/eePUBhttps://www.revistas.usp.br/ee/oaiestudoseconomicos@usp.br||aldrighi@usp.br1980-53570101-4161opendoar:2021-08-23T15:08:23Estudos Econômicos (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Da insurgência negra ao escravismo tardio
title Da insurgência negra ao escravismo tardio
spellingShingle Da insurgência negra ao escravismo tardio
Moura, Clovis
title_short Da insurgência negra ao escravismo tardio
title_full Da insurgência negra ao escravismo tardio
title_fullStr Da insurgência negra ao escravismo tardio
title_full_unstemmed Da insurgência negra ao escravismo tardio
title_sort Da insurgência negra ao escravismo tardio
author Moura, Clovis
author_facet Moura, Clovis
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Moura, Clovis
description O autor enfoca as lutas dos escravos, a insurgência negra no contexto de um modo de produção escravita que ele divide em duas fases: o escravismo pleno e o escravismo tardio. Mostra como na primeira fase os escravos lutavam sozinhos por objetivos próprios e na segunda, em consequência de uma modernização sem mudança na estrutura da sociedade, com vários níveis dominados pelo capitalismo internacional isto veio a influir também no nível de luta dos escravos brasileiros e substituíram o radicalismo da primeira fase por uma simples resistência passiva. A mesma estratégia foi adotada pela classe senhorial e isto determinou a forma compromissada e inconclusa da Abolição no Brasil.
publishDate 1987
dc.date.none.fl_str_mv 1987-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/ee/article/view/157407
url https://www.revistas.usp.br/ee/article/view/157407
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/ee/article/view/157407/152767
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 1987 Clovis Moura
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 1987 Clovis Moura
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
dc.source.none.fl_str_mv Estudos Econômicos (São Paulo); v. 17 n. Especial (1987): O Protesto Escravo I; 37-59
1980-5357
0101-4161
reponame:Estudos Econômicos (São Paulo)
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Estudos Econômicos (São Paulo)
collection Estudos Econômicos (São Paulo)
repository.name.fl_str_mv Estudos Econômicos (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv estudoseconomicos@usp.br||aldrighi@usp.br
_version_ 1787713828622958592